Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VERDADES E MENTIRAS SOBRE A SEGURANÇA SOCIAL


Governo quer substituir direitos pelo assistencialismo
                           
Verdades e mentiras sobre a Segurança Social
       
por Anselmo Dias:
                                                          
«É preciso libertar o Estado de pagar, no futuro, pensões extraordinariamente elevadas, porque isso já não é protecção, é sim gestão de poupanças».
                                                    
O indivíduo que bolsou tal propósito foi o actual ministro da Solidariedade, o dr. Mota Soares, personagem que, no Governo, ombreia com todos aqueles que, no plano dos valores e do comportamento, pretendem substituir o direito de cidadania pelo assistencialismo e pela caridade, conferindo às almas de boa vontade a função que, no passado, coube «à sopa do Sidónio».
Mas não só.

Vejamos por partes.

Há, em Portugal, no sistema público de Segurança Social e na Caixa Geral de Aposentações, «pensões extraordinariamente elevadas»?
Não. Não há!

Primeiro exemplo: No sistema público de Segurança Social, em 2010, havia apenas 869 titulares com pensões superiores a 5000 euros, ou seja, no universo dos reformados e pensionistas por velhice e invalidez apenas 0,05 por cento
Isto significa que apenas um em cada dois mil reformados beneficiavam daquela pensão.
Com este rácio, só o ministro atrás referido e os demagogos da escola de Medina Carreira estão habilitados a dizer que no sistema público de Segurança Social há reformas milionárias.
Mas se a análise for feita na base das pensões superiores a 1000 euros então poderemos afirmar que tal universo corresponde a cerca de 5% (cinco por cento) do número total de reformados por velhice e invalidez, valor que seria ainda mais reduzido se nesses cálculos integrássemos os cerca de 700 000 beneficiários da pensão de sobrevivência cuja reforma média é inferior a metade daquilo que, em Portugal, é referido como o valor correspondente ao limiar da pobreza.

Segundo exemplo: No regime da função pública (Caixa Geral de Aposentações) a situação é algo diferente.
Com efeito, cerca de 50% dos reformados e aposentados recebem pensões superiores a 1000 euros e 4839 beneficiavam, em 2010, de pensões superiores a 4000 euros.
Porque é que estas pensões são superiores às do sistema público de Segurança Social, ou seja, àquele que corresponde ao sector privado da economia? Porque a estrutura laboral é bastante diferente.
Tenhamos presente que os reformados da Caixa Geral de Aposentações integram diplomatas, juízes, oficiais das Forças Armadas, professores, médicos, economistas, engenheiros, arquitectos, bem com outros licenciados.
Estamos, pois, a falar de um emprego com características diferentes daquelas que predominam no sector privado, muito influenciado por baixos salários, designadamente, nas indústrias têxtil, vestuário, calçado, mobiliário, a que se junta os sectores do comércio a retalho, a hotelaria e turismo e a construção civil.

Conclusão: Não há, nos regimes atrás referidos, e apenas nestes, em termos numéricos, as «pensões extremamente elevadas» conforme referiu o ministro que, numa «palhaçada com toda a pinta» foi de «lambreta» aquando da tomada de posse e que regressou, algum tempo depois, de automóvel de alta cilindrada guiada por um motorista às ordens.
Repetimos: não há pensões elevadas. Mas se houvesse qual seria o problema? Nenhum!
As pensões elevadas correspondem a salários elevados e a longos períodos contributivos.
Estas pensões elevadas correspondem a cidadãos que durante muito tempo fizeram elevados descontos que contribuíram para a sustentabilidade do sistema, beneficiando, por via do regime de repartição, as prestações sociais dos sectores mais desfavorecidos, ou seja, estamos a falar de uma verdadeira solidariedade no interior do sistema.
O problema da Segurança Social não reside nas pensões elevadas, reside, isso sim, nos baixos salários, nos reduzidos períodos contributivos e num sistema de financiamento que passa ao largo do lucro das empresas.

