Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Beja,
Espectáculo musical comemorativo
do Centenário de Álvaro Cunhal -
-Reforma Agrária, Terra, Luta, Arte e Futuro-
Sábado 15 de Junho de 2013
"Vivemos hoje um dia grande nas iniciativas comemorativas do centenário no Alentejo"
As nossas primeiras palavras são para expressar, em nome do Partido
Comunista Português, a nossa gratidão à Comissão promotora das
iniciativas Álvaro Cunhal, Alentejo, Terra, Luta, Arte e Futuro,
integradas nas comemorações do seu centenário e manifestar a imensa
alegria de ver reunidas nesta homenagem um significativo conjunto de
instituições, em particular a Casa do Alentejo, a Associação Povo
Alentejano, a Cooperativa Cultural Alentejana, mas também importantes
estruturas autárquicas e sindicais desta vasta Região.
Manifestar o nosso agradecimento aos artistas e a todos os que garantem o espectáculo musical que em breve se iniciará e que, estamos certos, se traduzirá não apenas num momento de prazer, mas também de comunhão e exaltação colectiva dos nossos poetas e dos nossos cantores que se identificam com a luta do seu povo e se revêem nos solidários valores de Abril!
Agradecer a todos os presentes nesta Casa da Cultura de Beja, cuja participação engrandece e amplia a dimensão humana e popular das comemorações do Centenário do nascimento de Álvaro Cunhal.
Vivemos hoje um dia grande nas iniciativas comemorativas do centenário no Alentejo.
Vivemos já esse momento magnífico que foi o desfile de Grupos Corais Alentejanos que nos trouxeram a arte do “Cante” que o trabalho, a vivência colectiva e a lonjura dos caminhos moldaram e que foi, em si, uma expressiva homenagem a quem, como Álvaro Cunhal, tanto se ligou e viveu os problemas da terra e dos que à falta dela viveram vidas de exploração, opressão e miséria. Essa arte que é marca de água de uma identidade cultural, construída por um proletariado agrícola sedento de liberdade e justiça, que se revela cantando em colectivo e, hoje, é património de todo um povo.
Colectivo, esta palavra tão natural no cante, como para nós comunistas e que, em Álvaro Cunhal, nos remete para a dimensão do homem político e dirigente do PCP, construtor de um Partido concebido, exactamente, como um grande colectivo, activo e participante para servir os trabalhadores, o povo e o país.
Partido que, como nunca nos cansaremos de afirmar, não seria o que é, com as suas características e identidade, sem o contributo de Álvaro Cunhal, nem Álvaro Cunhal seria o que foi sem este Partido Comunista Português.
Aqui também ficou patente a Exposição evocativa “Álvaro Cunhal e o Alentejo”. Uma exposição que mostra o percurso do revolucionário corajoso e íntegro que foi Álvaro Cunhal, comunista de toda a vida, na sua relação com esta terra alentejana e as suas gentes. Uma terra que sentia e amava como se fosse a sua e porque suas eram também as mais profundas aspirações de libertação e vida digna de um povo de coragem, trabalho e luta, resistente como o aço, que nunca cedeu perante a besta fascista!
Dessa luta de onde emerge, com uma força e simbolismo singulares a figura e o exemplo de Catarina Eufémia que dão força à luta que hoje travamos contra as injustiças e as desigualdades!
A vida, o pensamento e a luta de Álvaro Cunhal justificam a homenagem que lhe prestamos.
Personalidade fascinante e maior da nossa história contemporânea, homem de invulgar inteligência, de firmes convicções, inteireza de carácter, Álvaro Cunhal, foi um político de acção e autor de uma obra notável que se afirmou como uma referência na luta pela liberdade, a democracia, a emancipação social e humana no nosso país e no mundo.
Dirigente político experimentado e perseverante, estudioso e conhecedor da realidade portuguesa e das relações internacionais, Álvaro Cunhal, dedicou toda a sua vida à solução dos problemas da sociedade portuguesa e à concretização de um projecto de desenvolvimento ao serviço do país e do povo, por uma sociedade nova e pela independência nacional.
