Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PROJECTO DE ALTERAÇÕES AO PROGRAMA DO PCP



Projecto de Alterações ao Programa do PCP, Uma Democracia avançada  

                                             

 Os valores de Abril no futuro de Portugal

                                                      

Aprovado na reunião do Comité Central de 22 e 23 de Setembro de 2012
                                                          

domingo, 28 de outubro de 2012

TESES - PROJECTO DE RESOLUÇÃO POLÍTICA



DEMOCRACIA E SOCIALISMO  

 OS VALORES  DE ABRIL NO FUTURO DE PORTUGAL

                        

Projecto de Resolução Política

  As Teses (Projecto de Resolução Política) que o Comité Central do PCP apresenta para debate em todas as organizações, no âmbito da preparação do XIX Congresso, constitui, como a experiência da vida democrática do Partido o comprova, um estímulo à reflexão colectiva sobre a situação nacional e internacional, a actividade do Partido e as principais orientações e tarefas para o futuro. 

As Teses não são, nem pretendem ser, um documento acabado. A sua discussão colectiva nas organizações e a contribuição individual de cada um dos membros do Partido constituem um elemento essencial para o seu enriquecimento e aperfeiçoamento. 

Esta mobilização de energias, saberes e capacidades existentes no colectivo partidário será uma contribuição fundamental para que o XIX Congresso corresponda às acrescidas exigências e responsabilidades que o PCP será chamado a desempenhar num momento particularmente complexo na vida do País, em defesa do interesse dos trabalhadores e do povo, e na afirmação do seu projecto de democracia e socialismo em Portugal.

VER AQUI: http://www.pcp.pt/node/258574

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

GREVE GERAL 14 DE NOVEMBRO

GREVE GERAL 14 DE NOVEMBRO
                                                        
Na entrega do Pré-Aviso, hoje, às 13.00 horas, no Ministério da Economia, a CGTP-IN declara a GREVE GERAL de todos os trabalhadores e trabalhadoras no dia 14 de Novembro de 2012, sob a forma de uma paralisação total do trabalho durante todo o período de funcionamento correspondente àquele dia, em todas as empresas e serviços, públicos ou privados, seja qual for a natureza jurídica da entidade empregadora, e em todo o território nacional.
                         

sábado, 20 de outubro de 2012

DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012



ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 

DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012
                                                                                                 
                                                           
Declaração Final
                                              
Por tudo o que foi dito, a CDU afirma que teriam quer ser preparadas e dadas a conhecimento público, as orientações e opções de gestão para os planos existentes, perante a situação social e financeira do Município.
E vejamos que o PS, nos quase 12 anos dos 3 últimos mandatos, não resolveu a situação de falta do PDM, e aprovação dos Planos de Urbanização da Luz e Odiáxere.
 Além disso, teriam que ser conhecidos novos estudos de emergência tanto para a atual situação de conjuntura, como para as épocas que se aproximam aceleradamente, sem expectativas sérias de melhoramento económico e social no País.
Só se sabe que os atuais órgãos autárquicos terminam os mandatos dentro de um ano, e que quem se lhes seguir ainda não pode fazer ideia certa sobre o que vai encontrar. Apenas que herdará desta gestão PS a impossibilidade de investimentos municipais minimamente significativos, manietando os futuros órgãos eleitos.

Lagos, 15 de Outubro de 2012
                                                                    O eleito da CDU

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 
          DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012

  2ª parte
                                              
                                                                                                  
Não há informação pública sobre o fiasco da criação das empresas municipais, FUTURLAGOS  e LAGOS-EM-FORMA, formadas pelo PS para fuga às regras para da administração pública, e ao atempado controle democrático, seja interno pelos órgãos autárquicos, seja externo pelo conhecimento da população. Agora, as empresas municipais provavelmente serão extintas. As competências que lhes estão atribuídas regressarão aos serviços camarários, donde nunca deveriam ter saído,  carregando  os ativos e passivos, que irão castigar mais os orçamentos municipais. Os  trabalhadores dos quadros camarários nelas destacados, voltam aos respectivos serviços, mas os trabalhadores contratados não têm o futuro definido, provavelmente o desemprego. O Município só foi prejudicado, financeiramente e em obras, actividades  e serviços. A população não tem forma de avaliar todos os efeitos desta situação criada pelo PS, como o que vai acontecer às obras interrompidas na Meia Praia, nem a dimensão dos compromissos ali assumidos para com terceiros.