Outra coisa bem diferente são as pensões escandalosas de todos aqueles que tendo passado pelo governo e pela Assembleia da República fizeram o percurso clássico do Banco de Portugal, da Caixa Geral de Depósitos, dos institutos públicos, sem esquecer as empresas do sector empresarial do Estado.
Aqui, sim. Aqui há pensões obscenas que beneficiaram pessoas que sem terem atingido a idade legal da reforma, sem terem contribuído para o sistema público e que, de nomeação em nomeação foram, sucessivamente, acumulando pensões, não obstante alguns deles usufruírem de elevados salários pelo exercício de lugares de administração.
Neste «fartar vilanagem» quem não se lembra da pensão dourada de Mira Amaral, gamada aos nossos impostos pelo exercício efémero na Caixa Geral de Depósitos?

Moral de duas histórias:
  - as pensões elevadas provenientes, quer do sistema público de Segurança Social, quer da Caixa Geral de Aposentações são reformas legítimas porque correspondem a descontos efectuados, correspondem a um determinado período contributivo, correspondem, nos termos da lei, a uma fórmula matemática aplicada a todos sem excepção, ou seja, respeitando o princípio da universalidade, a que acresce o facto, já atrás referido, de essas pessoas terem contribuído, solidariamente, com os seus descontos, para a sustentabilidade do sistema;
mas a elevada pensão de Mira Amaral (18 000 euros), a pensão da jovem presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, bem como a de empresários e administradores de empresas, como sejam Carlos Melancia, Dias Loureiro, Armando Vara, Jorge Coelho, Joaquim Ferreira do Amaral, Eduardo Catroga, entre muitos outros, essas pensões concedidas «legalmente» por decisão do PSD e CDS-PP não incomodam o ministro Mota Soares e o dr. Medina Carreira?
 
O plafonamento

Voltemos ao ministro Mota Soares, o qual, a pretexto das pensões extraordinariamente elevadas, «admitiu a introdução do plafonamento...».
O que é o «plafonamento»? O «plafonamento» corresponde à fixação de um valor no salário, a partir do qual não são feitos descontos para a Segurança Social.
Vamos admitir que um trabalhador ganha 6000 euros por mês.
Vamos admitir que o plafonamento corresponde a 3000 euros.
Com base nesta premissa teórica deixaria de haver descontos para a Segurança Social no valor de 3000 euros, de que resultaria:
- um ganho para o patrão de 9975 euros por ano;
uma economia para o trabalhador de 4620 euros por ano.
Isto significaria que a Segurança Social ficaria, no caso em apreço, mais pobre em 14 595 euros, valor circunscrito apenas a um caso.

Se multiplicarmos este exemplo por milhares de situações similares estaremos em condições de dizer que as receitas da Segurança Social ficariam debilitadas em muitos milhões de euros, o que iria determinar uma evidente diminuição das prestações sociais, ou seja, a menos receita corresponderia menos despesa. Este é um exemplo limite.
Poderá haver uma outra hipótese, como seja a obrigatoriedade de o valor não descontado para a Segurança Social ser canalizado para um sistema de capitalização, a ser gerido pelo sistema financeiro.

Se a ideia do Governo for esta, os banqueiros esfregarão as mãos de contentamento porque isso dar-lhes-ia acesso a uma maior liquidez, liquidez sofregamente reclamada pela banca numa altura em que estão fechadas as torneiras no acesso ao crédito estrangeiro.
Se a ideia do Governo for esta, bem poderão os trabalhadores abrangidos pôr as barbas de molho sabido, como se sabe, da volatilidade do valor das acções como comprovadamente se verifica nas empresas cotadas em bolsa, de que o BCP é um caso exemplar: cerca de 11 cêntimos por acção. (cotação em 9/11/2011).