Isso vê-se em toda a sua extensa e diversificada obra e em toda a sua acção e intervenção política, partidária e institucional, e na capacidade que Álvaro Cunhal revela de olhar ao mesmo tempo para o passado e para o futuro, tendo sempre a realidade do presente e a ideia que o futuro se constrói com a luta de hoje.
Essa capacidade de olhar para o passado para a profundidade da história, como Álvaro Cunhal o fez em “A luta de Classes em Portugal nos fins da Idade Média” e onde encontra e mostra nesse combate decisivo para a nossa independência como povo, o heróico proletariado rural do Alentejo, tomando o partido pelo progresso, contra a aristocracia agrária e feudal, travando essa luta que é secular pela terra e pela justiça social. Esse olhar que encontramos também na “Contribuição para o Estudo da Questão Agrária”, onde está a mesma preocupação de denunciar o papel do latifúndio como obstáculo ao progresso, ao desenvolvimento da agricultura e ao melhoramento das condições de vida do povo.
A mesma capacidade para olhar e projectar o futuro como o fez em “Rumo à Vitória” essa obra notável onde se define o Programa para a “Revolução Democrática e Nacional” e se traçam os caminhos para a sua realização. Caminhos que passaram pela multiplicação e generalização da luta. Dessa luta que o proletariado rural do Alentejo vinha travando e que o conduziu à vitória na conquista das 8 horas de trabalho.
Uma obra notável que, inquestionavelmente, criou condições para a Revolução de Abril, a sua defesa e consolidação, e para as profundas transformações revolucionárias operadas na sociedade portuguesa.
Transformações que se traduziram em importantes conquistas dos trabalhadores e do povo português, em defesa das quais Álvaro Cunhal dedicou o melhor do seu saber, da sua experiência e da sua intervenção.
Transformações onde se destacava a Reforma Agrária, esse processo original, conduzido pelo proletariado agrícola alentejano e ribatejano, que nasceu do povo e da imaginação criadora dos trabalhadores e que a Revolução Democrática e Nacional assumia como um dos seus grandes objectivos.
Essa Reforma Agrária tinha atrás de si uma longa luta sob a consigna “a terra a quem a trabalha” e que Álvaro Cunhal afirmava ser “A mais bela Conquista da Revolução”!
Bela e empolgante, porque pela primeira vez na História do nosso país, os trabalhadores tomaram a decisão de tomar as terras do latifúndio e com elas nas suas próprias mãos o seu destino, concretizando um inovador programa de transformações económicas e de justiça social que iria resolver os problemas da produção e do emprego nos campos do Sul do país. A mais bela conquista, porque demonstrou não apenas a capacidade de realização do povo trabalhador, apesar dos boicotes, das calúnias, das dificuldades, dos sucessivos ataques de que foi alvo por parte do poder político, mas essencialmente porque os trabalhadores se revelaram inteiramente capazes de conduzir o seu destino, o destino das suas vidas e da economia do país.
A Reforma Agrária foi destruída, por uma ofensiva que durou 14 anos, que pôs o Alentejo a ferro e fogo e o latifúndio restaurado, trazendo novamente ao Alentejo as terras abandonadas, a desertificação e o desemprego.
Destruição que não pôs fim ao sonho secular que colhe agora também a experiência vivida dessa capacidade realizadora e que é um valor que as gerações que a realizaram projectam no futuro.
Um futuro que não é um sonho longínquo mas uma necessidade de agora, porque a Reforma Agrária que garanta a terra a quem a trabalha, não só mantém toda a actualidade, como é, nas actuais circunstâncias, a alavanca imprescindível para garantir o desenvolvimento destas terras de todo o Alentejo.
Essa alavanca que tem também no aproveitamento integral do Empreendimento do Alqueva uma imediata exigência. Um aproveitamento que se impõe ser a favor das populações e da criação de emprego, e não da especulação, dando o indispensável passo na criação de um banco de terras do Estado, que permita o acesso à terra regada a jovens agricultores, a trabalhadores e a pequenos agricultores com terra insuficiente.
