Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

quinta-feira, 29 de março de 2012

PERGUNTA AO GOVERNO - POR PAULO SÁ




Pergunta ao Governo N.º 2495/XII/1
                                                       
Obras nas escolas secundárias do Algarve, realizadas pela empresa Parque Escolar            
  por Paulo Sá
                         
Decorrem atualmente intervenções em oito escolas secundárias do Algarve (João de Deus e Tomás Cabreira, em Faro, Poeta António Aleixo, em Portimão, Júlio Dantas, em Lagos, Dr.Francisco Fernandes Lopes, em Olhão, de Vila Real de Santo António, de Silves e de Loulé) no âmbito do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias, levadas a cabo pela empresa Parque Escolar, EPE.
       
De acordo com informações recolhidas pelo PCP registam-se, atualmente, vários problemas com as referidas obras, nomeadamente, paragem por falta de pagamento aos empreiteiros, atrasos significativos, abrandamento no ritmo das obras, suspensão e adiamento de fases posteriores dos projetos, inexistência ou insuficiência de equipamento e mobiliário novos para substituir os antigos, entre outros.

Estes problemas têm causado graves transtornos às escolas, dificultando a gestão dos espaços e afetando o seu normal funcionamento, além de provocaram uma legítima apreensão na comunidade educativa relativamente à possibilidade de as obras não virem a ser concluídas.

Torna-se, assim, necessário clarificar qual as intenções do Governo relativamente às obras de requalificação em curso nas referidas escolas secundárias, pelo que, com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Educação e Ciência, o seguinte:

1.Qual a situação atual das obras de requalificação em curso nas escolas secundárias João de Deus e Tomás Cabreira, em Faro, Poeta António Aleixo, em Portimão, Júlio Dantas, em Lagos, Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão, de Vila Real de Santo António, de Silves e de Loulé?

2.As intervenções em curso nas escolas secundárias no Algarve, levadas a cabo pela empresa Parque Escolar, EPE, serão realizadas de acordo com os projetos inicialmente previstos ou irão sofrer modificações? No caso de serem feitas modificações aos projetos, quando é que serão tornadas públicas?

3.Reconhece o Governo que as suspensões, os atrasos e os adiamentos das obras de
requalificação levadas a cabo pela empresa Parque Escolar provocam graves transtornos às escolas, dificultando a gestão dos espaços e afetando o seu normal funcionamento?

4.Que medidas prevê o Governo adotar para minimizar nas referidas escolas os impactos negativos provocados por suspensões, atrasos e adiamentos das obras?


Ver aqui:http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=69956

terça-feira, 27 de março de 2012

A LÁGRIMA DO ACESSO À MEIA PRAIA




                              A Lágrima do Acesso à Meia Praia   
                   
 por Gilberto travessas
                    
  Ia eu de carro para a marina quando ouvi na rádio a notícia sobre mais uma subida de preços dos combustíveis para o dia seguinte. Consumidor sem poder de compra, como a imensa maioria dos portugueses submetidos a um apertar de cinto já sem buracos, pelas troicas ou triunviratos, resolvi ir à BP à saída de Lagos (comprava o combustível antes do aumento e utilizava uns talões de desconto que agora não nos podemos esquecer de pedir com a conta do supermercado; não compensa a inflação dos produtos alimentares, mas ajuda para a bica). Ao voltar cheguei à lágrima e… qual rotunda qual quê, toca a ir dar a volta à rotunda da polícia.

   Quando a ponte D. Maria I foi encerada ao trânsito, para fazer compras naquele supermercado pertença de patriotas cujo capital ganho de Janeiro a Janeiro foi colocado na Holanda, saía-se e batia-se noutra lágrima e… toca a ir dar a volta à rotunda da escola das Naus. Mas agora andam a abrir uma verdadeira rotunda ( bom é melhor esperar pelo fim dos trabalhos para dizer se é verdadeira, pois em Lagos há pelo menos um sinal de STOP à entrada de uma rotunda). Será pela sensibilidade aos superiores interesses do comércio local? Não. Lembremo-nos da sessão pública de discussão do Regulamento de Circulação e Estacionamento onde presidente da câmara disse sobre os pequenos comerciantes locais qualquer coisa como não ter preocupações sobre se a caixa registadora abria ou não. Mas isto que está aberto o ano inteiro é outra coisa. São muito ricos e poderosos, portante o comportamento deve ser subserviente e de rápida resposta às suas necessidades.


   Lágrima é o único nome que posso utilizar. Lágrima de choro e de gargalhada.
   Gargalhada, pois li uma notícia (CM) na qual se dizia que segundo o presidente da câmara a nova “rotunda” era para ficar. Não há noção do ridículo. Uma rotunda é uma placa circular na via. Em Lagos têm a mania de chamar as coisas por nomes que elas não têm (como “Castelo dos Governadores” e “Mercado de Escravos” que nunca existiram a não ser na mente de deturpadores da História para inglês ver).Chamem-lhe gota se quiserem, mas rotunda é que não, pois os automobilistas são obrigados a dar uma volta desnecessária porque um, ou uns, iluminados que gostariam de ser originais, não querem fazer o que é racional e pura e simplesmente construir rotundas onde elas deviam estar.