A colocação da parte não descontada para a Segurança Social no sistema financeiro seria, em nossa opinião, um crime de lesa-trabalhador, na medida em que estaria sujeito ao sobe-e-desce das cotações, realidade que os trabalhadores não dominam, pelo que a implantação do «plafonamento» corresponderia a trocar o certo pelo incerto.
Há uma outra hipótese, esta em beneficio das empresas, ou seja, a pretexto do «plafonamento» deixarem de contribuir para a Segurança Social, de acordo com o exemplo atrás referido, a partir de um certo valor do vencimento. Os defensores desta modalidade invocarão, de certeza, a chamada competitividade resultante da diminuição do custo do trabalho. No fundo esta hipótese teria os efeitos de uma redução parcial da taxa social única, objectivo previsto no texto inicial imposto pela troika, cujos resultados correspondem ao aumento do lucro das empresas.
Finalmente há uma outra via.
Essa diz respeito à luta que os trabalhadores do activo devem fazer no sentido da defesa dos seus interesses, ou seja, impedir a subversão do sistema público de Segurança Social.
O caminho a percorrer deve corresponder ao caminho do progresso e não ao da regressão, àquele que está plasmado na acção do actual Governo, que se reclama de direita mas cuja acção tem, desde já, inúmeros pontos de contacto com um projecto fascizante. 
 
Pensões mínimas

Voltemos, mais uma vez, ao ministro Mota Soares.
Este indivíduo, durante a última campanha eleitoral para a AR, prometeu aumentar as pensões mínimas. Chegado ao Governo, utilizou umas vezes o conceito de «pensões mínimas», outras vezes o conceito de «pensões baixas», tudo isto à mistura com um número: haverá, segundo ele, uma actualização envolvendo um milhão de beneficiários, promessa que a comunicação social tem acefalamente reproduzido.
O conceito de «pensão baixa» e «pensão mínima» não é coincidente, diferença que não é possível, por falta de espaço, desenvolver neste artigo.
Vejamos, então, apenas estas últimas.
As pensões mínimas são oito, assim distribuídas:
- uma relativa ao regime não contributivo, (RNC);
uma relativa ao regime especial das actividades agrícolas, (RESSAA);
duas relativas ao sistema da função pública, (CGA);
quatro relativas ao sistema público de Segurança Social, (CNP).

Os valores dessas pensões são, actualmente, os seguintes:
- pensão social, (RNC), 189,52 euros;
pensão dos agrícolas (RESSAA), 227,43 euros;
pensão de sobrevivência na função pública, 115,10 euros;
pensão de velhice na função pública, 230,20 euros;
pensão da CNP, com menos de 15 anos de carreira contributiva, 246,36 euros;
pensão da CNP, com 15 a 20 anos de carreira contributiva, 274,79 euros;
pensão da CNP, com 21 a 30 anos de carreira contributiva, 303,23 euros;
pensão da CNP, com 31 ou mais anos anos de carreira contributiva, 379,04 euros.

Estas são, legalmente, as pensões mínimas, aquelas que o actual ministro Mota Soares prometeu serem aumentadas durante a última campanha eleitoral.
Chegado ao Governo mudou de discurso, cujas palavras, nas suas intervenções públicas, vão todas no sentido de considerar «pensões mínimas» apenas três: a pensão social, a pensão dos agrícolas e a pensão da CNP relativa aos reformados com menos de 15 anos de carreira contributiva, ficando assim de fora todos os reformados com mais de 15 anos de descontos, a que acrescem as pensões por velhice e de sobrevivência da função pública.
Não obstante este corte, o ministro Mota Soares continua a falar de um milhão de pessoas a ser abrangidas, sabendo ele muito bem que esse número é um valor demagógico, apenas utilizado para intoxicar a opinião pública.

Acrescentemos a esta demagogia um outro dado dramático: a actualização que o Governo PSD/CDS-PP promete fazer, de acordo com os dados constantes no OE, são os seguintes, na base de um aumento de 3,1%, caso, entretanto, este não venha a ser alterado:
- 5,88 euros por mês para a pensão social;
7,05 euros por mês para a pensão dos agrícolas;
7,64 euros para a pensão daqueles com menos de 15 anos de carreira contributiva.
Com o aumento dos transportes, da electricidade, do gás, das rendas de casa, dos medicamentos, das taxas moderadoras, dos produtos alimentares, o que fica daqueles aumentos?

Certamente, um menor poder de compra.

Certamente, mais fome, mais desconforto no Inverno, mais privação nos remédios, mais pobreza envergonhada, mais solidão e, seguramente para muitos, uma regressão na longevidade.

