Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

RESPOSTA DO GOVERNO AO PCP



Pergunta ao Governo  N.º 3939/XII/1:
              

     Calendarização das obras de construção, remodelação e recuperação dos postos da GNR em Lagos, Loulé, Almancil e Quarteira 

(Algarve)  

                                                             

 Por Paulo Sá deputado do PCP pelo Algarve 
                                                    
          

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

UMA POLÍTICA PATRIOTICA E DE ESQUERDA





Eixos centrais de uma política alternativa
                                           
São nove os eixos centrais da política patriótica e de esquerda definida no Congresso:
                                                    

a valorização do trabalho e dos trabalhadores, através de uma justa distribuição do rendimento, assente no aumento dos salários, no pleno emprego, na defesa do trabalho com direitos, em maiores reformas e pensões, no combate ao desemprego e à precariedade, numa política fiscal justa e na defesa do sistema público solidário e universal de Segurança Social;
                                                                                          
a defesa dos sectores produtivos e da produção nacional, com o desenvolvimento de uma política de Estado em defesa da indústria transformadora e extractiva, da agricultura e das pescas, garantindo a soberania e a segurança alimentares, e a afirmação de uma economia mista com um forte sector público, o apoio às micro, pequenas e médias empresas e ao sector cooperativo, melhorando a produtividade e competitividade da economia nacional;

a afirmação da propriedade social e do papel do Estado na economia com a suspensão das privatizações e a recuperação para o sector público dos sectores básicos estratégicos, afirmando um Sector Empresarial do Estado forte e dinâmico;

uma administração e serviços públicos ao serviço do País, com a defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde como serviço público, geral, universal e gratuito, com garantia de acesso em qualidade aos cuidados de saúde; a afirmação da Escola Pública, gratuita e de qualidade; a garantia de um sistema de Segurança Social Público e Universal, o desenvolvimento Científico e Tecnológico; a afirmação de uma Administração Pública ao serviço do povo e do País;

a democratização e promoção do acesso ao desporto, à cultura e à defesa do património cultural, com uma política que defenda e valorize a língua e a cultura portuguesas, que apoie a livre criação e fruição artística como parte integrante do progresso e do desenvolvimento do País, da elevação do conhecimento e emancipação dos trabalhadores e do povo português; 

- a defesa do meio ambiente, do ordenamento do território e a promoção de um efectivo desenvolvimento regional, assente no aproveitamento racional dos recursos, numa criteriosa política de investimento público e outras políticas visando a conservação da Natureza, o combate ao despovoamento, à desertificação e um maior equilíbrio territorial e coesão económica e social das várias regiões, o respeito pelo sistema autonómico e pela autonomia das autarquias locais e o reforço da sua capacidade financeira; a criação das regiões administrativas conforme a vontade das populações;

a defesa do regime democrático de Abril e o cumprimento da Constituição da República, com o aprofundamento dos direitos, liberdades e garantias fundamentais e o reforço da intervenção dos cidadãos na vida política; o respeito pela separação dos poderes e a autonomia de organização e funcionamento dos partidos políticos; uma justiça independente, democrática e acessível a todos; uma política de defesa nacional e Forças Armadas ao serviço do País e uma política de segurança que defenda os direitos dos cidadãos e a tranquilidade pública;

a efectiva subordinação do poder económico ao poder político, com o combate a uma estrutura económica monopolista, o exercício e assunção pelo Estado das missões e funções constitucionais, o combate e punição da corrupção, do crime económico e do tráfico de influências, o fim dos privilégios no exercício de altos cargos na Administração e nas Empresas Públicas, a eliminação da circulação entre altos cargos públicos e privados e da promiscuidade de interesses;

a afirmação de um Portugal livre e soberano e de uma Europa de paz e cooperação, com uma nova política que rompa com a conivência e subserviência face às políticas da União Europeia e da NATO, que assegure a defesa intransigente dos interesses nacionais; por uma Europa de cooperação entre estados soberanos e iguais em direitos, de progresso social e paz entre os povos, e uma política externa baseada na diversificação das relações com outros países.

sábado, 22 de dezembro de 2012

TEMPO DE ANTENA DO PCP




Tempo de Antena do PCP 
de 21 de Dezembro de 2012
                                                           
O PCP reafirma o seu compromisso com os trabalhadores e o povo, o seu programa de democracia avançada, o seu projecto de uma nova sociedade, liberta da exploração do homem pelo homem,
 o socialismo e o comunismo.
                                                             







segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PCP CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS


Intervenção de Paulo Sá na Assembleia de República
                                                

PCP apresenta Projecto Lei que revoga a Extinção de Freguesias

                                                       
Sr.ª Presidente,
Srs. Deputados,                                                      
Começo por saudar os mais de 35.000 subscritores das doze petições hoje em discussão, que, fazendo uso deste instrumento de participação política democrática, lutam pela preservação das suas freguesias, defendendo a manutenção da sua identidade histórica, cultural e social. Saúdo, também, as populações, os autarcas e os trabalhadores da administração local que, de norte a sul do País, resistem à intenção do Governo PSD/CDS e da troica de liquidar mais de mil freguesias e afirmam com a sua luta o insubstituível papel das autarquias locais na melhoria das condições de vida das populações. As freguesias são do povo e o povo saberá defende-las!
Desde o primeiro momento, o PCP não só manifestou o seu apoio e solidariedade à luta das populações em defesa das freguesias como se empenhou nesta luta ao lado de todos aqueles que não aceitam a destruição do Poder Local Democrático, nascido com o 25 de Abril. É uma luta que também travamos aqui, na Assembleia da República, trazendo, hoje à discussão, um projeto de lei que revoga a Lei da Extinção de Freguesias, a Lei n.º 22/2012, de 30 de maio.
Esta é uma lei que estabelece critérios cegos para a reorganização do território das freguesias, impondo um modelo desadequado da realidade portuguesa. É uma lei que impõe penalizações àqueles que não se vergam perante a vontade do Governo, que utiliza inaceitáveis mecanismos de chantagem e que desvaloriza as posições dos órgãos autárquicos. É uma lei que desrespeita a autonomia do Poder Local e ignora as especificidades e a identidade das freguesias. É uma lei que não garante qualquer ganho de eficácia nem se traduz em qualquer benefício para a organização do Poder Local. É uma lei que não promove a coesão territorial, que acentua as assimetrias e desigualdades, agravando a desertificação do território. É uma lei que contribui para a degradação dos serviços públicos prestados à população e que destrói emprego. É uma lei que não promove a participação democrática, que retira expressão e força à representação dos interesses locais e afasta os eleitos dos cidadãos. Esta é uma lei imposta pelo PSD e CDS, que tem como único objetivo a liquidação de freguesias, numa estratégia de desmantelamento do Poder Local Democrático. Por tudo isto, esta lei deve ser rejeitada!
Não somos, obviamente, contra reorganizações administrativas do território das autarquias. Apenas defendemos que essas reformas devem assentar na vontade popular e traduzir-se, sempre, no aprofundamento do caráter democrático e plural do Poder Local, no aumento da capacidade de intervenção das populações, no respeito da autonomia dos órgãos autárquicos e no reforço da capacidade de prestação de serviços públicos e de melhoria das condições de vida das populações.
A responsabilidade pelo processo de extinção de freguesias é clara e não pode ser escamoteada. O PSD e CDS, que promoveram e aprovaram a Lei n.º 22/2012 e que apresentaram o projeto de lei n.º 320/XII concretizando a eliminação de cerca de 1200 freguesias, são os autores materiais deste brutal ataque ao Poder Local. Mas o PS não está isento de responsabilidades, pois, tal como o PSD e o CDS, negociou e subscreveu o Pacto de Agressão da troica, e pretende ditar a sentença de morte das autarquias locais. Por muito que ao PS custe ouvir isto, a verdade é que os três partidos da troica interna são os coveiros das freguesias.
A liquidação de mais de mil freguesias é uma peça num processo mais vasto de desmantelamento do Poder Local Democrático. O conjunto de iniciativas legislativas, apresentadas pelo Governo PSD/CDS – desde a lei que aprova o estatuto do pessoal dirigente da administração local até à lei que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, passando pela lei dos compromissos e pelo denominado programa de apoio à economia local –, fazem deste Governo uma verdadeira brigada de demolição de uma das mais importantes conquistas da Revolução de Abril: o Poder Local Democrático.
Porque as autarquias locais foram nas últimas três décadas responsáveis por profundas transformações sociais e pela melhoria das condições de vida das populações, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do País; porque entendemos que qualquer reforma do Poder Local só pode contribuir para o seu aprofundamento, valorização e dignificação; porque o PCP sempre esteve e sempre estará ao lado do povo português na defesa das conquistas de Abril, exigimos a revogação da Lei da Extinção das Freguesias.

domingo, 16 de dezembro de 2012

GRANDE MANIFESTAÇÃO - 15 DE DEZEMBRO LISBOA




Manifestação em Lisboa     
Não á exploração - Mudar de política!
                        