   Choro de tristeza porque parece não haver nada nem ninguém que consiga disciplinar estes indivíduos, escudados numa maioria absoluta obtida com os seguintes valores: Inscritos apurados, 22.479; Não votaram, 9.588 (42.65%);Nulos, 0.94% (121); Brancos, 2.09% (269), e temos Vencedor PS, 60.93% x 12.501=7.617 votos (a montagem é minha, os dados são do sítio da RTP) e como tal se acham donos e senhores de tudo, e mais ainda, se acham muito espertos porque conseguem fazer da vida das pessoas um inferno.

   Choro porque não querem reconhecer a necessidade de uma rotunda para aquela entrada de Lagos. É uma forma de obrigar fisicamente os veículos a abrandarem a velocidade, pois a placa de entrada em localidade, poucas dezenas de metros antes, não chega. Os moradores das zonas nascente de Lagos (Chinicato, Odiáxere e outras) não precisam de vir ver se a esquadra está no mesmo sítio para irem à praia. Os bombeiros se tiverem que ir à rua Monte Molião não querem saber se o parque de estacionamento das Naus está ou não cheio.

   Se se constrói uma rotunda para servir  um supermercado porque não é feita aquela necessária à prevenção de acidentes por excesso de velocidade e ao combate ao desperdício de combustível? 

   Bem podem dizer “Tudo vale a pena…”, mas com o dinheiro dos outros…


Gilberto Travessas
Março 2012, Lagos

segunda-feira, 26 de março de 2012

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS


Perante os valores mais altos de sempre, 

  o PCP exige 

  regulação nos preços dos combustíveis  

                                                                        

 
Conferência de Imprensa, Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, Lisboa
                                                     
 O PCP considera que não há solução para o problema dos preços dos combustíveis em Portugal – preços que são dos mais altos antes de impostos do conjunto dos países da União Europeia - sem tocar nos lucros das empresas petrolíferas e irá apresentar Assembleia da República propostas para responder à necessidade do país de ter energia mais barata.

1- Durante o dia de hoje, assistimos a uma flutuação simbólica no preço dos combustíveis com descidas no máximo de um cêntimo no valor da gasolina e no gasóleo. Mas os trabalhadores e o povo português sabem que estas pequenas quebras e variações, são a excepção que caracteriza um percurso de sentido único no brutal agravamento dos preços. Desde o início do ano que o preço do litro do gasóleo subiu 6.7%, enquanto a gasolina 95 subiu 11.0%. No seu conjunto, os combustíveis líquidos subiram em média nestes últimos 3 meses 9%. Estamos por isso perante os mais altos preços dos combustíveis de sempre.

Desde 2003, primeiro com a privatização da GALP depois com a liberalização dos preços dos combustíveis, que o povo português e a própria actividade económica estão sujeitos ao contínuo agravamento dos preços. Em poucos anos assistimos a um aumento de mais de 75% daquele que é um dos principais factores de produção  da nossa economia contribuindo desta forma, não só para o aumento do custo de vida e o empobrecimento do povo português, mas também, para a própria perda de competitividade de muitas empresas, designadamente, de muitas MPMEs.

Por tudo isto, não se julgue que é apenas no sistema electroprodutor que existem as ditas rendas, como o recente episódio da demissão do Secretário de Estado da Energia veio dar visibilidade. As rendas existem no negócio dos combustíveis líquidos num sector que está hoje dominado pelos grupos monopolistas. Rendas que garantem e tornam absolutamente intocável e constante o escandaloso lucro das empresas petrolíferas como a REPSOL, a BP, ou a GALP - empresa que só no ano de 2011 alcançou quase 500 milhões de euros de lucros. Mais do que qualquer “eficácia de gestão”, estes lucros representam a descapitalização do sector produtivo, o esbulho aos orçamentos familiares, a fragilização da competitividade do país.

A vida confirmou como era falso o argumento de que a liberalização do sector – como aliás querem agora impor na energia eléctrica - traria a baixa dos preços. Aquilo a que continuamos a assistir é a cartelização monopolista de preços, já que os preços praticados são idênticos entre os diferentes fornecedores e as empresas acompanham-se umas às outras.

Se tudo continuar como está – com as diversas dinâmicas especulativas em torno do preço do petróleo à escala internacional - o PCP não tem dúvidas de que para manter intocáveis e até alargar os lucros das empresas petrolíferas que operam em Portugal, o custo do litro da gasolina poderá ultrapassar este ano os dois euros e o do gasóleo 1,7€.

2- O Governo PSD/CDS continuando o estilo e as opções de classe do Governo anterior, posiciona-se como se nada houvesse a fazer. Desresponsabiliza-se com as ditas entidades reguladoras como a AdC ou a ERSE – a quem tem cabido o papel de tentar credibilizar o saque feito ao país pelos monopólios. Promove uma nova Lei da Concorrência que, ao arrepio das evidências, não reconhece a existência de monopólios colectivos como este. No fundo, este governo não só não quer afrontar os interesses das empresas petrolíferas como se comporta como um agente ao serviço dos seus interesses.

Na opinião do PCP, não há solução para o problema dos preços dos combustíveis em Portugal – preços que são dos mais altos antes de impostos do conjunto dos países da União Europeia - sem tocar nos lucros destas empresas. No fundo, ou se intervém para defender a conta bancária de capitalistas como Américo Amorim – um dos principais accionistas da GALP - ou se tomam medidas urgentes, capazes de num curto espaço de tempo, inverter este problema.

