Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 27/02/12



                            CONCESSÃO DE EXPLORAÇÃO DE 4 PAVILHÕES DO PARQUE

                                           DE ESTACIONAMENTO DA FRENTE RIBEIRINHA
                                  

                                                        DECLARAÇÃO DE VOTO
                           

Atribuir 30 anos de concessão para os quiosques não faz nenhum sentido, mesmo considerando as condições de totais encargos para os concessionários.                                           
Não é admissível esse tipo de prazos para concessão de instalações de tipo efémero por desatualização e desconhecimento do evoluir das respostas a dar a novas exigências, inevitáveis neste prazo, mas imprevisíveis na sua natureza, ou por necessidade de diferente uso para aquele local.
Em quaisquer condições, o direito de preferência tem que ser especificado a quem se atribui, e tem que incluir estabelecimentos de instalação já consolidada no Município, no período mínimo de 10 anos.

Nestes termos dizemos não à proposta  apresentada, razão pela qual votamos contra.

Lagos, 27 de Fevereiro de 2012


                                                                                                        O Eleito da CDU
                                                                                                       José Manuel Freire

                                                                                               

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 27/02/12




                             CONCURSO LIMITADO PARA A CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO

                  DO PARQUE DE ESTACIONAMENTO COBERTO DA FRENTE RIBEIRINHA

                            E ZONAS DE ESTACIONAMENTO TARIFADO NA VIA PÚBLICA

                             

                                                           DECLARAÇÃO DE VOTO
                                        

     Consideramos que a Câmara  perde o controle sobre alternativas e alterações de uso do parque, tarifas e períodos de uso,  conforme o evoluir das circunstâncias e do apoio aos agentes económicos e à população em geral.                                             
As indefinições sobre as condições da Cidade nos tempos futuros, aconselham a maior prudência, evitando a criação de longos compromissos contratuais com terceiros, que comprometam a oportuna tomada de decisões adequadas aos interesses gerais, e não apenas aos deste momento de incertezas.
Nestes termos dizemos não ao princípio de concessão do parque de estacionamento da frente ribeirinha e zonas de estacionamento tarifado na via pública, razão pela qual votamos contra.

Lagos, 27 de Fevereiro de 2012

                                                                                                       O Eleito da CDU
                                                                                                      José Manuel Freire


   

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 27/02/12



DECLARAÇÃO SOBRE OS NÚMEROS DO DESEMPREGO DE 2011

                                   
    O INE divulgou recentemente os dados resultantes do Inquérito ao Emprego do 4º Trimestre de 2011. A taxa de desemprego em sentido restrito calculada para este trimestre é de 14%, o que corresponde a 771 mil desempregados. Em sentido lato, isto é, incluindo o subemprego visível e os inactivos disponíveis, a taxa de desemprego situa-se nos 20,3%, o que corresponde a mais de um milhão e cento e sessenta mil desempregados.
                                            
    Os dados agora divulgados reflectem uma subida impressionante de desemprego no último trimestre de 2011 e uma queda enorme no emprego, Não há memória de queda tão abrupta no emprego e de subida do desemprego, entre dois trimestres consecutivos.
    Das subidas de desemprego registadas por grupos etários, destacam-se sem margem para dúvida a taxa de desemprego atingida entre os jovens – 35,4 %.

    Dada a evolução da taxa de desemprego nos vários trimestres de 2011 ( respectivamente de 12,4%, 12,1%, 12,4% e 14% ) verifica-se que a taxa de desemprego média anual em sentido restrito      ( 12,7 % ) superou todas as estimativas apresentadas quer pelo Governo ( 12,5 % ), quer pelo FMI        ( 12.4 %), quer pela Comissão Europeia ( 12,6 % ), quer pela OCDE ( 12,5 % ).

    Os dados sobre o emprego divulgados pelo INE confirmam uma acelerada degradação dos valores de desemprego em todo o país, sendo que é no Algarve que o número de trabalhadores desempregados atinge o seu máximo com um total de 17,5 % do conjunto da população activa.
    Um valor que ainda assim, fica aquém do número real de trabalhadores no desemprego. Se aos 17,5% divulgados se adicionar o chamado subemprego visível ( trabalhadores em formação ou que efectuem uma hora de trabalho por semana ) e os chamados inactivos disponíveis ( todos os que por diversas circunstâncias já desistiram de procurar aquilo que não encontram – emprego ) ficamos com um valor próximo dos 22,5 %, ou seja, cerca de 50 mil trabalhadores desempregados na região do Algarve.
    Relembramos que por detrás destes números, encontramos uma realidade de catástrofe social que atira dezenas de milhar de algarvios para a pobreza, para a emigração, para situações de privação e fome que há muito deveriam ter sido erradicadas. São homens, mulheres e jovens que deveriam estar a produzir, a fazer a região e o país andar para a frente, e que se encontram atirados para o desemprego, que por sua vez alimenta o ciclo vicioso da exploração, dos baixos salários e da precariedade que enche os bolsos de alguns, mas arrasa a vida da maioria dos trabalhadores.

    Responsabilizamos os sucessivos governos e os partidos que os sustentam, por esta catástrofe social. A aplicação em curso do Pacto de Agressão que PS. PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI, é em si, um factor de agravamento da destruição de postos de trabalho, de empresas, de capacidade produtiva, de degradação do valor dos salários e da exploração.
    Tem ainda particular significado que seja precisamente num momento, em que o desemprego atinge esta dimensão histórica que – por via do acordo que o governo celebrou com o patronato e a UGT – se esteja a discutir a redução do valor e do tempo de duração do subsídio de desemprego.

