sábado, 16 de fevereiro de 2013

DESEMPREGO NO ALGARVE



Desemprego no Algarve: máximo histórico reforça a necessidade de
intensificar a luta pela demissão do governo e mudança de política
                                       
1. Os dados divulgados pelo INE referentes ao Inquérito ao Emprego do 4o trimestre
de 2012, confirmam a tendência de agravamento do desemprego e de destruição
do emprego dos últimos anos e em especial após a assinatura do Pacto de
Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI. Nos
últimos 18 meses foram destruídos em Portugal 361 200 postos de trabalho, mais
248 200 trabalhadores foram para o desemprego e a taxa de desemprego em
sentido restrito agravou-se 39,7%, passando de 12,1% para 16,9%.

2. No 4o trimestre de 2012 o desemprego em sentido restrito atingiu os 923 200
trabalhadores (16,9%) e em sentido lato – número mais próximo da realidade - 1
443 900 trabalhadores (25,3%). A região do Algarve, é neste contexto, a zona do
país onde o desemprego é maior com uma taxa em sentido restrito de 19,7%, e em
sentido lato próximo dos 28%, ou seja mais de 70 mil trabalhadores nesta situação.

3. Outros dados impressivos destes resultados agora divulgados são sem dúvida: o
facto de a taxa de desemprego dos jovens, apesar da sua taxa de actividade ser
bem inferior à dos outros grupos etários, ter atingido os 40%, o facto de 56,3% dos
desempregados estarem no desemprego há mais de um ano.

4. Os dados agora divulgados provam que este Governo e a política de direita são
uma máquina de destruição de empregos, de criação de desemprego e de
condução de milhares e milhares de trabalhadores e famílias à miséria e à
pobreza. A concretizarem-se nos próximos meses: o conjunto de despedimentos já
identificados por parte das autarquias locais – do PS e PSD - em função dos
acordos assumidos com o Governo; a quebra vertiginosa no investimento público e
privado com impactos na Construção Civil; o encerramento de centenas de
pequenas empresas – restauração; hotelaria; comércio local; reparação automóvel;
etc – vítimas da quebra de poder de compra da população, da asfixia fiscal e do
favorecimento das grandes empresas. A situação do desemprego tenderá a
agravar-se ainda mais nesta região.

5. É neste quadro que o PCP apela aos trabalhadores e ao povo para que se juntem
às acções da CGTP-IN do próximo dia 16 – em Faro, Portimão e VRSA- fazendo
da luta o mais consequente passo para a urgente e necessária demissão do
Governo e o fim das políticas que a coberto do Pacto de Agressão têm vindo a ser
prosseguidas.

O Secretariado da DORAL do PCP

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