3- Portugal precisa e pode ter energia mais barata. Nos próximos dias o PCP apresentará e levará à votação na Assembleia da República as seguintes propostas:

A reintrodução em Portugal (1º semestre) de um sistema de regulação dos preços - na electricidade, gás natural e combustíveis – por via do estabelecimento de um mecanismo de preços máximos compatível com a viabilidade económica das empresas;

A concretização no espaço de 6 meses de uma rede de combustíveis de baixo-custo (Low-cost);

A urgente concretização do gasóleo profissional para os transportes colectivos rodoviários de passageiros com extensão para os subsectores do táxi, reboques e pequena camionagem de mercadorias (micro empresas até 10 trabalhadores);

A actualização dos valores de bonificação no apoio ao gasóleo de actividades produtivas como a agricultura e as pescas. E a  criação de bonificações na gasolina para as pescas.

Eliminação das “rendas excessivas” do sistema electroprodutor – EDP, Iberdrola e Endesa.

4- Num momento em que os trabalhadores e o povo português são confrontados com uma tão violenta ofensiva, baseada no saque e na exploração de quem trabalha; quando o empobrecimento da população cresce por via do corte nos salários, pensões e rendimentos e do aumento do custo de vida; quando a actividade económica está em queda vertiginosa com uma recessão que poderá atingir quebras no PIB superiores a 4% ou 5% - a adopção de medidas de carácter de urgência, em confronto com o Pacto de Agressão que o PS, o PSD e o CDS assumiram com o FMI e a UE, visando o alívio dos custos para a população e o estímulo à actividade económica, constituem uma clara demonstração de que nem o país está condenado ao definhamento, nem o povo português estará perante a inevitabilidade de uma vida pior. Medidas cuja concretização tem também no horizonte a recuperação do controlo público do sector energético colocando-o ao serviço dos trabalhadores, do povo e do país.

Ver aqui:http://www.pcp.pt/perante-os-valores-mais-altos-de-sempre-o-pcp-exige-regula%C3%A7%C3%A3o-nos-pre%C3%A7os-dos-combust%C3%ADveis

sábado, 24 de março de 2012

NOTA DO SECRETARIADO DA DORAL



Partido Comunista Português
                                     
Direcção da Organização Regional do Algarve
                                                                
Uma grande Greve Geral que envolveu todos os sectores de actividade no Algarve
                                                                  

O PCP saúda os trabalhadores da região do Algarve pela sua participação na Greve Geral de 22 de Março, convocada pela CGTP-IN, fazendo desta jornada de luta uma importante afirmação de dignidade, de determinação e coragem na luta contra a política de exploração e empobrecimento, contra as alterações à legislação laboral que estão em curso, contra o pacto de agressão das troikas, por uma outra política que defenda o emprego, os direitos, os salários, e o progresso social.

Foi uma greve geral que envolveu na região largas dezenas de milhar de trabalhadores de todos os sectores de actividade ao nível das últimas que se realizaram, e de que são exemplo:

Na administração local, registou-se uma fortíssima adesão, condicionando e em alguns casos anulando– exemplo de VRSA - os serviços de a recolha dos lixos; o funcionamento dos estaleiros municipais reduzido significativamente o seu funcionamento com o fecho de dezenas de oficinas e cancelamento dos serviços de limpeza por toda a região; vários mercados municipais estiveram também encerrados; e os serviços administrativos e de apoio à população foram consideravelmente afectados com o encerramento de bibliotecas – caso de Taviraarquivos, secções de trânsito, infantários; foi ainda profundamente afectado o funcionamento de várias juntas de freguesia com o encerramento de várias em praticamente todos os concelhos.

Na administração pública e central a greve teve uma importante expressão: nos diferentes graus de ensino, mobilizando funcionários, educadores e professores, encerraram dezenas de escolas, jardins de infância e infantários e muitas outras ficaram com um funcionamento profundamente afectado com o fecho de cantinas e o cancelamento de aulas e de actividades extra-curriculares; nos dois hospitais distritais do Algarve e no conjunto dos centros de saúde a greve nos enfermeiros e auxiliares foi superior a 50% e centenas de consultas e outros actos médicos foram cancelados; nos restantes serviços do Estado registo para o encerramento de várias repartições de finanças, de instalações da segurança social como em Lagoa, do IPJ de Faro e de um forte impacto na área da Justiça.

No sector privado – serviços e produção - assinalam-se o encerramento de algumas empresas como a Motorsá em Faro; o forte impacto em todo o sector das pescas com as lotas de VRSA e de Portimão fechadas, a de Olhão em serviços mínimos e uma parte considerável da frota pesqueira a ficar em terra; registo também para uma crescente adesão por parte dos trabalhadores na área do comércio e grandes superfícies e para diversas acções na hotelaria, como a concentração em Albufeira de dezenas de trabalhadores com salários em atraso do Grupo Carlos Saraiva; toda a área de apoio social, designadamente o conjunto das IPSS, foi afectada com o encerramento de diversos serviços.

No sector dos transportes, com uma menor expressão no sector aéreo que em greves anteriores, assinala-se o encerramento de todas as barras e portos do Algarve e uma forte adesão no sector ferroviário que ficou no essencial reduzido aos serviços mínimos decretados pelo governo.

O secretariado da DORAL do PCP valoriza ainda o conjunto de expressões de rua que a Greve Geral de 22 de Março assumiu na região. No Algarve, desde o princípio da noite até ao final do dia, foram dezenas de piquetes de greve envolvendo delegados, dirigentes e activistas sindicais. Os postos de informação sindical e as concentrações realizadas em Vila Real de Santo António, em Portimão, em Lagos e, particularmente, em Faro reuniram centenas de trabalhadores, de reformados, jovens, e até PME's, às quais se juntam ainda as concentrações de mariscadores e viveiristas em Olhão e do grupo CS em Albufeira.