    Ouviremos seguramente por parte de muitos dirigentes locais e regionais do PS, do PSD e do CDS, lamentarem este número. Mas não há volta a dar. À medida que o tempo passa, ao algarvios vão percebendo cada vez melhor a falácia dos que fazem um discurso na região, mas apoiam todas e cada uma das medidas de terrorismo económico e social como foi o caso da imposição de portagens na Via do Infante.
    Apelamos à intensificação da luta dos trabalhadores e do povo do Algarve pela rejeição desta política.
    É preciso aumentar salários e alargar o poder de compra. É urgente defender e dinamizar o aparelho produtivo e recusar a política de mono actividade do Turismo na região. É necessários ir buscar dinheiro onde ele está tributando a banca, a especulação e os grandes negócios. É urgente dinamizar o investimento público e relançar a actividade económica. É necessário recuperar o controlo dos sectores estratégicos da economia.
    Só outra politica, patriótica e de esquerda, ao serviço dos trabalhadores, da região e do povo português, poderá garantir um Portugal com futuro.

    Lagos, 27 de Fevereiro de 2012

                                                                                             O Eleito da CDU

                                                                                            José Manuel Freire

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS 27/02/12




EVOCAÇÃO DE JOSÉ AFONSO E ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

                    

Completam-se 25 anos sobre a morte de José Afonso e 30 anos sobre a de Adriano Correia de Oliveira.                                                                                
É com emoção que se evocam estes dois cidadãos, nomes marcantes da cultura portuguesa, e destacados interventores no combate para instauração e consolidação da democracia em Portugal.
Cultores e intérpretes da música tradicional portuguesa, a cujo desenvolvimento e evolução deram decisivo impulso, sempre em profunda ligação com o melhor da cultura popular, o Zeca e o Adriano são hoje referências incontornáveis no Portugal do século XX.
Esta evocação, trazendo-os para a presença nos nossos dias, com o reconhecimento do contributo para a cultura portuguesa, e de como a sua música, a sua voz, a sua presença, continuam vivas entre nós, é a melhor saudação, plena de justiça, que hoje se pode fazer à sua memória.


Lagos, 27 de Fevereiro de 2012

                                                                                                     O Eleito da CDU



   

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

91º ANIVERSÁRIO DO PCP


Comemoração do 91º aniversário do
 Partido Comunista Português
 em Lagos
                                                                                                                       
                                                     
Inscrições para o almoço:
963843846- Celso Costa
918036096- José Manuel Freire

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

REUNIÃO DO COMITÉ CENTRAL - CONCLUSÕES



Apresentação das conclusões da reunião do 

Comité Central do PCP

                                                   

Conferência de Imprensa, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP     

 

Nesta sua reunião de dois dias o Comité Central do PCP procedeu à análise da situação económica e social e das consequências decorrentes do Pacto de Agressão. Avaliou o desenvolvimento da luta de massas e definiu o conjunto das principais tarefas do Partido, bem como deliberou ainda sobre aspectos de organização, conteúdos e dinamização do debate preparatório do XIX Congresso do PCP, a realizar no presente ano.

O Comité Central não pode deixar de sublinhar como um elemento marcante na evolução da situação política nacional a dimensão e o significado histórico da manifestação do passado dia 11 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa. Manifestação que é uma inequívoca expressão da ampliação do descontentamento com o actual rumo do país e sinal claro da acentuada erosão da base social de apoio do governo. Uma manifestação que se integra numa nova fase da luta contra a política de direita em Portugal.

Inseparável do aprofundamento da política de direita e das imposições em curso do pacto de agressão negociado entre PS, PSD e CDS e o FMI, BCE e UE, assiste-se no país a uma acelerada degradação das condições de vida da generalidade da população, do aumento da exploração dos trabalhadores, das injustiças e do acentuado declínio económico.
Como insistentemente o PCP tem alertado, o rumo imposto com tal pacto não só não está a resolver nenhum dos problemas do País como, a cada dia que passa, os agrava.

Isso está patente na acentuação do quadro recessivo em que a economia nacional foi mergulhada, com sucessivas revisões em baixa da evolução prevista para o PIB (entre a assinatura do pacto de agressão em Maio do ano passado e os nossos dias, a previsão de queda do PIB em 2012, quase duplicou tendo passado de -1,8% para -3,3%).
As políticas económicas e sociais a que o pacto obriga, estão a atirar o nosso País para uma recessão ainda mais profunda que pode arrastar-se por vários anos, com graves consequências nos níveis de desemprego, da precariedade, no aprofundamento do desequilíbrio na distribuição do rendimento, no aumento dos índices de pobreza e no agravamento das assimetrias regionais.

É particularmente significativo que, no preciso momento em que foi apresentado pelo governo o pacote de alterações à legislação laboral, o INE tenha dado a conhecer um novo e alarmante aumento da taxa de desemprego que, em sentido lato, atinge os 20,3%, o que corresponde a mais de 1 milhão e 160 mil desempregados.
Uma situação que revela um caminho de afundamento económico que, a não ser interrompido, se agravará ainda mais no futuro.