Álvaro Cunhal interligou a sua intervenção revolucionária no plano político com um apaixonado interesse por todas as esferas da vida, nomeadamente na actividade de criação artística.
Autor de uma arte comprometida e assumida, como elemento participante na modificação da sociedade, e movida por ideais de fraternidade, justiça social e liberdade. Uma obra que nos fala ou mostra o povo que sofre e luta. Na sua obra literária, emergem, entre outros, o romance “Até Amanhã, Camaradas” e a novela “Cinco Dias, Cinco Noites”, “Fronteiras”, onde se contam histórias da resistência e da vida de gentes simples dos campos e das aldeias. Histórias que se reconhecem também nas vivências desta terra de resistência, como o confirma o camarada António Gervásio, quando respondia a um jornalista, falando na obra literária de Álvaro Cunhal “quando estou a ler reconheço o Álvaro, o país, o Alentejo e identifico figuras reais que ele captou”.
O mesmo poderíamos dizer dos seus desenhos e das suas pinturas. Os seus desenhos da prisão são um hino à alegria de viver e de lutar, onde caberiam todas as Catarinas e os seus quadros têm as cores da terra fecunda, dessa terra que queria ver repartida e entregue a quem a ama verdadeiramente, àqueles que a trabalhavam para que se pudesse repartir o pão entre os que ansiavam vê-la livre da servidão.
Desenhos e pinturas da prisão que apenas podiam prender o seu corpo, mas não o seu pensamento, o sonho, a imaginação, nem tão pouco a confiança nos seus companheiros de projecto e na luta do seu povo.
Sabemos que este não foi nem é um tempo fácil. Os que anunciam que o capitalismo é o fim da história conseguiram, por momentos, conter, pelo arbítrio e a intolerância, o avanço da roda da história, dessa mesma história que lhes anuncia o fim. Álvaro Cunhal construiu com o seu Partido um projecto para Portugal. Um projecto onde os valores de Abril cabem inteiros e são a retoma de um caminho que quer ir longe na incessante procura de um mundo mais humano e melhor.
De um mundo que, como se extrai do exemplo de vida de Álvaro Cunhal, não acontece, constrói-se e conquista-se!
Bem hajam pela vossa homenagem e presença!
Manifestar o nosso agradecimento aos artistas e a todos os que garantem o espectáculo musical que em breve se iniciará e que, estamos certos, se traduzirá não apenas num momento de prazer, mas também de comunhão e exaltação colectiva dos nossos poetas e dos nossos cantores que se identificam com a luta do seu povo e se revêem nos solidários valores de Abril!
Agradecer a todos os presentes nesta Casa da Cultura de Beja, cuja participação engrandece e amplia a dimensão humana e popular das comemorações do Centenário do nascimento de Álvaro Cunhal.
Vivemos hoje um dia grande nas iniciativas comemorativas do centenário no Alentejo.
Vivemos já esse momento magnífico que foi o desfile de Grupos Corais Alentejanos que nos trouxeram a arte do “Cante” que o trabalho, a vivência colectiva e a lonjura dos caminhos moldaram e que foi, em si, uma expressiva homenagem a quem, como Álvaro Cunhal, tanto se ligou e viveu os problemas da terra e dos que à falta dela viveram vidas de exploração, opressão e miséria. Essa arte que é marca de água de uma identidade cultural, construída por um proletariado agrícola sedento de liberdade e justiça, que se revela cantando em colectivo e, hoje, é património de todo um povo.
Colectivo, esta palavra tão natural no cante, como para nós comunistas e que, em Álvaro Cunhal, nos remete para a dimensão do homem político e dirigente do PCP, construtor de um Partido concebido, exactamente, como um grande colectivo, activo e participante para servir os trabalhadores, o povo e o país.