O Orçamento de Estado 2013
                         é um atentado à Constituição!
                                 
É preciso que o Presidente da República ouça o sentimento 
generalizado que percorre todo o país e não promulgue o 
Orçamento do Estado para 2013! Este Orçamento é um 
atentado à Constituição da República Portuguesa e caso 
fosse levado à prática, aprofundaria o desastre económico e 
social.

Contra a Recessão, a Exploração e o Empobrecimento 
Acabar com este Governo. Mudar de Política!


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MANIFESTÃO DA CGTP

TODOS A LISBOA
            

15 de DEZEMBRO 
LISBOA
                                           
A acção convocada pela CGTP-IN, para o próximo dia 15 de Dezembro, em frente ao Palácio de Belém em Lisboa, visa reafirmar a recusa dos trabalhadores e do povo Português a este orçamento e à política de direita que o Governo, o Presidente da República e os partidos da troika querem impor. 
                                                               
Há autocarro, com saída de Lagos às 8:00 
na rotunda das cadeiras.






domingo, 9 de dezembro de 2012

ERA O ÚLTIMO - TEXTO POR JOSÉ VELOSO



ERA O ÚLTIMO
                  
 texto por José Veloso
                  
No Século XX, a arquitectura deu o grande passo conceptual e cívico. Veio para junto dos cidadãos. Deixou de ser um exclusivo dos poderes e elites, afirmou-se na função social, no progresso das sociedades, nos direitos dos cidadãos a justas condições de vida.                                 
Surgiram novas teses e princípios, o ser humano como referencia, a teoria e a prática, a Bauhaus, os Congressos Mundiais da Arquitectura Moderna, a Carta de Atenas, influenciando os campos progressistas de todo o mundo.
Foi o século de ouro da arquitectura. Da magnifica plêiade de nomes, ficaram Frank Lloyd Wright, nos EUA, Le Corbusier, em França, Oscar Niemeyer, no Brasil.
A morte de Niemeyer, emocionou. O mundo homenageou o homem de cultura. O Brasil decretou luto, o velório para o Palácio da Alvorada, sede do Governo, projecto de Niemeyer.
Encerrou-se um ciclo. O utópico objectivo, fora alcançado. O mundo considera, orgulhosamente, a arquitectura direito dos cidadãos, pertença das sociedades.
O adeus é a Niemeyer, em nome de todos. Ficam a memória e as obras, o mundo é mais belo e melhor.
O PCP homenageia o empenhado militante comunista que foi Oscar Niemeyer.