O agravamento da exploração, assente no ataque aos rendimentos do trabalho e aos direitos dos trabalhadores – eixo e objectivo centrais da política que está em curso –, é acompanhado por uma ampla ofensiva que atinge os mais diversos aspectos da vida das populações que liquida direitos, degrada condições de vida e arruína a produção e os micro, pequenos e médios empresários.
Uma ofensiva que atinge gravemente: o direito à saúde dos portugueses, com aumentos incomportáveis nas taxas moderadoras e cortes brutais no financiamento do SNS; o direito à habitação, com a aprovação de uma lei dos despejos que lançará para a rua milhares de famílias; o poder local e os serviços públicos; o direito à mobilidade com o ataque ao transporte público, nomeadamente com os aumentos incomportáveis no preço dos transportes; a escola pública e o direito à educação, traduzida nos cortes ao financiamento, nas alterações curriculares, na eliminação de apoios sociais aos estudantes.

As propostas de alteração à legislação laboral, apresentadas pelo governo na Assembleia da República, constituem no quadro desta vasta ofensiva uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores e contra os seus direitos (facilitação dos despedimentos e a redução das indemnizações; o ataque à contratação colectiva; a redução do valor do pagamento das horas extraordinárias e do trabalho em dias de descanso; a imposição do banco de horas; a eliminação de quatro feriados e redução dos dias de férias). Trata-se de um projecto para alterar radicalmente as relações laborais e que o governo pretende agora estender aos trabalhadores da Administração Pública com a revisão do regime de Trabalho em Funções Públicas.

O Comité Central do PCP salienta, neste âmbito e no quadro do combate à política de desastre nacional, o papel decisivo da luta dos trabalhadores e do povo.
Nesse sentido, assume particular importância a convocação, por parte da CGTP-IN, da Greve Geral para o próximo dia 22 de Março, para a qual o Comité Central do PCP exorta os membros do Partido a empenharem-se na sua organização e mobilização para garantir o seu êxito.
Num momento em que emergem com mais nitidez as consequências ruinosas para o País e para o seu desenvolvimento da aplicação do Pacto de Agressão, a luta pela sua rejeição constitui um imperativo nacional, um objectivo patriótico indispensável à defesa da dignidade e das condições de vida dos portugueses e da soberania nacional.
Por isso, se renova o apelo aos trabalhadores e ao povo para que convirjam numa cada vez mais forte corrente de protesto e de luta pela sua rejeição.

Num contexto de grande complexidade política e social, marcada pela grande ofensiva política e ideológica do grande capital, o Comité Central salienta que o Congresso da CGTP-IN constituiu, pela força e determinação demonstradas pelas centenas de delegados e convidados, pelas decisões tomadas e votações obtidas, um êxito extraordinário, com impacto muito significativo nos planos nacional e internacional.
No quadro da ofensiva e das políticas de agressão em curso o PCP denuncia o processo de alienação de empresas e sectores estratégicos que conheceu, com a privatização da REN e da EDP, um novo e grave impulso que compromete, de facto, o controlo público de instrumentos indispensáveis ao desenvolvimento económico e soberano do País!
Chama-se ainda à atenção para os recentes e inquietantes passos dados no processo de integração capitalista na União Europeia com a aprovação do Mecanismo de Estabilidade Europeu e do pacto orçamental e fiscal, que o governo PSD/CDS submissamente subscreveu e que constitui um gravíssimo passo na imposição e institucionalização das políticas contidas nos programas da União Europeia e do FMI.

O Comité Central, confirmando as orientações definidas para esta fase da vida nacional e considerando as grandes exigências que a situação coloca ao trabalho de direcção do Partido neste ano, aponta a necessidade de concretizar uma acção integrada em que o trabalho unitário e o desenvolvimento da luta, se articulem com a intensificação da intervenção política do Partido, as diversas iniciativas planeadas para o presente ano, a acção «Avante! Por um PCP mais forte» e a preparação do XIX Congresso.
No quadro da intensa actividade do PCP do ano em curso, salienta-se a importância da preparação do XIX Congresso, que se realiza nos dias 30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro de 2012 e a necessidade da participação, envolvimento e contribuição do colectivo partidário para o seu êxito.

O Comité Central aprovou uma Resolução sobre o XIX Congresso e tomou decisões quanto à sua preparação e realização, designadamente quanto à metodologia, ao faseamento e aos objectivos, e fixou como local da sua realização o Complexo Municipal dos Desportos – Cidade de Almada.
Apontou um conjunto de matérias centrais para o debate inicial relativo ao conteúdo das Teses – Projecto de Resolução Política e definiu linhas de orientação relativas ao Projecto de alterações ao Programa do Partido, que constituem base para a reflexão e discussão das organizações e militantes, e elementos indicativos para o início da elaboração dos documentos a apresentar, e definiu três fases interligadas e complementares para a preparação e realização do XIX Congresso.

O Comité Central apela às organizações e aos militantes do Partido, a todo o colectivo partidário para, com a sua experiência, reflexão e opinião, contribuírem para o êxito do XIX Congresso, no caminho da luta pela ruptura com a política de direita, por uma política patriótica e de esquerda, pela democracia avançada e o socialismo.