Partido que, como nunca nos cansaremos de afirmar, não seria o que é, com as suas características e identidade, sem o contributo de Álvaro Cunhal, nem Álvaro Cunhal seria o que foi sem este Partido Comunista Português.
Aqui também ficou patente a Exposição evocativa “Álvaro Cunhal e o Alentejo”. Uma exposição que mostra o percurso do revolucionário corajoso e íntegro que foi Álvaro Cunhal, comunista de toda a vida, na sua relação com esta terra alentejana e as suas gentes. Uma terra que sentia e amava como se fosse a sua e porque suas eram também as mais profundas aspirações de libertação e vida digna de um povo de coragem, trabalho e luta, resistente como o aço, que nunca cedeu perante a besta fascista!
Dessa luta de onde emerge, com uma força e simbolismo singulares a figura e o exemplo de Catarina Eufémia que dão força à luta que hoje travamos contra as injustiças e as desigualdades!
A vida, o pensamento e a luta de Álvaro Cunhal justificam a homenagem que lhe prestamos.
Personalidade fascinante e maior da nossa história contemporânea, homem de invulgar inteligência, de firmes convicções, inteireza de carácter, Álvaro Cunhal, foi um político de acção e autor de uma obra notável que se afirmou como uma referência na luta pela liberdade, a democracia, a emancipação social e humana no nosso país e no mundo.
Dirigente político experimentado e perseverante, estudioso e conhecedor da realidade portuguesa e das relações internacionais, Álvaro Cunhal, dedicou toda a sua vida à solução dos problemas da sociedade portuguesa e à concretização de um projecto de desenvolvimento ao serviço do país e do povo, por uma sociedade nova e pela independência nacional.
Isso vê-se em toda a sua extensa e diversificada obra e em toda a sua acção e intervenção política, partidária e institucional, e na capacidade que Álvaro Cunhal revela de olhar ao mesmo tempo para o passado e para o futuro, tendo sempre a realidade do presente e a ideia que o futuro se constrói com a luta de hoje.
Essa capacidade de olhar para o passado para a profundidade da história, como Álvaro Cunhal o fez em “A luta de Classes em Portugal nos fins da Idade Média” e onde encontra e mostra nesse combate decisivo para a nossa independência como povo, o heróico proletariado rural do Alentejo, tomando o partido pelo progresso, contra a aristocracia agrária e feudal, travando essa luta que é secular pela terra e pela justiça social. Esse olhar que encontramos também na “Contribuição para o Estudo da Questão Agrária”, onde está a mesma preocupação de denunciar o papel do latifúndio como obstáculo ao progresso, ao desenvolvimento da agricultura e ao melhoramento das condições de vida do povo.
A mesma capacidade para olhar e projectar o futuro como o fez em “Rumo à Vitória” essa obra notável onde se define o Programa para a “Revolução Democrática e Nacional” e se traçam os caminhos para a sua realização. Caminhos que passaram pela multiplicação e generalização da luta. Dessa luta que o proletariado rural do Alentejo vinha travando e que o conduziu à vitória na conquista das 8 horas de trabalho.
Uma obra notável que, inquestionavelmente, criou condições para a Revolução de Abril, a sua defesa e consolidação, e para as profundas transformações revolucionárias operadas na sociedade portuguesa.
Transformações que se traduziram em importantes conquistas dos trabalhadores e do povo português, em defesa das quais Álvaro Cunhal dedicou o melhor do seu saber, da sua experiência e da sua intervenção.
Transformações onde se destacava a Reforma Agrária, esse processo original, conduzido pelo proletariado agrícola alentejano e ribatejano, que nasceu do povo e da imaginação criadora dos trabalhadores e que a Revolução Democrática e Nacional assumia como um dos seus grandes objectivos.
Essa Reforma Agrária tinha atrás de si uma longa luta sob a consigna “a terra a quem a trabalha” e que Álvaro Cunhal afirmava ser “A mais bela Conquista da Revolução”!