Não há informação pública sobre as sentenças dos tribunais, de que a Câmara recorreu, condenando a Câmara a pagamentos de dívidas e indemnizações a entidades exteriores, que podem atingir mais de 7 milhões de euros, sem contar com a condenação para pagamento de mais de 600,00 euros, relativa á obra da Praça do Infante, já transitada em julgado, com recusa do recurso   interposto pela Câmara.  A confirmarem-se as outras condenações, não se imagina como poderão ser satisfeitas.

Não há informação pública sobre as negociações em curso que podem culminar na entrega, tipo privatização, da distribuição de água em baixa à empresa Águas do Algarve. A Câmara devia mais de 5 milhões de euros no inicio de 2012, dívida essa que continua a aumentar todos os meses. Esta poderá ficar paga com este negócio, mas á custa dos munícipes ficarem nas mãos duma empresa que só quer ganhar dinheiro, em vez de disporem de um serviço público gerido pela autarquia.
A CDU, mais uma vez afirma que está contra a privatização da água.

Não há divulgação publica sobre o concurso para concessão, por 38 anos, dos estacionamentos pagos, de superfície e subterrâneos, na frente ribeirinha, do Chão Queimado a S. João. Os 12,5 milhões de euros que a Câmara quer receber na assinatura do contrato pela entrega do estacionamento a privados, poderá tapar alguns buracos da  dívida, hoje perto de 50 milhões de euros criadas pela maioria absoluta PS. Mas a Cidade fica sem poder decidir sobre o uso da sua jóia ribeirinha, perdendo o controle, por duas gerações, dum espaço social e economicamente decisivo para a cidade.

Não há informação pública sobre o pagamento do terreno da Escola Tecnopólis, com infraestruturas urbanas pagas pela Câmara. Ainda não foi pago, e já está em cerca de 5,3 milhões de euros e a  cobrar juros.

 Não há informação pública sobre o futuro da ponte de D.Maria II, nem que ideias ou alternativas se podem pôr para resolver o problema, e preservar este  importante património histórico municipal em gravíssimo risco de perda. Era indispensável um debate público alargado e aberto, mas sabe-se que isso é coisa a que o PS é particularmente avesso, se não o puder manipular.



Em relação ao estado do Município, perante as politicas adoptadas pelo PS nas autarquias de Lagos, nada indicia alteração nos métodos de palpites pessoais e decisões às apalpadelas ou de navegação à vista, sem planeamentos isentos de pressões de interesses exteriores, quantas vezes em prejuízo dos interesses públicos.
 Assim foi: nos terrenos aprovados para expansão urbana da Cidade;
 na aprovação da entrega dos terrenos a norte e metade da doca de Lagos à marina;
na permissão do desaparecimento do caminho para viaturas até à Ria de Alvor;
 no acesso publico à Atalaia;
 na cedência à exigência da marina do abandono da tão necessária nova ponte de peões da Cidade para a Meia Praia, pretendida pela  própria Câmara PS, recordemos o convite ao arquiteto Óscar Niemeyer.

 Além de atitudes indefensáveis em politica de estruturas urbanas e ordenamento do território, veja-se manter a EN 125 percorrendo arruamentos de Lagos, a não revisão do PDM , o atraso na apreciação e aprovação dos Planos de Urbanização da Luz, e Odiáxere.
O estado do Município agravou-se neste último ano com as politicas do Governo PSD/CDS, destacando-se: o corte e a redução de salários, pensões, e prestações sociais; o aumento de impostos com particular impacto no concelho a subida do IVA na restauração; a indefinição sobre o futuro do Hospital de Lagos; a paragem das obras da escola Júlio Dantas; a paragem das obras de requalificação da EN 125, e o abandono da construção da Variante do Odiáxere; a introdução de portagens na Via do Infante; a exigência de fecho de mais escolas primárias, a qual a Câmara anuiu com 3 estabelecimentos; para rematar está em curso a imposição de extinção de freguesias no nosso município.