Esta Greve Geral, pela sua dimensão e impacto, pela oportunidade da sua realização – a poucos dias da discussão na Assembleia da República do novo pacote laboral – deve ser tanto mais valorizável  quanto foi construída perante: o crescente clima de chantagem,
repressão e medo imposto pelo patronato; a perda de um dia de salário num momento em que crescem as dificuldades da população; o quadro de desemprego que se alargou substancialmente desde a última greve.

O secretariado da DORAL do PCP sublinha ainda que, depois desta importante jornada de luta na região e no país, os trabalhadores estão em melhores condições para prosseguir a luta. A exigência de uma ruptura com o actual rumo de submissão ao grande capital ganhou
força. Ficou mais nítida a determinação dos trabalhadores em lutar por uma outra política, patriótica e de esquerda, que valorize os salários a começar pelo salário mínimo nacional, combata a precariedade e o desemprego, defenda a produção nacional, assuma a recuperação do controlo público dos sectores estratégicos, afirme a nossa soberania.

O PCP que esteve solidário e comprometido com esta Greve Geral, reafirma o seu compromisso na região do Algarve e no país, com a luta dos trabalhadores e das populações.
E neste sentido, para além da sua intervenção geral nas empresas e locais de trabalho, o PCP solicitou ainda uma reunião com a direcção da União de Sindicatos do Algarve que terá lugar na próxima 2ª feira dia 26 de Março.


O Secretariado da DORAL do PCP

quinta-feira, 22 de março de 2012

22 de MARÇO GREVE GERAL

       GREVE GERAL
 em LAGOS
                         
 Os mercados municipais estiveram fechados.           

Na recolha do lixo,  só saíram 5 carros,  de um total de 9.
                 
Não houve aulas na escola Secundária Gil Eanes e na escola EB1 da Ameijeira, houve faltas em muitas outras escolas do concelho, quer de pessoal não docente, quer de professores.           

A estação de comboios de Lagos esteve fechada, registando-se apenas os serviços mínimos.

Adesão também de funcionários  dos CTT, do Registo da Conservatória Perdial , da Câmara Municipal, Centro de Saúde e outros serviços públicos.


No Hospital de Lagos houve uma adesão de cerca de 70% no turno da noite.

No sector privado também houve alguma adesão, embora de fraca expressão, de salientar o caso do bar da estação de comboios que encerrou solidário com a greve.

De referir também a adesão á greve, de personalidades ilustres de Lagos, casos de Salgueiro Maia, Infante D. Henrique e D. Sebastião.  




De tarde foi instado um posto de informação na Praça Gil Eanes, com carro de som.

 


22 de MARÇO GREVE GERAL

O PCP / LAGOS saúda todos os trabalhadores e trabalhadoras em greve.
                           

Ponto de informação em Lagos ás 15:30
na Praça Gil Eanes

                                    
Informação geral: 


quarta-feira, 21 de março de 2012

22 DE MARÇO GREVE GERAL

GREVE GERAL 
    22 de MARÇO   
                        
Arménio Carlos diz que perda de um dia de salário na greve é investimento no futuro
                                      
 
VER AQUI:http://cgtp.pt//index.php?option=com_content&task=view&id=2529&Itemid=1



segunda-feira, 19 de março de 2012

GREVE GERAL 22 DE MARÇO


 8 de muitas razões para fazer greve


                                           
Dia 22 os trabalhadores são chamados a pronunciarem-se sobre as medidas em curso que os atacam violentamente.              
Milhares de trabalhadores optarão por construir, aderir e fazer Greve.

                                           

 
1. Fazer ouvir a sua voz e fazer valer os seus direitos
A alternativa que se lhes coloca é a de fazerem ouvir a sua voz e fazer valer os seus direitos ou, indo trabalhar, serem utilizados pelo patronato e governo como se de apoiantes se tratassem do pacote laboral e da política em curso.


2. Defender o seu salário e a retribuição todos os dias
Cada trabalhador terá de perder um dia de salário, é verdade!
Mas não é menos verdade que, fazendo greve hoje e contribuindo com a sua atitude para derrotar os projectos do governo, está a defender o seu salário e a retribuição todos os dias no futuro, evitar cortes na retribuição que em muitos casos são superiores a 1/3.


3. Combater o roubo nos salários
Quanto custa ao rendimento mensal de cada um o corte em 50% nas horas extraordinárias?
O que significa no bolso de cada um corte no salários e nos subsídios de férias e de 13º mês?

4. Contra a imposição do banco de horas, as 12h por dia, 60h semanais
Cada um vai ter de parar 8h no dia 22, é verdade!
Mas ao fazê-lo está a lutar para não ter de trabalhar a partir do banco de horas, 12h por dia, 60h semanais, 200h anuais, quando o patrão o entender e sem receber mais um cêntimo por isso. Mais horas, dias, semanas de trabalho é decretar milhares ao desemprego.
Parar na 5ªf dia 22 pode significar não ser obrigado a trabalhar aos sábados, domingos, feriados como se dias normais se tratassem.


5. Contra o despedimento sem justa causa e o seu embaratecimento
Cada um terá de enfrentar a chantagem sobre o posto de trabalho que hoje têm, é verdade!
Mas ao fazer greve hoje está a assegurar que amanhã não será vitima do despedimento sem justa causa , mais barato, ou seja a garantir com a atitude de hoje que amanhã não é despedido com uma mão á frente e outra atrás.
Aderir à Greve no dia 22 significa para cada um uma resposta clara contra o trabalho forçado e à borla nos feriados que querem eliminar, nas férias que querem cortar e no descanso compensatório a que querem por fim.