José Veloso
Dez.2012


sábado, 8 de dezembro de 2012

EXTINÇÃO DE FREGUESIAS - INTERVENÇÃO DE PAULO SÁ NA AR




A extinção de freguesias resultará num empobrecimento do Poder Local Democrático
                               
Intervenção de Paulo Sá na Assembleia de República
                                                           
Sr.ª Presidente,
Srs. Deputados,             
O Poder Local Democrático, ao longo dos últimos 36 anos, foi, inegavelmente, responsável por profundas transformações sociais e pela melhoria das condições de vida das populações, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento local, regional e nacional e para a superação de enormes carências existentes em Portugal. O País deve muito ao Poder Local!                                                     
O Governo PSD/CDS não convive bem com esta realidade, tendo multiplicado, desde a sua tomada de posse, as iniciativas legislativas destinadas a desvirtuar o Poder Local Democrático, naquilo que pode ser considerado um verdadeiro ajuste de contas com o 25 e Abril e uma das suas mais importantes conquistas.
A lei da extinção de freguesias, assim como a lei que aprova o estatuto do pessoal dirigente da administração central, regional e local, a lei que aprova o regime jurídico da actividade empresarial local, a lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso, o denominado programa de apoio à economia local, ou a proposta de lei que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, relevam bem o ódio que este Governo e a maioria parlamentar que o suporta têm ao Poder Local Democrático nascido com a Revolução de Abril.
Apesar do profundo cinismo com que o Governo tenta dissimular as suas reais intenções relativamente ao Poder Local Democrático, são bem claros os seus objectivos: transformar as autarquias em meras dependências do poder central, limitando drasticamente a sua autonomia; reduzir significativamente o número de eleitos, lesando o carácter participado e democrático do poder local; extinguir freguesias, retirando expressão e força à representação dos interesses locais e reduzindo a proximidade entre eleitos e cidadãos; transferir competências municipais para estruturas supra-municipais, com o objectivo claro de travar o processo de criação das regiões administrativas; impor um regime de finanças locais, pondo em causa o princípio constitucional da justa repartição entre a administração central e local dos recursos do Estado; e, por fim, a cereja em cima do bolo, ambição antiga da direita, desfigurar o sistema eleitoral, colocando em causa as características plurais e democráticas do Poder Local.
Esta sanha destruidora do Poder Local Democrático tem contado e continuará a contar com a intransigente oposição do PCP. Só aceitamos uma reforma do Poder Local: aquela que aprofunde o seu carácter plural e democrático, que permita e incentive um maior envolvimento e participação das populações, que respeite a sua autonomia; que dote as autarquias dos indispensáveis recursos materiais e humanos e reforce a sua capacidade de prestação de serviços públicos. Em suma, só aceitamos uma reforma que aprofunde, valorize e dignifique o Poder Local Democrático.
A maioria PSD/CDS tenta hoje dar mais uma machadada no Poder Local Democrático. O projecto de lei em discussão foi apresentado na passada quinta-feira, o texto definitivo só ontem foi conhecido, mas a maioria PSD/CDS quer já hoje discutir e aprovar na generalidade a extinção de mais de mil freguesias. O PSD e o CDS sabem muito bem que a extinção das freguesias está a ser imposta de cima para baixo, sabem muito bem que é contestada pelas populações, pelos autarcas e pelos trabalhadores da administração local. E por saberem isto muito bem, tentam aprovar sorrateiramente a extinção de mais de mil freguesias.
Este processo nasceu há ano e meio quando três partidos, o PS, o PSD e o CDS negociaram e assinaram com a troika o Pacto de Agressão contra Portugal e os portugueses. Ao incluírem no Pacto de Agressão o objectivo de redução significativa de autarquias locais, estes três partidos quiseram assinar a sentença de morte de muitas freguesias e municípios. Coube ao PSD e ao CDS a execução desta sentença de morte, aprovando a lei n.º 22/2012 que estabelece os critérios cegos para a extinção de freguesias, mas o PS não está isento de responsabilidades, visto que, tal como o PSD e CDS, também assumiu com a troika o compromisso de reduzir significativamente o número de autarquias locais.
Contudo, esta intenção dos partidos da troika interna encontrou uma forte e determinada resistência por parte das populações, dos autarcas e dos trabalhadores da administração local. Por todo o País registou-se uma forte contestação, com intensos momentos de luta e de afirmação da importância da preservação das freguesias e do seu insubstituível papel na resolução dos problemas das populações, do qual destacamos a grandiosa manifestação em Lisboa no passado dia 31 de Março e os congressos da ANAFRE e da ANMP. Agora mesmo, em frente à Assembleia da República decorre uma manifestação de repúdio da extinção das freguesias e em defesa do Poder Local Democrático.
A proposta da maioria parlamentar de extinguir mais de mil freguesias por todo o País assenta em falsos argumentos, tentando justificar o injustificável. Afirmam pretender o reforço da coesão territorial, quando na realidade a extinção de freguesias apenas agravará as assimetrias e as desigualdades e acentuará a desertificação. Afirmam pretender ganhos de eficácia e de escala, quando na realidade as freguesias terão uma menor capacidade para responderem aos problemas das populações. Afirmam pretender uma melhoria na prestação dos serviços públicos, quando na realidade o que pretendem é despedir trabalhadores da administração local e entregar aos privados os serviços actualmente prestados pelas autarquias. Afirmam desejar o aprofundamento da democracia, quando na realidade o que pretendem mesmo é afastar os eleitos das populações. Por mais que o Governo e a maioria que o suporta insistam nas vantagens desta reorganização territorial, a realidade é que da extinção em massa de freguesias apenas resultará um empobrecimento do Poder Local Democrático.
O PCP valoriza e reconhece o enorme contributo das freguesias e dos eleitos locais para a melhoria das condições de vida das populações, para a resolução dos seus problemas e na prestação de serviços públicos.
Lutámos no passado e continuamos a lutar hoje, empenhadamente, em defesa das freguesias, fazendo tudo o que está ao nosso alcance para travar a brutal ofensiva do Governo PSD/CDS contra o Poder Local Democrático, tendo apresentado, em particular, um projecto de lei que revoga a famigerada Lei n.º 22/2012, que será discutido em sessão plenária da Assembleia da República na próxima sexta-feira, dia 14 de Dezembro.
Daqui saudamos a luta que as populações, os eleitos nos órgãos autárquicos e os trabalhadores da administração local travam em defesa das freguesias e do Poder Local Democrático. Daqui afirmamos, convictamente, que a luta continua!