Tudo isto para além de outros graves problemas de que padece o nosso Município, e que se têm vindo a arrastar e a acumular ao longo dos tempos, como sejam: a falta médicos de família; a falta de solução para as instalações do quartel da GNR;  o encerramento de extensões do Centro de Saúde; o fecho de colectividades e clubes desportivos; a desertificação do Centro Histórico; os inúmeros edifícios fechados e abandonados da cidade; a degradação do Forte da Meia Praia; a falta de classificação da Ria de Alvor; e o aumento do flagelo do desemprego, com todas as suas enormes consequências sociais e económicas para o nosso concelho.

Lagos, 15 de Outubro 2012

                                                                                    O eleito da CDU


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL
                                                           
DEBATE DO ESTADO DO MUNICÍPIO 2012
                                                                                               
1ª parte 
Expor hoje e aqui a opinião da CDU sobre o estado do Município, é fácil, e dispensaria qualquer esforço de análise. Bastaria, muito simplesmente, repetir tudo o que foi dito e repetido pela CDU nesta Assembleia e dado a conhecimento público, nos anos anteriores a este, acrescentando, com a mesma simplicidade, que se mantém tudo o que foi então referido e criticado, com a diferença que tudo está muito agravado. Tudo está pior. Desde o afundamento das finanças municipais a um nível de escândalo, ao próprio funcionamento da Câmara Municipal gerida pelo PS.
Ora como a primeira exigência que se faz na política, como na vida, é a honestidade intelectual, há que abandonar a mentira de dourar a pílula. Portanto, compete ao PS assumir que a situação calamitosa em que o Município se encontra, se deve às politicas erradas que conduziram à ruina financeira.
Ironizando, pode dizer-se que a Câmara de Lagos é hoje como o sujeito que, impante, se exibe a conduzir um brilhante automóvel novo que não pagou, e que vai hipotecar os bens da família para liquidar a dívida.
É o que está a acontecer aos munícipes de Lagos, que não só são esmagados pelas politicas erradas do governo PSD/CDS, como estão a ser sobrecarregados com a violência das subidas de tarifas, taxas e licenças para pagar as dívidas feitas pelo PS na Câmara Municipal, e poder assim exibir o que chama de grande obra feita.

Recentemente foi aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal, com os votos do PS e CDS, o chamado Programa de Apoio á Economia Local. Este programa terá uma duração de 14 anos, tem como obrigação a aplicação de um Plano de Ajustamento Financeiro que terá gravosas consequências para os munícipes, para os trabalhadores do município, para os agentes culturais, desportivos e sociais, para as juntas de freguesia e para o tecido empresarial do concelho, em particular as micro e pequenas empresas.

Tenta o PS fazer-nos crer que este é apenas mais um empréstimo para aliviar a tesouraria e liquidar alguns compromissos. Mas esconde que o acesso a tal dinheiro impõe, durante os próximos 14 anos, o aumento do IMI e da derrama nas taxas máximas, e obriga à fixação do preço cobrado pelo saneamento, água e resíduos nos termos definidos nas recomendações da Entidade Reguladora, significando isto um brutal aumento do preço destes serviços. Como resultado atira para cima dos munícipes este conjunto de medidas penalizadoras para o que resta dos seus rendimentos. A Lei que institui o PAEL obriga a que nos primeiros 5 anos a Câmara fica proibida de realizar obras e investimentos.

O facto é que estamos em vésperas de preparação do Plano e Orçamento para 2013, e a CDU, consciente dos tremendos problemas criados pelo PS em Lagos, pretende que, em face da dramática situação do Município, sejam, finalmente, reconhecidos os enormes erros de conceitos, métodos e critérios que o PS tem usado para a gestão do Município. A CDU pretende que, para o próximo Plano e Orçamento, o PS encare com seriedade a realidade, abandone o autoritarismo, que não vê nem ouve as outras vozes do Município, tão legitimas como as do PS, e quantas vezes mais sabedoras e estudiosa. Que prepare a entrega do Município, em 2013, numa situação inevitavelmente dificilíma, mas limpa, transparente, e sem armadilhas nem surpresas.


