PORTAGENS
NA VIA DO INFANTE
Esta proposta foi aprovada por unanimidade
Depois
das sucessivas intenções, mais ou menos camufladas e mais ou menos levadas a
cabo, eis que estão finalmente implementados e em funcionamento os pórticos de
cobrança de portagens ao longo da Via do Infante (A22).
Não
se constituindo como alternativa à Via Longitudinal do Algarve, a qual não
preenche os requisitos técnicos para ser considerada auto-estrada, a EN 125 é
uma via de características urbanas com passagem por muitas localidades e com um
grande número de rotundas, tristemente célebre pelos muitos acidentes mortais
que tem provocado, e cuja previsível sobrecarga rodoviária vai acrescentar
problemas aos muitos problemas já existentes, numa clara injustiça contra o
desenvolvimento regional.
Ainda
que contra a vontade da população algarvia, indiferente aos gravíssimos
encargos financeiros que as portagens irão trazer para as micro e pequenas
empresas, a encerrar todos os dias, para os trabalhadores algarvios e para os
orçamentos familiares já em conhecida asfixia, ainda que sabendo das graves
consequências que esta medida trará para a economia debilitada da nossa região,
o Governo delibera accionar os dispositivos de portagem e de mais não quer
saber.
Junto com a população algarvia e
consciente de que a decisão agora efectivada de portajar a Via do Infante
agravará inequivocamente a débil economia da nossa região e as condições de
sobrevivência de centenas de empresas e trabalhadores do Algarve, a Assembleia
Municipal de Lagos, reunida a 17 de Dezembro de 2011, delibera:
Manifestar a sua opinião que é
inaceitável a implementação de portagens na Via do Infante ( A 22 ) e de que
está contra esta decisão tão nefasta para o Algarve.
Que seja enviada às seguintes
entidades:
Assembleia da República
Grupos
Parlamentares da Assembleia da República
1º Ministro
Membros do Governo com Tutela.
Órgãos
de Comunicação Social locais.
Lagos 28 de Dezembro de 2011
O Eleito da CDU
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