6. Combater e a generalização da precariedade e da instabilidade
Cada trabalhador precário terá de fazer frente às ameaças sobre o seu contrato, é verdade!
Mas ao fazê-lo hoje está de forma corajosa a combater e a generalização da precariedade e da instabilidade, a garantir que não viverá anos submetido à insegurança que lhe corta o futuro a que tem direito.


7. Pela dignidade do trabalho e uma vida digna. Um dia de Greve contra a exploração e o empobrecimento.
Um dia de Greve para travar o caminho de miséria, destruição e afundamento do País.
Um dia de Greve para que afirme a dignidade do trabalho e a força dos trabalhadores, dos que produzem riqueza e dos que são os primeiros interessados no desenvolvimento do Pais e na criação de emprego.

 8. Pelo combate ao pacto de agressão. Por um Portugal com Futuro.


sábado, 17 de março de 2012

PCP COM PESCADORES NO ALGARVE


Partido Comunista Português
           
                    Direcção da Organização Regional do Algarve
                 

PCP promove encontro com pescadores em Sagres e Manta Rota
                   


Inserido na apresentação do relatório sobre"A pesca de pequena escala e a reforma da
Politica Comum de Pescas" por parte do deputado do PCP no Parlamento Europeu – João
Ferreira - uma delegação do PCP que integra este deputado realizará amanhã – Sábado dia
17 - dois encontros com pescadores na região do Algarve.
                         
Pelas 10:00 da manhã, em Sagres – concelho de Vila do Bispo - realizar-se-á uma reunião
com a Associação de Armadores de Pesca de Sagres e pelas 15:00, no Concelho de Vila
Real de Santo António terá lugar um encontro com pescadores na praia de Monte Gordo.

Esta iniciativa realiza-se num momento em que se acentua a perda de rendimento por parte
de centenas de pescadores e muitos pequenos armadores em toda a costa Algarvia. Vítimas
de uma política errada no plano nacional e de uma Política Comum de Pescas no plano da
União Europeia que despreza os interesses nacionais. As comunidades piscatórias do
Algarve enfrentam ainda a proibição que está em curso em resultado da prospecção de
hidrocarbonetos – sem que exista neste momento qualquer tipo de compensação -; os
problemas associados à poluição e às taxas cobradas na ria formosa; o preço dos
combustíveis e o esmagamento dos preços em lota em prejuízo dos pescadores; situações
que conduzem ao empobrecimento dos pescadores e à redução da actividade económica.

Com mais esta iniciativa – a poucos dias da Greve Geral convocada pela CGTP-IN - o PCP
pretende demonstrar o carácter irracional, injusto e anti-patriótico da actual política para o
sector, num país que tem todas as potencialidades para aproveitar esta imensa riqueza
nacional e para melhorar as condições de vida e de actividade por parte de pescadores e dos
pequenos armadores.

O Secretariado da Direcção Regional do Algarve do PCP

sexta-feira, 16 de março de 2012

GREVE GERAL 22 de MARÇO



 REJEITAR O PACTO DE AGRESSÃO
                     

Aos trabalhadores, ao povo português             

A Comissão Política do Comité Central do Partido Comunista Português apela aos trabalhadores, aos jovens, ao povo português para que participem na Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 22 de Março.
                                                        
Contra o pacote laboral, o retrocesso social e civilizacional, contra a exploração e o empobrecimento, pela mudança de política, por um Portugal com futuro.
Passaram dez meses desde a assinatura do Pacto de Agressão, subscrito pelo PS, PSD e CDS-PP e o FMI, a UE e o BCE, com o apoio do Presidente da República, ao serviço do grande capital.

Dez meses passados, é cada vez mais visível que a concretização do Pacto de Agressão promove o aumento da exploração e das desigualdades sociais e o afundamento do País.
Encerram dezenas de milhares de empresas, os despedimentos multiplicam-se, o desemprego atinge 1 milhão e 200 mil trabalhadores, regressa a praga dos salários em atraso, a pobreza alastra atingindo cada vez mais famílias.

Anunciam a lei dos despejos que, a ser aplicada, aumenta os custos da habitação e lançará para a rua milhares de famílias.
Privatizam, encerram e degradam os serviços públicos e aumentam os seus custos. Atacam o direito à educação. Com a falta de acesso aos cuidados de saúde e aos medicamentos condenam centenas de milhar de portugueses a uma morte antecipada. Atacam o direito ao transporte público, com a redução de serviços e aumentos incomportáveis do preço dos transportes.

Desenvolvem uma ofensiva contra o poder local, que compromete as condições de vida das populações e acentua o abandono e a desertificação de vastas áreas do País, através da liquidação de centenas de freguesias, da asfixia financeira e do seu empobrecimento democrático.
Agora querem alterar o Código do Trabalho com o pacote já entregue pelo governo na Assembleia da República, no seguimento do chamado “acordo” Governo/ associações patronais/UGT, a que se associa o projecto de imposição de pacote semelhante aos trabalhadores da Administração Pública.

É o trabalho forçado e gratuito com a eliminação de feriados, redução de dias de férias e corte de dias de descanso obrigatório, o que significa, para além de trabalhar sem receber, maior liquidação de postos de trabalho.
São mecanismos diversos de diminuição de salários, designadamente do trabalho em dias de descanso e das horas extraordinárias que querem obrigar a prestar pagando metade do valor ou mesmo não pagando, mecanismos que em certos sectores podem significar o corte de um terço da remuneração dos trabalhadores.