Para caracterização do estado do Município, podemos defini-lo como um clima geral de insegurança acerca do presente, e de medo do futuro. Tudo enquadrado pelo pior que pode acontecer em termos de funcionamento de uma sociedade que se quereria regida por princípios democráticos, e que é, em Lagos, a ausência de informação atempada, rigorosa e credível, por parte da maioria absoluta PS, e resultando na impossibilidade de formação de opinião pública fundamentada.
Foi provocado o afastamento da população da participação na vida do Município, o que, afirmamos, sugere foros de intencionalidade. Para o provar, bastaria, primeiro, ver a paupérrima divulgação, com a consequente diminuta e desinformada intervenção de cidadãos, nos arremedos de discussão pública dos documentos a que a lei obrigou a maioria absoluta PS a apresentar. Foram sistematicamente recusadas as propostas da CDU para prévios esclarecimentos abertos ao público. Em segundo lugar, e tanto, ou mais grave, foi a sistemática desconsideração a que foram votadas as opiniões, propostas e sugestões visando o interesse público expressas nesses debates pelos munícipes, e sempre recusadas.


O PS pode gritar que a lei foi sempre cumprida. Foi, mas reduzida à letra e utilizada apenas na forma, como meio de evitar o cumprimento do seu conteúdo democrático pluralista. Assim a democracia foi espezinhada e deu lugar á “politica do quero, posso e mando”.

Ao mesmo tempo, afirmamos que é do desconhecimento público o rumo para que está a ser conduzido o Município, e dos seus reais significados, em termos de politica autárquica, e nos seus efeitos na qualidade de vida dos munícipes e condições dos agentes económicos.

Lagos, 15 de Outubro de 2012

                                                                                     


sábado, 13 de outubro de 2012

PERGUNTA AO GOVERNO POR PAULO SÁ


Pergunta feita ao Governo,por Paulo Sá,
 deputado do PCP, após a visita à escola Secundária Júlio Dantas, em 1 de Outubro.
                                                                                                                        
Ver aqui:http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=72315

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

OBRAS NA EN 125


Direcção da Organização Regional do Algarve
                                          

EN 125 – o logro da “renegociação” do contrato
 e o novo adiamento das obras
                                                            
Num momento em que as obras de requalificação na EN125 se encontram paradas há mais de 6 meses, o Governo PSD/CDS, por intermédio da empresa Estradas de Portugal, anunciou um novo acordo com o consórcio Rotas do Algarve Litoral – a quem está atribuída a subconcessão Algarve Litoral (EN 125 e variantes). Sobre esta matéria o PCP considera o seguinte:

1- A dita renegociação do contrato por parte do Estado, que supostamente “poupará” 155 milhões de euros ao Estado, traduz-se no cancelamento de uma parte importante dos investimentos previstos e há muito reivindicados – variantes de Odiáxere, Olhão, Luz de Tavira e da EN2 entre Faro e São Brás de Alportel – e na transferência para as Estradas de Portugal, a partir de 1 de Janeiro de 2014, da conservação e manutenção de cerca de 93 quilómetros que estavam integrados na subconcessão.

2- Ao contrário do que diz o Governo, não há nenhuma “renegociação”, e muito menos “poupança”, mas um corte nas obras previstas e a transferência, para o Estado, dos custos anteriormente assumidos pelo consórcio Rotas do Algarve Litoral, ao mesmo tempo que se mantêm intocáveis as elevadas taxas de rentabilidade do consórcio. Deste modo, o Governo continua a proteger os interesses do consórcio privado – e os lucros da banca -, em detrimento dos interesses da região algarvia.

3- O PCP considera que estamos perante um logro que exige denúncia e combate, e cujas principais vítimas são as populações: castigadas pelas portagens na Via do Infante; pelas longas horas de circulação na EN125; pela crescente sinistralidade rodoviária; pelos sucessivos adiamentos em infra-estruturas que são fundamentais à melhoria da qualidade de vida e ao desenvolvimento económico.

4- O PCP, ao mesmo tempo que exige que sejam tornados públicos os exatos termos desta inaceitável decisão, designadamente quanto lucrará o consórcio com esta dita “renegociação”, considera que não há nenhuma razão para que sejam, uma vez mais, adiadas para as calendas gregas as imprescindíveis obras de requalificação da EN125. Neste sentido, questionará o governo exigindo respostas urgentes sobre esta matéria.

5- Face a esta escandalosa decisão, o PCP apela à intensificação da luta dos trabalhadores e das populações por um Algarve livre de portagens, pela requalificação da EN125, pelo direito à segurança rodoviária, à mobilidade e ao desenvolvimento económico e social.




8 de Outubro de 2012                       O Secretariado da DORAL do PCP

 
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