PCP CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS



8 DE DEZEMBRO
  
DEBATE 
  
no Centro Cultural de Barão de São João
   
com: PAULO SÁ
    
Deputado do PCP eleito pelo Algarve
                 
CONTRA A EXTINÇÃO DA FREGUESIA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - DECLARAÇÃO DE VOTO


ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS
                           

DECLARAÇÃO DE VOTO
                          
 VOTAMOS CONTRA A TAXA MUNICIPAL DE DIREITO
DE PASSAGEM POR CONSIDERARMOS QUE É CONTRA
O INTERESSE DA POPULAÇÃO
                                                


            Apresenta a Câmara Municipal uma proposta para fixação da percentagem a cobrar pela Taxa Municipal de Direito de Passagem.
                                      
            A Lei nº 5/2004 de 10 de Fevereiro, veio permitir, facultativamente,  uma taxa adicional sobre o valor das comunicações telefónicas, a suportar directamente pelos cidadãos, pela utilização de espaços dos domínios público e privado dos municípios, taxa essa que, pela sua natureza, não tem qualquer nexo com a utilização efectiva daqueles bens.

            A injustiça e a incoerência desta medida tornam-se tanto mais flagrantes, quanto o valor da taxa é definido, não em função da utilização das infra – estruturas, mas sim em função da utilização facturada, num critério que nada tem a ver com o serviço prestado, e em que o pagador ( que é o consumidor final ), não é de facto o utilizador deste mesmo serviço ( que são as empresas operadoras ).


Pelas razões apontadas a CDU não pode concordar com a proposta apresentada pela Câmara Municipal de mais uma taxa injusta sobre os cidadãos do nosso município.

Lagos, 28 de Novembro de 2012
.
                                                                                                  O Eleito da CDU

                                                                                    José Manuel Freire de Oliveira                

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - DECLARAÇÃO DE VOTO


ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS
                                       

LANÇAMENTO DE DERRAMA SOBRE IRC PARA 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
                                                        

Compete às Assembleias Municipais, sob proposta da Câmara, aprovar o lançamento de Derrama sobre o lucro tributável sujeito e não sujeito a IRC das empresas, até ao montante máximo de 1,5 %.         
O tecido empresarial de Lagos é caracterizado por um elevado número de micro, pequenas e médias empresas que presentemente se encontram muito afectadas pela actual situação de crise.                             
Devido às medidas de austeridade o ano de 2013 será ainda mais difícil para cada vez mais empresas de Lagos, em particular as de menor dimensão.
Propõe a Câmara Municipal o lançamento de uma derrama sobre o IRC com a taxa máxima permitida por lei.
Face à realidade do nosso Município com o encerramento constante de micro e pequenas empresas e o aumento brutal do desemprego atingindo números nunca antes registados.
Com o Orçamento de Estado para 2013 extremamente gravoso para o país.
Agravar ainda mais a carga fiscal sobre o tecido empresarial do nosso concelho é uma má decisão.

Por estas razões a CDU não poderia estar de acordo com a proposta de lançamento de uma derrama sobre o IRC para 2013 justificando assim o seu voto contra.