Ver mais aqui:
http://www.pcp.pt/sobre-reuni%C3%A3o-do-comit%C3%A9-central-do-pcp-6

sábado, 25 de fevereiro de 2012

ÍNDIOS DA MEIA PRAIA


Artigo do jornal Avante! de 23 de Fevereiro de 2012
                            

Altos negócios ameaçam aldeia dos «índios» 
                                  
Resistentes da Meia Praia
              



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Um grupo capitalista, que ostenta ligações ao poder político, age impunemente na Meia Praia. Contra a destruição do Bairro 25 de Abril, os moradores têm hoje a mesma união que há mais de 30 anos lhes garantiu o direito a viver em casas dignas.
                                                 
 O PCP continua ao seu lado.
                                     

No final de Novembro, em resposta ao deputado do PCP eleito pelo Algarve, a ministra Assunção Cristas colocou-se ao lado dos interessados em expulsar da Meia Praia as famílias de pescadores que habitam no Bairro 25 de Abril. Paulo Sá questionara o Governo sobre a falta de obras de requalificação (em particular, o não asfaltamento das ruas) e o corte de um caminho centenário (a deixar cerca de um terço da bela baía para uso exclusivo do Palmares Golf Resort, um empreendimento turístico de luxo).

O Governo evocou o Plano de Urbanização da Meia Praia, de 2007, e deu assim toda a cobertura à posição da Câmara Municipal de Lagos, a quem aquele PUMP foi oferecido... pela empresa Palmares. Ali se escreveu que «a área actualmente ocupada pelo Bairro SAAL – 25 de Abril, será renaturalizada, após realojamento da população residente».

A governante também invocou a Rede Ecológica Nacional, para explicar o impedimento ao asfaltamento das ruas. Mas não fez qualquer referência aos diplomas que determinam a utilidade pública dos terrenos, dão total legitimidade e legalidade à construção do bairro e atribuem à Câmara Municipal a responsabilidade das infraestruturas.

«A ideologia classista condenou o bairro à exclusão social», comentou, no blogue da concelhia do PCP, José Veloso, autor do projecto SAAL na Meia Praia. O arquitecto comunista, autor de contundentes e esclarecedores artigos na imprensa local e regional, acompanhou a reportagem do Avante! no bairro, na passada sexta-feira, e tem ali estado frequentemente, com outros camaradas.
Ainda no dia 22 de Outubro houve uma sessão do Partido, no Centro Comunitário do CASLAS (uma IPSS com forte implantação no concelho), onde foi mostrado um filme sobre a construção do bairro.

 O PCP ofereceu à Associação de Moradores um dossier com a legislação aplicável e um cartaz, colocado desde Novembro no largo principal. Um comunicado do Partido sobre este problema está afixado no café, ponto central do convívio de jovens e de seniores.
Numa breve volta pelas ruas, até ao «muro da vergonha» erguido ilegal e impunemente pela empresa proprietária do resort vizinho, fomos saudados amistosamente. José Veloso cumprimentou ainda alguns moradores do grupo inicial de construtores do projecto que liderou há três décadas e meia.


Contaram-nos que o actual presidente da Câmara, eleito em 2001 por escassos cem votos, que muito se esforçou por angariar com promessas de resolução dos problemas do bairro, há muito tempo não é ali visto. Pelo contrário, muitos recordam que o PCP nunca deu motivos para nele perderem a confiança.

História dá ânimo

Começaram a chamar «índios» aos pescadores que, no início da década de 1970, vieram de Monte Gordo e assentaram arraiais na Meia Praia. Tinham isco e marisco na Ria de Alvor, tinham peixe na Baía de Lagos... e tinham a GNR à perna, a destruir-lhes as barracas cobertas de junco, apanhado nas dunas. O colmo dava uma aparência de aldeia de índios. Resistentes, tanto quanto a sobrevivência exigiu, foram conquistando o espaço.

A revolução de Abril significou, para estes «índios», o direito a terem ali casa digna. Em Agosto de 1974 foi lançado no País o SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local). José Veloso agarrou esse instrumento e levou a Meia Praia para um processo de participação popular, ainda hoje referenciado quando se trata de habitação social e que deu fama internacional a grandes arquitectos. No Bairro 25 de Abril as casas foram entregues em 1978 a 41 famílias.

Estes moradores fizeram tudo dentro da lei, trabalharam e pagaram, como lhes foi exigido. Tiveram apoios do Estado e têm direitos. Herdeiros de uma história de resistência, os «índios» de hoje estão dispostos a ir à luta, sabendo que as forças são muito desiguais, mas conscientes também de que a sua causa é justa.



Palmares quer dizer...

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Em 1975 implantou-se um campo de golfe na Quinta de Palmares, até aí a maior propriedade agrícola da Meia Praia. Em 2006, a empresa foi comprada pela Onyria, de José Carlos Pinto Coelho, nascida para o negócio no turismo em 1985, na Quinta da Marinha. Cavaco Silva inaugurou aqui um segundo hotel de luxo deste grupo, a 1 de Abril de 2011.

A 11 e 12 de Junho de 2011, a Onyria abriu o Palmares Golf, primeira parte de mais um dos mal afamados PIN (Projectos de Interesse Nacional) de Pinho e Sócrates, e aponta a próxima inauguração para o Verão de 2013 – um hotel de cinco estrelas.
José Carlos Pinto Coelho é presidente da Confederação do Turismo Português, em representação da Associação da Hotelaria de Portugal. A 27 de Setembro do ano passado recebeu do Governo uma medalha de mérito turístico.
 A Bloomberg aponta-o como conselheiro económico do actual primeiro-ministro.
Outro agraciado foi Henrique Montelobo, antigo dirigente daquelas duas associações patronais, homem forte da Sonae Turismo por mais de uma década (destacando-se nos empreendimentos de Tróia), antigo director-geral do Turismo e hoje administrador da Onyria.
A Onyria expandiu-se também na saúde, com o SMP Serviço Médico Permanente, líder nos serviços domiciliários.