No contexto da resolução do défice orçamental, a morte antecipada de muitos reformados, por falta de recursos é, para essa gente que está no Governo, uma bênção do céu.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

BAIRRO 25 de ABRIL MEIA PRAIA

BAIRRO 25 de ABRIL  MEIA PRAIA
                        
O Cartaz colocado pela Associação Moradores do Bairro 25 de Abril na Meia Praia,
que demonstra claramente que o bairro tem direitos legais.
                                                          


A Comissão Concelhia de Lagos do PCP, solidariza-se com a luta dos moradores, 
e subscreve o baixo-assinado, da Associação de Moradores 25 de Abril que
                                                
" Exigem que a Câmara Municipal execute
as obras de recuperação e renovação urbana,
com pavimentação das ruas, a que a lei obriga." 









quinta-feira, 24 de novembro de 2011

GREVE GERAL 24 de NOVEMBRO




GREVE GERAL 
 No Concelho de Lagos
                                   
Informação recolhida no posto de informação da CGTP, instalado esta tarde na praça Gil Eanes, Antigos Paços do Concelho 
                                      
                                            
Segurança Social - Fechado 
                                                                        
Mercados MunicipaisFechados 


TribunalFechado (apenas 3 funcionários c/ serviços obrigatórios)

EscolasFechadas: Júlio Dantas; Gil Eanes; Bensafrim;       
                                  Escola das Naus; Ameijeira;


Conservatória do Registo CivilC/ serviços mínimos

Câmara Municipal – cerca de 50% de adesão á greve;
                                     Na recolha do lixo, só 3 de 8 carros saíram



Hospital100% de adesão dos Auxiliares Administrativo no turno                         da noite

Juntas de Freguesia – Fechadas: Odiáxere, Vila da Luz,
                                        Bensafrim c/ 50%

 Adesão também de funcionários dos CTT, sector bancário, Conservatória Predial, Centro de saúde, e outras Escolas do Município, que apesar de não encerrar, estiveram condicionadas, quer por falta de professores, quer por falta de auxiliares.

Não houve comboios a circular na linha do Algarve.

Adesão, também de alguns empregados no sector privado, nomeadamente no Intermaché, e Hotel Lagos, e outros.



A LUTA CONTINUA

  

GREVE GERAL 24 de NOVEMBRO


Greve Geral

                          
Em Lagos, a greve geral convocada pelas centrais sindicais, teve uma boa adesão.
                                                                
Num primeiro balanço, sabe-se que fecharam muitos serviços, e outros só funcionam com serviços mínimos.
                   
Agora de tarde ás 15:00, na Praça Gil Eanes, é que vai ser feito o apanhado geral da adesão,  

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pergunta ao Governo: por Paulo Sá deputado do PCP pelo Algarve



ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
                      
PERGUNTA Número1214 / XII (1.ª)
                
Assunto: Novo Hospital de Lagos (Algarve)
                     
Destinatário: Min. da Saúde
              
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
                       
Em Setembro de 2009, foi entregue ao Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve o documento "Planificação Funcional Básica do Novo Hospital de Alta Resolução, «Hospital Ligeiro de Lagos»".

Posteriormente, em Dezembro de 2009, o documento acima referido sofreu algumas alterações, tendo sido reenviado ao Sr. Presidente da ARS do Algarve.

A Câmara Municipal de Lagos comprometeu-se a ceder um terreno para o novo hospital na zona de desenvolvimento urbano da cidade de Lagos, denominada por Tecnopólis.

Novas instalações para o hospital de Lagos são um antigo anseio das populações e têm sido uma reivindicação dos órgãos autárquicos dos concelhos de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur desde há bastantes anos, facto demonstrado através de várias moções e propostas aprovadas por unanimidade ao longo de vários mandatos autárquicos.

Actualmente o hospital de Lagos tem uma urgência classificada de SUB, não há análises nem RX entre a meia-noite e as 8 horas da manhã.
Os técnicos superiores do laboratório de análises foram deslocados para Portimão, o que transformou o laboratório num mero posto de recolhas, exceptuando as análises realizadas para as urgências.

