segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nota da DORAL de 8 Junho de 2011


Direcção da Organização Regional do Algarve

                                                                                                 
I
Eleição de deputado pela CDU: vitória dos trabalhadores e do povo do Algarve
A eleição de um deputado do PCP pelo Algarve, no âmbito da CDU, cerca de 20 anos depois da sua perda, constitui uma vitória dos trabalhadores e do povo do Algarve e, simultaneamente, uma vitória da persistência, da dedicação e da coerência. Esta é a vitória de um grande colectivo persistente, empenhado e consciente da natureza da luta que trava.                                                                                                                  
A DORAL chama a atenção para a forma ardilosa como alguma comunicação social e comentadores tratam o resultado da CDU procurando minimiza-lo, nomeadamente atribuindo a eleição ao aumento do número de deputados pelo círculo do Algarve quando, de facto, a eleição teria acontecido mesmo sem o aumento do seu número. 
A eleição de um deputado do PCP pelo Algarve, no âmbito da CDU, e o reforço da votação e da percentagem da CDU, contendo em si um elemento de reconhecimento da sua persistente intervenção, significa, sobretudo, um reforço da responsabilidade do PCP e da sua acção.
A DORAL congratula-se com a decisão do Tribunal Constitucional de obrigar Macário Correia e o Presidente da Junta de Freguesia de Montenegro ao cumprimento da lei, no que respeita à constituição das mesas de voto, no quadro de um recurso apresentado pela CDU, tornando claro que os comportamentos despóticos não são admissíveis.
A DORAL do PCP saúda o empenhamento dos militantes comunistas, bem como de muitos outros democratas sem filiação partidária que encontram no espaço da CDU campo para a sua intervenção na luta por Um Novo Rumo para o Algarve e o país, e a construção de uma política patriótica e de esquerda.


II
Situação social do Algarve e do país exige a intensificação do esclarecimento e da luta
Conforme temos vindo a afirmar, as medidas da Troika não resolverão nenhum problema de Portugal e dos portugueses. Desde 5 de Abril que dizemos, ao contrário de outros, que é necessário renegociar a divida. Hoje mais vozes, muitas delas insuspeitas, dizem que isso é inevitável.
A renegociação da divida, mais cedo do que tarde, é o caminho para assegurar capacidade de desenvolvimento económico e impedir que sejam mais nefastos os efeitos da aplicação do programa da Troika. Assiste-se, entretanto, a um frenesim para iniciar a consumação do conteúdo desse programa, mesmo em aspectos que colidem com a Constituição da República.
Neste sentido, a luta contra a política de direita terá de continuar e vai continuar!
Terá de continuar com grandes e pequenas lutas. Lutas contra as portagens na Via do Infante; contra o desemprego crescente; contra a extinção de freguesias e municípios;; contra a facilitação dos despedimentos; contra novas medidas de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais; contra os salários em atraso; contra mudanças da lei eleitoral a favor dos interesses do PS e do PSD; contra as privatizações e as alterações à Constituição da República.

III
Avante! por um PCP mais forte
A DORAL coloca a todas as organizações a necessidade de procederem à efectivação de plenários de militantes, ao contacto com muitos amigos do Partido, ao tratamento de problemas concretos dos trabalhadores e das populações, dinamizando os diferentes organismos partidários. Particular atenção deve merecer o recrutamento de mais militantes para o Partido e a afirmação do seu projecto, valores e propostas.
A realização da Festa do Avante! em Setembro próximo, e o trabalho preparatório que lhe está subjacente, deve desde já merecer atenção, nomeadamente no que respeita à venda da EP! e a iniciativas de promoção e divulgação da Festa.
A DORAL do PCP reafirma que continuará a nortear a sua acção e intervenção no sentido de estar cada vez mais perto dos trabalhadores, dos seus problemas e aspirações, cada vez mais perto dos problemas das populações, dando voz às suas legítimas reivindicações.



8 de Junho de 2011                            A DORAL do PCP

1 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

A margem sul é um dos clarissimos exemplos onde se podem - aliás, devem - extinguir Municípios. Nada justifica que a península de Setúbal esteja repartida por 9 (nove!) concelhos.

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