É a tentativa de generalização do banco de horas, que poderia significar trabalhar 12 horas por dia e 60 horas por semana, visando o prolongamento do horário de trabalho, colocando a organização da vida dos trabalhadores nas mãos do patronato e tornando em muitos casos impossível a compatibilização da actividade profissional com a vida pessoal e familiar, nomeadamente com o apoio aos filhos.
É a facilitação dos despedimentos, com a possibilidade de despedir invocando a baixa de produtividade do trabalhador, pondo em causa a proibição constitucional do despedimento individual sem justa causa, a par da diminuição do valor das indemnizações e da redução e negação do subsídio de desemprego.

É o ataque à contratação colectiva para pôr em causa os direitos dos trabalhadores que ela consagra.
Tudo isto significa mais despedimentos, desemprego, precariedade, cortes dos salários e pensões, degradação das condições de trabalho, um imenso retrocesso social e civilizacional.
A acção para que este pacote não seja aprovado, não seja promulgado e, em qualquer caso, não seja aplicado, é essencial.
Estão a dar cabo do País, estão a infernizar a vida dos trabalhadores, dos desempregados, dos jovens, dos reformados, dos pequenos e médios empresários.
Estão a fazer sangrar Portugal.

A Troika e o Governo vão dizendo que tudo vai bem mas, com a política que querem aplicar, prevêem destruição de capacidade produtiva, de emprego e de produção de riqueza ao longo de 2012 no valor de 6 mil milhões de euros.
O que estão a cortar nos salários, nos subsídios, nas pensões, nos abonos de família das crianças e jovens, nos serviços de saúde, é para engordar os lucros do grande capital. São rios de dinheiro que saem para o BPN e para pagar juros de uma dívida em grande parte ilegítima, para engrossar os lucros do capital financeiro por essa Europa fora, enquanto o endividamento e a dependência continuam a aumentar.

A Greve Geral convocada pela CGTP-IN para dia 22 de Março, assume assim uma grande importância.
No seguimento da grande manifestação nacional de 11 de Fevereiro que transformou o Terreiro do Paço, em Terreiro do Povo, a Greve Geral pela rejeição das alterações à legislação do trabalho, pelo aumento dos salários e a defesa dos direitos, contra a exploração e o empobrecimento, pela ruptura com o rumo de desastre em curso, pela mudança de política, representa uma inequívoca exigência duma vida melhor, dum Portugal com futuro.

A Comissão Política do Comité Central do PCP apela à participação na Greve Geral. Os trabalhadores e o povo português devem fazer ouvir a sua voz!

Dia 22 de Março nos piquetes de greve e nas manifestações convocadas pela CGTP-IN manifesta o teu protesto, afirma a tua exigência de mudança ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.

Dia 22 de Março de 2012 faz greve.

Um dia de greve que contribui para que todos os dias possa ter direito ao trabalho, ao salário, a uma vida digna.

Um dia de greve, que afirme a dignidade do trabalho e a força dos trabalhadores, daqueles que produzem toda a riqueza.

Um dia de greve, contra a exploração e o empobrecimento.

Um dia de greve para salvar o País do afundamento e do desastre.

Um dia de greve para que Portugal tenha futuro!

Junta a tua à nossa voz.

Com o PCP: Democracia e Socialismo – os valores de Abril no futuro de Portugal.


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terça-feira, 13 de março de 2012

DIRECÇÃO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO ALGARVE



PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS         
Direcção da Organização Regional do Algarve
                                             
                            
Greve Geral de 22 de Março – uma jornada de luta justa e necessária
                                                        
A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP, na sua reunião de 9 de Março: analisou a situação política, económica e social na região marcada pela política de exploração e empobrecimento que atinge o país; avaliou os processos de luta em curso, designadamente, a Greve Geral marcada pela CGTP-IN; considerou ainda aspectos referentes à iniciativa partidária, ao reforço do Partido e à preparação do XIX Congresso marcado para o final deste ano.

1- Passaram dez meses do início da acção do governo PSD/CDS. Um período que confirmou a continuidade da política de submissão aos interesses do grande capital e das grandes potências da União Europeia – agravado pela imposição do Pacto de Agressão assumido com a União Europeia e o FMI -  e, cuja concretização, assenta no agravamento da exploração de quem trabalha, no saque dos recursos nacionais, no empobrecimento geral da população, na destruição da actividade económica e na perda de soberania nacional.

2- No Algarve, o número de trabalhadores desempregados – mais de 50 mil – é o maior desde os tempos do fascismo. Largas centenas de trabalhadores, em particular dos sectores da hotelaria e da construção civil encontram-se com salários em atraso. O encerramento de empresas é diário, atingidas que são pela falta de poder de compra, falta de crédito e o favorecimento aos grandes grupos económicos. Ao aumento do custo de vida imposto pelo governo – taxas moderadoras, electricidade, transportes, IVA, etc - a todo o país, somam-se a introdução de portagens na Via do Infante e os brutais aumentos do preço da água determinados pelas autarquias PSD e PS. Há milhares de famílias que ficam sem apoios sociais de diversa ordem – subsídio de desemprego, abono de família, bolsas de estudo – sendo empurradas para a pobreza e para a fome. Assistimos à morte antecipada de milhares de idosos por falta de acesso a cuidados médicos. Cresce a ameaça de novos encerramentos de serviços públicos – tribunais, repartições de finanças, serviços de saúde, correios – e o investimento público caiu vertiginosamente deixando obras a meio como é o caso de 8 escolas da região no âmbito do processo Parque Escolar. Pendem ainda sobre o Algarve os efeitos da nova “Lei dos despejos” que pode vir a impor o despejo a mais de 7000 inquilinos na região, e o processo de tentativa de liquidação de dezenas de freguesias na região deixando as populações ainda mais abandonadas.   