É de realçar que durante largas décadas, e ao contrário da maioria dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, o Hospital de Lagos efectuava análises, raios X, electrocardiogramas (ECG), endoscopias, ecografias para fora, recebendo as credenciais dos centros de saúde. Era um serviço inestimável para as populações dos concelhos vicentinos que neste momento, para realizar alguns destes exames, têm que se deslocar a Faro.

No hospital de Lagos continua-se a fazer ECG, análises (como posto de recolha) e raios X sem relatório; as consultas externas têm-se mantido, enquanto a cirurgia é intermitente.
Consideramos que com a construção do novo hospital de Lagos serão prestados mais e melhores cuidados de saúde às populações, através do Serviço Nacional de Saúde, além de dignificar a imagem da região e do país e dos seus serviços públicos junto de todos aqueles que nos visitam.

Pelo exposto e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Saúde, o seguinte:

1.    Tenciona o Governo aprovar o documento "Planificação Funcional Básica do Novo Hospital de Alta Resolução, «Hospital Ligeiro de Lagos»", assim como o respectivo financiamento?

2.    Decorridos dois anos desde a entrega do documento à Administração Regional de Saúde do Algarve, mantêm-se os principais eixos que nortearam a elaboração do projecto do novo hospital de Lagos?

3.    Uma das principais preocupações, já por diversas vezes manifestada pelas populações e autarcas dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, é a não existência de internamento no projecto do novo hospital. Tenciona o Governo reformular o projecto de forma a contemplar a vertente/valência do internamento?


Palácio de São Bento, segunda-feira, 14 de Novembro de 2011

Deputado (a)s

PAULO SÁ (PCP)
BERNARDINO SOARES (PCP)
PAULA SANTOS (PCP)

ENTREVISTA A JERÓNIMO DE SOUSA


Entrevista a Jerónimo de Sousa

  

- SIC - Programa Alta Definição 

    

 19 de Novembro de 2011

 

 

 

sábado, 19 de novembro de 2011

SESSÃO de ESCLARECIMENTO em BARÃO de SÃO JOÃO




 
Sessão de Esclarecimento
                         
Documento Verde da Reforma da Administração Local
                                       

 O PCP/Lagos, deslocou-se este Sábado, 19 de Novembro, a Barão de São João, para a realização de uma sessão de esclarecimento sobre o Documento Verde da Reforma da Administração Local. Este documento elaborado pelo governo PSD/CDS, define parâmetros para a extinção de inúmeras freguesias do nosso país, incluindo a de Barão de são João.                                       

O local escolhido da sessão foi o Centro Cultural, a mesa composta por Gilberto Travessas, José veloso, e pelo eleito, da CDU, na Assembleia Municipal, José freire. Uma assistência de algumas dezenas de pessoas ouviu a oposição do PCP/Lagos a esta reforma do poder local, e a sua firme oposição á extinção desta freguesia rural do nosso município.
   
 Seguiu-se um período de intervenções, onde houve uma acesa participação da assistência, incluindo o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, em que as pessoas falaram dos seus problemas: o facto de serem uma população envelhecida e com poucos recursos, e onde já viram fechar a ultima escola da freguesia, a ludoteca, uma freguesia que não tem clubes desportivos ou recreativos, onde o atendimento na extensão do Centro de Saúde foi reduzido a uma visita do médico de 15 em 15 dias, onde foi reduzido o serviço público de autocarros “ONDA”, uma aldeia que esperou 10 anos por um Plano de Pormenor, e por fim, que se acabarem com a sua freguesia "os baronenses perdem a sua identidade", e como tal recusam a sua extinção.
   
   A concelhia de Lagos do PCP ofereceu toda a colaboração à população, desde acesso a documentação até auxílio para organizar formas de luta, de forma a travar mais este ataque às populações, ao poder local e às conquistas de Abril, conduzido pelas "troikas", a nacional (PSD+CDS+PS) e a internacional, a dos amigos donos do dinheiro roubado (FMI+UE+BCE). 




     

 
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