Bela e empolgante, porque pela primeira vez na História do nosso país, os trabalhadores tomaram a decisão de tomar as terras do latifúndio e com elas nas suas próprias mãos o seu destino, concretizando um inovador programa de transformações económicas e de justiça social que iria resolver os problemas da produção e do emprego nos campos do Sul do país. A mais bela conquista, porque demonstrou não apenas a capacidade de realização do povo trabalhador, apesar dos boicotes, das calúnias, das dificuldades, dos sucessivos ataques de que foi alvo por parte do poder político, mas essencialmente porque os trabalhadores se revelaram inteiramente capazes de conduzir o seu destino, o destino das suas vidas e da economia do país.
A Reforma Agrária foi destruída, por uma ofensiva que durou 14 anos, que pôs o Alentejo a ferro e fogo e o latifúndio restaurado, trazendo novamente ao Alentejo as terras abandonadas, a desertificação e o desemprego.
Destruição que não pôs fim ao sonho secular que colhe agora também a experiência vivida dessa capacidade realizadora e que é um valor que as gerações que a realizaram projectam no futuro.
Um futuro que não é um sonho longínquo mas uma necessidade de agora, porque a Reforma Agrária que garanta a terra a quem a trabalha, não só mantém toda a actualidade, como é, nas actuais circunstâncias, a alavanca imprescindível para garantir o desenvolvimento destas terras de todo o Alentejo.
Essa alavanca que tem também no aproveitamento integral do Empreendimento do Alqueva uma imediata exigência. Um aproveitamento que se impõe ser a favor das populações e da criação de emprego, e não da especulação, dando o indispensável passo na criação de um banco de terras do Estado, que permita o acesso à terra regada a jovens agricultores, a trabalhadores e a pequenos agricultores com terra insuficiente.
Álvaro Cunhal interligou a sua intervenção revolucionária no plano político com um apaixonado interesse por todas as esferas da vida, nomeadamente na actividade de criação artística.
Autor de uma arte comprometida e assumida, como elemento participante na modificação da sociedade, e movida por ideais de fraternidade, justiça social e liberdade. Uma obra que nos fala ou mostra o povo que sofre e luta. Na sua obra literária, emergem, entre outros, o romance “Até Amanhã, Camaradas” e a novela “Cinco Dias, Cinco Noites”, “Fronteiras”, onde se contam histórias da resistência e da vida de gentes simples dos campos e das aldeias. Histórias que se reconhecem também nas vivências desta terra de resistência, como o confirma o camarada António Gervásio, quando respondia a um jornalista, falando na obra literária de Álvaro Cunhal “quando estou a ler reconheço o Álvaro, o país, o Alentejo e identifico figuras reais que ele captou”.
O mesmo poderíamos dizer dos seus desenhos e das suas pinturas. Os seus desenhos da prisão são um hino à alegria de viver e de lutar, onde caberiam todas as Catarinas e os seus quadros têm as cores da terra fecunda, dessa terra que queria ver repartida e entregue a quem a ama verdadeiramente, àqueles que a trabalhavam para que se pudesse repartir o pão entre os que ansiavam vê-la livre da servidão.
Desenhos e pinturas da prisão que apenas podiam prender o seu corpo, mas não o seu pensamento, o sonho, a imaginação, nem tão pouco a confiança nos seus companheiros de projecto e na luta do seu povo.
Sabemos que este não foi nem é um tempo fácil. Os que anunciam que o capitalismo é o fim da história conseguiram, por momentos, conter, pelo arbítrio e a intolerância, o avanço da roda da história, dessa mesma história que lhes anuncia o fim. Álvaro Cunhal construiu com o seu Partido um projecto para Portugal. Um projecto onde os valores de Abril cabem inteiros e são a retoma de um caminho que quer ir longe na incessante procura de um mundo mais humano e melhor.
De um mundo que, como se extrai do exemplo de vida de Álvaro Cunhal, não acontece, constrói-se e conquista-se!
Bem hajam pela vossa homenagem e presença!
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