 Ver aqui:
http://www.avante.pt/pt/1995/emfoco/118869/

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

AUTOCARRO PARA O COMÍCIO

Comício Sexta-feira
em Faro
                                                      
Há autocarro
saída de lagos ás 19.00
na rotunda das cadeiras


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

LEI DO ARRENDAMENTO URBANO

            Lei dos despejos  

Um passo mais na liquidação de direitos e no empobrecimento dos portugueses

                                                           

A proposta de alteração à Lei do Arrendamento Urbano apresentada pelo Governo PSD/CDS-PP, caso venha a ser aprovada e promulgada, altera profundamente o quadro legal existente.
                                                     
A Proposta do Governo – de facto, e em rigor, uma Lei de despejo atendendo ao seu conteúdo e objectivos – constitui neste domínio a negação do direito à habitação tal como está consignado na Constituição da República Portuguesa. Assente na fragilização absoluta dos direitos dos inquilinos e arrendatários, a Proposta de Lei precariza o direito à habitação e elimina a sua estabilidade num processo que, destinado a favorecer a especulação imobiliária, ameaça conduzir ao despejo sumário milhares de famílias (particularmente nos estratos mais carenciados da população) e ao encerramento de inúmeros pequenos estabelecimentos e lojas, em particular as instaladas nos bairros antigos das cidades.

Ao contrário do que uma lei do arrendamento urbano, que o pretendesse ser, deveria dispor sobre condições de habitabilidade, regras do regime de arrendamento e sua regulação, combate ao mercado paralelo ou direitos e garantias das partes contratantes, o diploma agora apresentado visa exclusivamente operacionalizar as regras e procedimentos de despejo, fragilizar ou mesmo anular garantias de transmissibilidade e reduzir drasticamente a estabilidade de acesso ao direito à habitação.

Invocando falsos objectivos e pressupostos – “dinamização do arrendamento urbano”, “promoção da mobilidade das pessoas”, “redução do endividamento das famílias e do desemprego”, “requalificação das cidades e dinamização do sector da construção” – o que o governo PSD/CDS tem em vista é instituir um indisfarçável instrumento concebido para servir os interesses dos senhorios e do capital financeiro e da sua actividade especulativa no imobiliário.

Constituindo-se, de facto, num factor de instabilidade social e de precariedade do direito à habitação, esta proposta de lei traduzir-se-á no aumento da pobreza e do desemprego, no avolumar das carências e dificuldades de centenas de milhares de famílias, no aumento significativo de casos de exclusão extrema.

A luta contra este projecto exige uma acção alargada de esclarecimento sobre os seus reais objectivos e de desmascaramento dos falsos e até cínicos pressupostos com que tem sido apresentado.

Adiantam-se nesse sentido um conjunto de argumentos, elementos e outros esclarecimentos destinados a apoiar o debate, suportar a discussão e confronto de pontos de vista e dinamizar as acções de luta e oposição à sua aprovação.

Dados e elementos que, por si só, desmontam e desmentem errados pressupostos introduzidos pelo governo, evidenciam o conjunto de consequências que propositadamente são escondidos ou iludidos, revelam os reais propósitos e denunciam os interesses que se pretendem beneficiar à custa do direito à habitação dos portugueses.

Ver o caderno completo aqui: 

 http://www.pcp.pt/lei-dos-despejos 

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NOTA DO SECRETARIADO DA DORAL



Política de direita transforma
 Algarve 
no campeão do desemprego
                               
Os dados sobre o emprego hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, confirmamuma acelerada degradação dos valores do desemprego em todo o país, sendo que é noAlgarve que o número de trabalhadores desempregados atinge o seu máximo com um total de 17,5% do conjunto da população activa.
                                                  
Um valor que ainda assim, fica aquém do número real de trabalhadores no desemprego.
 Se aos17,5% divulgados se adicionar o chamado sub-emprego visível (trabalhadores em formação ou que efectuem uma hora de trabalho por semana) e os chamados inactivos disponíveis (todos os que por diversas circunstâncias já desistiram de procurar aquilo que não encontram – emprego) ficamos com um valor próximo dos 22,5%, ou seja, cerca de 50mil trabalhadores desempregados na região do Algarve.

O PCP relembra que por detrás destes números, encontramos uma realidade de catástrofe social que atira dezenas de milhar de algarvios para a pobreza, para a emigração, para situações de privação e fome que há muito deveriam ter sido erradicadas. São homens, mulheres e jovens que deveriam estar a produzir, a fazer a região e o país andar para a frente, e que se encontram atirados para o desemprego, que por sua vez alimenta o ciclo vicioso da exploração, dos baixos salários e da precariedade que enche os bolsos de alguns, mas arrasa a vida da maioria dos trabalhadores.

O PCP responsabiliza os sucessivos governos e os partidos que os sustentam, por esta
catástrofe social. A aplicação em curso do Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS
assumiram com a União Europeia e o FMI, é em si, um factor de agravamento da destruição
de postos de trabalho, de empresas, de capacidade produtiva, de degradação do valor dos
salários e da exploração.