Está ainda em curso um ataque sem precedentes contra os trabalhadores por via das alterações à legislação laboral – facilitação e embaratecimento dos despedimentos, trabalho forçado em dias feriados, redução do valor pago pelas horas extraordinárias, ataque à contratação colectiva, etc. Trabalhar mais e receber menos é o objectivo proposto, não para resolver os problemas do país como cinicamente o governo, o patronato e a UGT afirmam, mas para aprofundar a exploração e facilitar ainda mais a acumulação de lucros escandalosos pelos grupos económicos e financeiros.   

Esta é uma situação verdadeiramente insustentável. Um crime contra as condições de vida da população. Um caminho de retrocesso e declínio que, a não ser travado, transformará a vida de milhões de portugueses num inferno.



3 -  É perante tudo isto, que a Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 22 de Março, é uma resposta justa e necessária. A DORAL do PCP apela aos trabalhadores do Algarve para que participem nesta importante jornada de luta. Recusando o pacote de exploração e empobrecimento que querem impor. Rejeitando o Pacto de Agressão e a política das troikas nacional e estrangeira. Afirmando a necessidade de uma ruptura que abra caminho a uma outra política, patriótica e de esquerda, que liberte os trabalhadores e o povo do jugo do grande capital.

4 - No quadro de uma intensa actividade e intervenção política, a DORAL sublinha o significado de um vasto conjunto de iniciativas de comemoração do 91º Aniversário do PCP que estão a decorrer em toda a região e coloca, no centro da sua intervenção, a necessidade de reforço da organização partidária junto da classe operária e dos trabalhadores e o recrutamento de novos militantes para o Partido com destaque para a campanha nacional de 2000 novos membros do Partido que está em curso.

A realização do XIX Congresso do PCP nos próximos dias 30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro, na cidade de Almada, e cuja construção já se iniciou, constituirá mais um momento de grande afirmação do ideal comunista e do programa de democracia avançada que o PCP propõe ao povo português.

5- Nesta altura em que, sobre os trabalhadores e o povo da região, se abate uma tão violenta ofensiva, em que se torna ainda mais compreensível para muitos a natureza exploradora do capitalismo, em que cai a máscara daqueles que ao longo dos últimos 36 anos – PS, PSD e CDS – conduziram os sucessivos governos do país, em que se compreende melhor tudo quanto significou o processo de integração capitalista na União Europeia, a DORAL reafirma que nem a região do Algarve está condenada ao declínio, nem o povo a uma vida pior. Tal como em muitos momentos da vida e da história do país, está nas mãos dos trabalhadores e do povo, da juventude, das mulheres – a quem saudamos no quadro das comemorações do 8 de Março -, fazerem ouvir a sua voz e imporem as mudanças que o país precisa. Um caminho que conta e contará com a determinação do PCP e a dedicada intervenção dos seus militantes.

A Direcção da Organização Regional do Algarve do Partido Comunista Português


domingo, 11 de março de 2012

91º ANIVERSÁRIO DO PCP

                           
Almoço comemorativo do
 91º Aniversário do PCP

                           
Realizou-se hoje, no restaurante Varanda no Chinicato, o almoço comemorativo do 91º aniversário do PCP, organizado pela concelhia de Lagos do PCP.
                                                

Almoço muito participado por militantes e amigos do PCP, contou também com a presença de Vasco Cardoso membro da Comissão Politica do Comité Central, a quem coube a intervenção politica.

 Uma intervenção que focou a importância desta comemoração não só pelo seu valor histórico, mas também como sinónimo de confraternização entre camaradas e amigos do partido. Ponto essencial desta intervenção foi a actual situação do país, o Pacto de Agressão que está sendo imposto pelo actual governo PSD/CDS, em conivência com o PS e com o Presidente da República.

 O XIX Congresso do PCP, marcado para o fim do ano também foi referido, assim como a importância da participação na Greve Geral de 22 de Março.

 Foi feita uma saudação especial  ás Mulheres pela celebração do 8 Março, assim como á Juventude. Apelo também aos militantes para que procurem entre amigos ou colegas de trabalho novos reforços para o Partido Comunista, visando um aumento da luta, visando o caminho do Socialismo, a única e verdadeira alternativa ao capitalismo.










sexta-feira, 9 de março de 2012

91º ANIVERSÁRIO DO PCP






 Domingo   
Almoço Comemorativo 
do 91º Aniversário do PCP



quarta-feira, 7 de março de 2012

8 DE MARÇO- DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 de Março  
Dia Internacional da Mulher
                                  
MDM
                                                                                                                                    
PCP

Juventude Comunista Portuguesa   
                      
Organização Ensino Secundário
                            
                                                               

Especial - Ensino
                        
                                              

                                                                                                                  

segunda-feira, 5 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 MARÇO
   
CGTP-IN COMEMORA O 
 DIA INTERNACIONAL DA MULHER
                               
INICIATIVAS A REALIZAR NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES 
DO 8 DE MARÇO DE 2012 
                                                                                  
                                                                               

sábado, 3 de março de 2012

NÂO LEGITIMAREMOS A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS !



         PCP afirma  
"Não legitimaremos a extinção de freguesias!"
               


Intervenção de Paula Santos na Assembleia de República

                      
Sra. Presidente
Srs. Deputados
                                



Depois do Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS e da apresentação do famigerado documento verde, o Governo traz hoje à discussão uma proposta com um único propósito – extinguir 1/3 das freguesias. Para o Governo a preocupação não é melhorar as condições de vida das populações, nem promover a participação democrática ou menos ainda, capacitar as freguesias para reforçar a sua intervenção. Importa apenas extinguir freguesias, “a bem ou a mal”, como assumiu o Ministro Miguel Relvas publicamente.

Mas o Sr. Ministro sabe que não apaga a esmagadora votação dos autarcas no Congresso da ANAFRE, a rejeitar o documento verde; as centenas de tomadas de posição e moções contra a extinção de freguesias aprovadas pelos órgãos autárquicos, nem as ações de luta já dinamizadas pelas populações.

O Governo prepara-se para impor uma reforma administrativa, ou de uma forma mais rigorosa, impor a extinção de freguesias, contra a vontade das populações, numa atitude de autoritarismo e de prepotência.

A extinção de freguesias é uma peça de uma vasta reforma de desmantelamento do Poder Local Democrático, num autêntico ajuste de contas com as conquistas da Revolução de Abril. Atacam a autonomia administrativa e financeira, a justa repartição dos recursos públicos entre a administração central e local, degradam os serviços públicos para os entregar aos grupos económicos de bandeja, destroem o emprego público, reduzindo postos de trabalho e põem fim à pluralidade, representatividade e à colegialidade dos executivos municipais, fomentando o poder absoluto.

 A eventual concretização destas propostas significará um enorme retrocesso.
A questão que se coloca e à qual o Governo e os partidos que o suportam nunca conseguiram dar resposta é – afinal, o que ganham as populações e o país com a extinção de freguesias? A resposta é fácil: não ganham nada, antes perdem muito!

O Governo utiliza falsos argumentos para justificar a extinção de freguesias, senão vejamos: evoca a proximidade, quando na realidade vai afastar as autarquias das populações; afirma ganhos de eficiência e de escala, quando reduz a capacidade de resolução dos problemas das populações e afirma o reforço da coesão, quando acentua as assimetrias, onde os territórios mais ricos e mais populosos tornar-se-ão mais atrativos em detrimento dos mais pobres e menos populosos, dando assim, mais um passo para a desertificação e para o abandono de muitas localidades. Até um dos argumentos utilizado, relacionado com os meios e as competências, o Governo não concretiza e remete para futura legislação.

A proposta de lei limita-se a indicar critérios de régua e esquadro para extinguir freguesias. Mais grave ainda, desvaloriza a posição das Assembleias de Freguesia, dizendo que podem apresentar pareceres, mas que só serão considerados se estiverem de acordo com os pressupostos desta proposta. Assim como a posição das Assembleias Municipais, designada por “pronúncia” só tem validade se for de acordo com os critérios propostos, caso contrário é ignorada, como se não tivessem manifestado opinião. É neste momento que intervém a tal “unidade técnica”, sem legitimidade democrática, para dizer quais as “pronúncias” que estão de acordo ou não com o que o Governo pré-estabelecera, e caso não estejam, a própria unidade elabora a proposta alternativa.

Querem transformar as assembleias municipais nas coveiras das freguesias, mas no caso das que não aceitarem este papel, em desrespeito pela autonomia do Poder Local Democrático, será a unidade técnica a determinar qual será a reorganização administrativa para cada Concelho. Como se não bastasse, a metodologia proposta pelo Governo, deixa claro que para o Governo só contam as posições coincidentes com as suas pretensões, caso contrário é como se não existissem.
Introduzem mais um elemento de chantagem, a majoração de 15% do orçamento da futura freguesia, para aquelas que se juntarem voluntariamente.

A proposta apresentada não salvaguarda as especificidades e a identidade das freguesias, não tem em conta a realidade concreta de cada freguesia, as acessibilidades e as condições de vida das populações e reduz significativamente a participação popular. Não são os aspetos de natureza económica que motivam a extinção de freguesias, dado o diminuto peso das freguesias no orçamento de estado, mas sim o empobrecimento do regime democrático. Os autarcas dão voz aos anseios e às reivindicações das populações, tornando-se incómodos para os governantes. É exatamente a capacidade de intervenção, mas também de contestação que o Governo quer liquidar.

Apesar do Governo fazer crer que este processo vai continuar, podem contar com a luta das populações, dos trabalhadores e dos autarcas de todos os partidos políticos para dar combate a estas medidas e defender as freguesias e a dignificação e valorização do Poder Local Democrático. O descontentamento cresce de norte a sul do país.

O PCP assume a sua posição ao lado das populações, dos trabalhadores e dos autarcas que lutam e dão combate à destruição do Poder Local Democrático. Defendemos o aprofundamento dos princípios constitucionais conquistados pelo povo, o reforço do Poder Local Democrático e a melhoria da qualidade de vida das populações.

Não legitimaremos a extinção de freguesias!
 Disse!
Ver mais aqui:
http://www.pcp.pt/pcp-afirma-n%C3%A3o-legitimaremos-extin%C3%A7%C3%A3o-de-freguesias 





 
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