Lagos, 28 de Novembro de 2012
 
                                                                             O Eleito da CDU
                     
                                                                          
                                                                     José Manuel Freire de Oliveira

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - DECLARAÇÃO DE VOTO


ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS
                     

DECLARAÇÃO DE VOTO
                       
 VOTAMOS CONTRA AS TAXAS  DO IMI PARA 2013
POR CONSIDERARMOS QUE SÃO CONTRA
OS INTERESSES DA POPULAÇÃO
                    
                        
De harmonia com o  Código do Imposto Municipal sobre Imóveis,  compete à Assembleia Municipal fixar, anualmente, as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar no Município .
Para 2012 apresenta a Câmara Municipal de Lagos:
Prédios rústicos – 0,8%.
Prédios urbanos  - 0,7%
Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI – 0,4%.
As taxas agora propostas são iguais às aprovadas para 2012.
                          
Considerando que a previsão da receita a arrecadar em 2012 com estas taxas era de  9 milhões e 500 mil euros, tendo até 31.10.2012 sido arrecadado 10 502 218, 22 €, e prevendo a Câmara arrecadar 11 milhões de euros até ao final do ano, ou seja, mais 16 % do previsto.

Considerando que para 2013 a nova avaliação nos termos do CIMI, vai aumentar o valor dos prédios, aumentando assim o valor do imposto a pagar pelos proprietários e substancialmente  a receita final a arrecadar pela autarquia.

Considerando a receita a realizar em 2012 e a avaliação patrimonial em curso, era possível e justo que a Câmara Municipal apresentasse uma proposta menos penalizadora para os munícipes.

Considerando a crise económica e social que atinge o país, afectando largos sectores da população e lançando na pobreza e exclusão milhares de famílias;

Considerando a elevada carga fiscal, o corte nas prestações sociais, o alarmante número do desemprego, atingindo sobretudo os trabalhadores por conta de outrem,  os  pequenos e médios empresários.

Considerando que as previsões para o ano de 2013 vão ser ainda muito mais penalizadoras para a esmagadora maioria da população.

Considerando que o poder local, enquanto poder mais próximo das populações, tem a obrigação de sentir o pulsar, os anseios e aspirações das populações e ser mais sensível às suas dificuldades e aos problemas sociais, implementando políticas e tomando decisões que atenuem os problemas existentes em vez de os aumentar.

Por considerarmos que compete aos eleitos gerir um equilíbrio entre os interesses das populações que os elegeram e a “saúde financeira” do Município.

Pelas razões apontadas a CDU não pode concordar com as taxas máximas agora propostas pela Câmara Municipal que mais uma vez vão penalizar os nossos munícipes, por isso o nosso voto contra.

Lagos, 28 de Novembro de 2012


                                                                                           O Eleito da CDU
                                                                              José Manuel Freire de Oliveira                  

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PROPOSTAS DA CDU



ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS
                                   

FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DE DIREITO DE PASSAGEM
PARA 2013
                      
Quando foi criada esta taxa, em 2004 a CDU apresentou nesta Assembleia em 27 de Abril de 2004 uma proposta visando a exigência da sua extinção, pois tratava-se de uma sobretaxa a suportar directa e integralmente pelo consumidor final e não a de um custo operacional em contrapartida da utilização privada e lucrativa do espaço público pelos operadores.                                                                
Por outro lado, não apresentava qualquer relação com a extensão e a intensidade dessa utilização.
E, por fim, porque levaria a uma injusta e injustificada concentração de receita municipal para Lisboa e Porto em detrimento do resto do país, concentração esta que a própria Portugal Telecom estimava então na ordem dos 80 %.
Passados estes anos, a vida demonstrou, infelizmente, que era correcta esta apreciação. E demonstrou ainda a inaplicabilidade desta taxa.
Assim o eleito da  CDU mais uma vez propõe:
A Assembleia Municipal de Lagos, reunida em 28 de Novembro de 2012, delibera:
Recomendar à Câmara Municipal que, junto da ANMP e do Governo, diligencie no sentido da alteração da legislação de forma a que esta Taxa seja aplicada às empresas e não aos contribuintes, com forte penalização às empresas que não entreguem aos municípios os montantes a que fiquem obrigadas.
Que esta tomada de posição seja enviada à ANMP, à Assembleia da República e ao Governo.
Que seja igualmente enviada às Câmaras e Assembleias Municipais do Algarve solicitando a sua adesão a esta tomada de posição.

Lagos, 28 de Novembro de 2012
                                                                             O Eleito da CDU    
                                                                 José Manuel Freire de Oliveira
Aprovada por unanimidade

 
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