Tem ainda particular significado que seja precisamente num momento, em que o
desemprego atinge esta dimensão histórica que - por via do acordo que o governo celebrou
com o patronato e a UGT – se esteja a discutir a redução do valor e do tempo de duração do
subsídio de desemprego.

Ouviremos seguramente por parte de muitos dirigentes locais e regionais do PS, do PSD e do CDS, lamentarem este número. Mas não há volta a dar. Há medida que o tempo passa, os algarvios vão percebendo cada vez melhor a falácia dos que fazem um discurso na região, mas apoiam todas e cada uma das medidas de terrorismo económico e social como foi o caso da imposição de portagens na Via do Infante.
 
 No seguimento da poderosa jornada de luta convocada pela CGTP-IN, que encheu o Terreiro do Paço no passado sábado, o PCP apela à intensificação da luta dos trabalhadores e do povo do Algarve pela rejeição desta política. É preciso aumentar salários e alargar o poder de compra. É urgente defender e dinamizar o aparelho produtivo e recusar a política de monoactividade do Turismo na região.

É necessário ir buscar dinheiro aonde ele estátributando a banca, a especulação e os grandes negócios.
É urgente dinamizar o investimento público e relançar a actividade económica.
É necessário recuperar o controlo público dos sectores estratégicos da economia.
Só outra política, patriótica e de esquerda, ao serviço dos trabalhadores, da região e do povo português, poderá garantir um Portugal com futuro.


O Secretariado da DORAL
(Direcção da Organização Regional do Algarve)



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

INQUÉRITO AO EMPREGO DO 4º TRIMESTRE DE 2011


Sobre o Inquérito ao Emprego 

do 4º trimestre do 2011

                      
O INE acabou de divulgar os dados resultantes do Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2011.    
 A taxa de desemprego em sentido restrito calculada para este trimestre é de 14,0%, o que corresponde a 771 mil desempregados.                                                                               
 Em sentido lato, isto é, incluindo o subemprego visível e os inactivos disponíveis, a taxa desemprego situa-se nos 20,3%, o que corresponde a mais de um milhão e cento e sessenta mil desempregados (1 160 700).

Em termos médios anuais, a taxa de desemprego em sentido restrito fixou-se nos 12,7%, o que corresponde a 706,1 mil desempregados, enquanto em sentido lato a taxa de desemprego média anual em 2011 foi já de 18,4%.

Os dados agora divulgados reflectem uma subida impressionante do desemprego no último trimestre de 2011 e uma queda enorme no emprego. Não há memória de queda tão abrupta no emprego e de subida do desemprego, entre dois trimestres consecutivos. 

Neste período o número de trabalhadores considerados desempregados em sentido restrito aumentou em 81 400 e a queda do emprego foi de 118 300. Se adicionarmos ao nº de trabalhadores que perderam o seu emprego no 4º trimestre de 2011, a subida dos inactivos neste mês trimestre (+ 43 000 inactivos), que inclui muitos trabalhadores que caíram no desemprego e que desistiram de procurar emprego, concluímos que a subida real do desemprego só neste último trimestre deve ter ficado próximo de 124 mil. 

Das subidas de desemprego registadas por grupos etários, destacam-se sem margem para dúvida a taxa de desemprego atingida entre os jovens (35,4%). 


Dada a evolução da taxa de desemprego nos vários trimestres de 2011 (respectivamente de 12,4%, 12,1%, 12,4% e 14,0%) verifica-se que a taxa de desemprego média anual em sentido restrito (12,7%) superou todas as estimativas apresentadas quer pelo Governo (12,5%,), quer pelo FMI (12,4%), quer pela Comissão Europeia (12,6%), quer pela OCDE (12,5%).

A alarmante e insustentável situação revelada por estes dados, confirma o rumo de desastre que a política do Governo e o pacto de agressão estão a impor aos trabalhadores, ao povo e ao país. Dados que tornam mais urgente e imperiosa a ruptura com esta política, a rejeição deste pacto e a construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Ver aqui:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

SAUDAÇÃO DA CGTP



CGTP-IN SAÚDA TODAS/OS TRABALHADORAS/ES
                     
A CGTP-IN saúda as trabalhadoras e os trabalhadores, bem como todas as organizações e activistas sindicais dos sectores público e privado que juntamente com a população marcaram presença na gigantesca manifestação nacional do passado Sábado dia 11 de Fevereiro.
                     
Esta foi uma jornada de luta memorável, onde a firmeza e a combatividade estiveram de mãos dadas com a esperança e confiança de quem acredita que outra política é possível e necessária.
Com a luta, os trabalhadores derrotaram a proposta de lei que tinha o objectivo de aumentar os horários de trabalho. Prosseguindo e intensificando a luta, estamos prontos para travar as batalhas que forem necessárias.

É isso que vamos fazer nos locais de trabalho de todos os sectores de actividade, exigindo o aumento dos salários, nomeadamente do Salário Mínimo Nacional, o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, o respeito pela contratação colectiva, a defesa e melhoria das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, em simultâneo com um combate sem tréguas ao “Pacote da exploração” que nos querem impor.

