quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - DECLARAÇÃO DE VOTO


ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS
                     

DECLARAÇÃO DE VOTO
                       
 VOTAMOS CONTRA AS TAXAS  DO IMI PARA 2013
POR CONSIDERARMOS QUE SÃO CONTRA
OS INTERESSES DA POPULAÇÃO
                    
                        
De harmonia com o  Código do Imposto Municipal sobre Imóveis,  compete à Assembleia Municipal fixar, anualmente, as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar no Município .
Para 2012 apresenta a Câmara Municipal de Lagos:
Prédios rústicos – 0,8%.
Prédios urbanos  - 0,7%
Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI – 0,4%.
As taxas agora propostas são iguais às aprovadas para 2012.
                          
Considerando que a previsão da receita a arrecadar em 2012 com estas taxas era de  9 milhões e 500 mil euros, tendo até 31.10.2012 sido arrecadado 10 502 218, 22 €, e prevendo a Câmara arrecadar 11 milhões de euros até ao final do ano, ou seja, mais 16 % do previsto.

Considerando que para 2013 a nova avaliação nos termos do CIMI, vai aumentar o valor dos prédios, aumentando assim o valor do imposto a pagar pelos proprietários e substancialmente  a receita final a arrecadar pela autarquia.

Considerando a receita a realizar em 2012 e a avaliação patrimonial em curso, era possível e justo que a Câmara Municipal apresentasse uma proposta menos penalizadora para os munícipes.

Considerando a crise económica e social que atinge o país, afectando largos sectores da população e lançando na pobreza e exclusão milhares de famílias;

Considerando a elevada carga fiscal, o corte nas prestações sociais, o alarmante número do desemprego, atingindo sobretudo os trabalhadores por conta de outrem,  os  pequenos e médios empresários.

Considerando que as previsões para o ano de 2013 vão ser ainda muito mais penalizadoras para a esmagadora maioria da população.

Considerando que o poder local, enquanto poder mais próximo das populações, tem a obrigação de sentir o pulsar, os anseios e aspirações das populações e ser mais sensível às suas dificuldades e aos problemas sociais, implementando políticas e tomando decisões que atenuem os problemas existentes em vez de os aumentar.

Por considerarmos que compete aos eleitos gerir um equilíbrio entre os interesses das populações que os elegeram e a “saúde financeira” do Município.

Pelas razões apontadas a CDU não pode concordar com as taxas máximas agora propostas pela Câmara Municipal que mais uma vez vão penalizar os nossos munícipes, por isso o nosso voto contra.

Lagos, 28 de Novembro de 2012


                                                                                           O Eleito da CDU
                                                                              José Manuel Freire de Oliveira                  

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