É isso que vamos fazer, reforçando a unidade na acção de todos os trabalhadores, pela resolução dos problemas concretos e melhoria das condições de vida e de trabalho, de forma a convergir numa resposta cada vez mais ampla e forte contra a ofensiva desencadeada pela política do Governo PDS/CDS e as posições retrógradas do grande patronato.
Neste sentido, apelamos à participação activa de todos os trabalhadores, dos jovens, dos desempregados, dos pensionistas e reformados, dos imigrantes:
  • na Jornada de Luta Europeia que se vai realizar em 29 de Fevereiro, em todos os Distritos do País e nas Regiões Autónomas, com o lema “Contra a austeridade, a exploração e a pobreza – Pelo Emprego, Salários, Direitos e Serviços Públicos”;
  • no Dia Internacional da Mulher (8 de Março) com iniciativas nos locais de trabalho e com expressão de rua nos diversos distritos,  em torno dos salários, horários, discriminações;
  • no Dia Nacional da Juventude (28 de Março) em locais de trabalho dos sectores público e privado e uma Manifestação Nacional, no dia 31 de Março, em Lisboa.
Vamos alargar a luta que é de todos e para todos, pela resolução dos problemas do presente e a construção de um Portugal com futuro, assumindo a nossa disponibilidade e compromisso para apoiar todas as formas de luta que sejam necessárias desenvolver para combater a exploração, as desigualdades e o empobrecimento e assegurar o emprego com direitos, o aumento dos salários e das pensões e a melhoria dos serviços públicos.

Pela defesa da Democracia, das Liberdades. Por um Portugal Desenvolvido e Soberano!

Viva a luta das/dos trabalhadores! 


http://cgtp.pt//index.php?option=com_content&task=view&id=2457&Itemid=1 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

TERREIRO DO POVO

TERREIRO DO POVO


                                     

Naquela que foi a maior manifestação dos últimos 30 anos,
que transformou o Terreiro do Paço num terreiro do povo e luta contra a exploração e o pacto de agressão,
os trabalhadores portugueses afirmaram bem alto
a sua determinação e combatividade na defesa do direito ao trabalho,
da valorização dos salários, 
por um país desenvolvido e soberano.
                                      
Uma manifestação que vencendo resignações e falsos fatalismos afirmou a luta como um factor essencial e determinante para derrotar a política de direita e construir um Portugal com futuro.

Ver mais aqui:
 http://www.pcp.pt/mais-de-300-mil-pessoas-numa-manifesta%C3%A7%C3%A3o-imensa

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

TODOS AO TERREIRO DO POVO



Os trabalhadores não são objectos transaccionáveis,
nem descartáveis.  
São homens e mulheres que exigem ser respeitados e valorizados.

                                            
 Por isso dizemos NÃO !
                   
 NÃO:
-Ao despedimento por inadaptação sem modificação do posto de traba¬lho, decidido a bel-prazer do patronato;                                

-À redução do valor das indemnizações para todos os trabalhadores;

-À tentativa de destruição da contratação colectiva e a sua substituição por contratos individuais de trabalho;

-Ao trabalho gratuito com a redução dos dias de férias e feriados e à gestão, pelo patronato, das férias dos trabalhadores para impor as pontes, de acordo com os seus interesses;

-Aos bancos de horas para pôr os trabalhadores a trabalhar mais e rece¬ber menos;

-A redução em 50% do valor do trabalho complementar e a eliminação do descanso suplementar;

-A fragilização da protecção social com a redução do valor do subsídio de desemprego.







  Com a luta derrotámos o aumento do horário de trabalho.
Com a luta obteremos outras vitórias.

Todos ao Terreiro do Paço
Todos ao Terreiro do Povo



Autocarro Lagos
saída ás 8.00 
                                                               na rotunda das cadeiras

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

TODOS AO TERREIRO DO PAÇO



Todos ao Terreiro do Paço dia 11
                                                                                    


Image 9592



A CGTP-IN convocou uma grande manifestação nacional para sábado, 11 de Fevereiro, às 15 horas, em Lisboa, no Terreiro do Paço, para onde é justo e necessário que convirjam os motivos de descontentamento e protesto dos trabalhadores, da Administração Pública e das empresas privadas, de todas as idades e profissões, com vínculos laborais efectivos ou precários, mas também desempregados, reformados, utentes dos serviços públicos...
A ofensiva que está em marcha atinge todos e é indispensável que a resposta de luta seja ampla e firme e tenha uma muito forte expressão na manifestação que vai fazer do Terreiro do Paço um Terreiro do Povo e da Luta.
Foram marcadas quatro concentrações prévias, consoante os distritos de proveniência dos manifestantes:

- nos Restauradores: distrito de Lisboa

- no Martim Moniz: distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto e Aveiro

- no Cais do Sodré: distrito de Setúbal

- em Santa Apolónia: Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MANIFESTAÇÃO NACIONAL 11 FEVEREIRO

Manifestação Nacional - 11 Fevereiro 2012
                     
 Não à exploração, às desigualdades e ao empobrecimento!
                   
Outra política é possível e necessária!
                       
Há autocarro 
Saída de Lagos, ás 8:30
na rotunda das cadeiras
                                                                          
                                              
Ver mais aqui:
             
              http://www.pcp.pt/node/254909

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ATRÁS DE TEMPOS, TEMPOS VIRÃO



ATRÁS DE TEMPOS, TEMPOS VIRÃO                            
                          velho ditado da sabedoria popular
                                           
Texto por José Veloso

                                                     
Chico Buarque cantou, em tempos de ditadura “…apesar de você, amanhã há-de ser outro dia…”                                                  
Também José Afonso, nos tempos do fascismo, “…no inverno criei ódio, e juro que não queria…qualquer dia, qualquer dia…”


Tempo houve em que uma antecessora dos actuais ocupantes do governo deste País, se enganou, quando julgou que tinha chegado o tempo para aventar a hipótese de roubar o Poder das mãos do povo. Ela falou em suspender a democracia por seis meses. Não conseguiu. Agora, estes seus iguais, no governo e na presidência da Republica, acham-se em tempo de não só tentar realizar isso, como querem ir mais, muito mais longe.
Até estão, pura e simplesmente, a fingir que não há tempo para a Constituição da República, lei fundamental de protecção e garantia do Estado de Direito, estão-se preparando para lhe fazer ainda maiores roubos e atropelos, e vá lá saber por quanto tempo querem que isto dure.
Claro que entre querer e poder, muitas vezes se intrometem uns personagens incómodos, no caso presente chamados o povo, sim, o povo, aquele povo que, julguem esses assaltantes das cadeiras do Poder o que quiserem julgar que podem fazer, acha que chegou o tempo de começar a dizer, e é aconselhável reparar na firmeza com que está a faze-lo, que não está disposto a se deixar espoliar por mais tempo.
Este povo votou para que fossem os seus eleitos a governar como diziam, no interesse do País, dos que nele habitam e trabalham, para melhores condições de trabalho e de vida, nos tempos de hoje e dos vindouros. Diziam, mas nunca quiseram fazer. O tempo deles é para negócios com os bens do povo.
É por isso que se vê esses eleitos, mais os seus confrades e mandantes, sem perder tempo, a obedecer aos seus patrões, umas criaturas vindas de fora que ninguém elegeu, que ninguém conhece, de que nem se sabe o nome, que nem a nossa língua falam, que vieram ganhar fortunas em comissões e ordenados, e que teem tempo para dar ordens de ser o povo a se sacrificar e ser roubado, para serem pagas dívidas que não fez, enquanto beneficiam, sem vergonha, a níveis escandalosos, aqueles que são os responsáveis por estes tempos.
Mas o povo português quer ser ouvido, em tempo útil.
Quer que seja o tempo de cumprir a Constituição da Republica que aprovou. Que seja o tempo de respeitar os direitos que lá estão ditos, o direito à saúde, o direito ao trabalho, o direito ao ensino, o direito à reforma, o direito à justiça, o direito cívico ao bem estar, e o maior de todos eles, o direito à liberdade.
O povo português quer ver cumprida a democracia com que escolheu viver.
O povo português quer ser respeitado. Quer viver em paz e com futuro. E para isso luta. Com todo o tempo do mundo. Sabe que fará vir outro tempo.
Eu, estou com os que lutam com o povo, os que teem tempo para estar com o povo da minha terra. O primeiro é o PCP. Que tem pressa. Mas tem tempo.

José Veloso,  Fevereiro.2012




sábado, 4 de fevereiro de 2012

CARAVANA DO PCP

 

Caravana do PCP

contra as portagens na Via do Infante

                                      

Dezenas de viaturas em marcha lenta condicionaram  – dia 3 de Fevereiro - fortemente o trânsito nos acessos a Faro, numa acção promovida pela Direcção Regional do PCP no Algarve, contra a introdução de portagens na Via do Infante.

Exprimindo o amplo descontentamento popular contra mais este roubo às populações da região, o PCP deu assim continuidade a uma luta que iniciou em 2004 reafirmando que, sejam quais forem as circunstâncias, “a luta continua” até à derrota desta injusta medida.

Foi mais uma iniciativa que acentuou a diferença entre o PCP e os partidos responsáveis pelo rumo de desastre nacional das últimas décadas e pelo Pacto de Agressão que está em curso.
Partidos que praticando um discurso na região contra as portagens, fazem exactamente o contrário no governo e na Assembleia da República, como se verificou recentemente – 21 de Dezembro de 2011 - com a rejeição pelo PS, PSD e CDS do Projecto de Lei do PCP que punha fim a esta injusta medida.

Uma iniciativa que se inseriu ainda na luta mais vasta que prossegue, e que terá, no próximo dia 11 de Fevereiro, na Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN para o Terreiro do Paço, uma importante presença dos trabalhadores e do povo do Algarve.


http://www.pcp.pt/caravana-do-pcp-contra-portagens-na-do-infante

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

NÃO ÁS PORTAGENS NA VIA DO INFANTE



PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS   
Direcção da Organização Regional do Algarve





                                                 


                       
 Não às portagens na Via do Infante ( A22 )       
                    Acção de Protesto e de Reclamação!

                         



Realiza-se hoje, dia 3 de Fevereiro, em Faro a partir das 17,30 horas, uma Acção de Protesto e de Reclamação em relação às portagens na Via do Infante (A22).
                       
A acção consta numa caravana automóvel que sairá do Parque frente à Estação de Serviço da BP junto à Rotunda de Faro – Olhão, até à Rotunda junto ao Estabelecimento Prisional, com distribuição de um documento sobre as portagens na A22.

Esta é uma Acção de Protesto e de Reclamação promovida pelo PCP, na sequência de outras acções realizadas desde 2004 contra a introdução de portagens na Via do Infante. Acção e iniciativa do PCP na rua, mas também com expressão em iniciativas do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, sendo a última a chamada do Decreto-Lei do Governo que introduz portagens nas SCUTS, à Assembleia da República para apreciação parlamentar a 21 de Dezembro de 2011.


Fev.2012
A DORAL do PCP

 
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