Foi apresentada a 36ª edição da Festa do «Avante!» que terá lugar
nos dias 7, 8 e 9 de Setembro.
A Festa do «Avante!», Festa de Abril que o
povo, os trabalhadores e a juventude tornaram sua, a maior e mais
importante realização político-cultural e de massas no nosso país,
constitui uma importante demonstração da capacidade de realização dos
comunistas portugueses.
Apresentamos hoje os traços essenciais da 36ª edição da Festa do
«Avante!» que terá lugar nos dias 7, 8 e 9 de Setembro na Quinta da
Atalaia, Amora, Seixal.
A Festa do «Avante!», Festa de Abril que o povo, os trabalhadores e a
juventude tornaram sua, constitui uma importante demonstração da
capacidade de realização dos comunistas portugueses.
Incontornável na vida política e cultural no nosso País a Festa do
«Avante!» é a maior e mais importante realização político-cultural e de
massas no nosso país.
A Festa do «Avante!» constitui um momento alto na luta de resistência
à política de direita, uma afirmação de determinação de todos aqueles
que lutam por uma sociedade mais justa, na afirmação dos valores e
projecto do PCP.
Erguida em milhares de hora de trabalho voluntário, fruto da
militância de milhares de homens, mulheres e jovens que se entregam com
dedicação às múltiplas tarefas necessárias e indispensáveis à sua
realização, a sua construção, a preparação dos conteúdos, a mobilização
para garantir todos os aspectos do seu funcionamento, a divulgação, a
venda da EP’s .
A presença na Festa do «Avante!» de todas as organizações Regionais
do PCP, de norte a sul, regiões autónomas e emigração são o retrato de
Portugal, das suas realidades regionais, do seu artesanato e
gastronomia, mas também do Portugal que trabalha e luta, uma mostra da
intensa actividade que o PCP desenvolve.
No plano político destaque para a exposição que no Pavilhão Central
será dedicada à situação do país decorrente da ofensiva que a pretexto
da “crise”, as troikas nacional e internacional estão a impor com o
pacto de agressão e o seu projecto de aumento da exploração e
empobrecimento dos trabalhadores e do Povo Português, ao serviço dos
interesses do grande capital.
Uma exposição que: denunciará e evidenciará que mais de um ano
passado sobre aquele pacto de agressão, o país está mais empobrecido e
dependente, num rumo de declínio económico e retrocesso social que é
preciso inverter; destacará a projecção das propostas do PCP para uma
política patriótica e de esquerda e a importância da realização do XIX
Congresso sob o lema «Democracia e Socialismo - Os valores de Abril no
futuro de Portugal», momento de incontornável significado na afirmação
do PCP e de reforço da sua organização.
Serão também estes temas que terão reflexo e tratamento nas mais de 3
dezenas de debates que se realizarão ao longo dos três dias de Festa e
que não deixarão de ser abordados pelo Secretário-geral do Partido, no
Domingo, no grande comício da Festa, onde intervirão também um dirigente
da JCP e o director do «Avante!».
Também no Pavilhão Central, uma exposição de fotografia dedicada ao
Trabalho e aos Trabalhadores procura valorizar e dignificar os
trabalhadores portugueses e de todo o mundo. Uma exposição que dá
testemunho à justa evocação de uma verdade essencial, sem o trabalho e
sem os trabalhadores e as suas lutas não haveria nem riqueza criada, nem
progresso económicos e social, nem mil e um percursos no sentido da
dignificação humana.
Uma exposição tão mais actual quanto nos dias de hoje a
desvalorização do trabalho e o brutal ataque a direito e conquistas dos
trabalhadores são um intolerável retrocesso social. Uma exposição de
fotografia que contou com a colaboração de 35 fotógrafos e
foto-jornalistas que responderam ao apelo da Festa do «Avante!» como
Eduardo Gageiro, Alfredo Cunha, António Pedro Ferreira, Luís Carvalho,
entre outros.
Serão evocados em grandes painéis temáticos Ary dos Santos e Adriano
Correia de Oliveira a propósito dos 75 e 70 anos dos seus nascimentos,
respectivamente, Bento Gonçalves nos 110 anos do seu nascimento e dos 70
anos do seu assassinato no Campo do Tarrafal e os 50 anos da Rádio
Portugal Livre. No espaço das artes o mote principal serão os 75 anos da
pintura «Guernica«, uma das mais notáveis obras do século XX, uma das
mais implorantes expressões de arte política.
No Espaço Internacional, a solidariedade, a cooperação e a luta dos
povos de todo o mundo face à crise do capitalismo e à violenta ofensiva
do imperialismo estará em evidência.
A Festa do «Avante!» inclui no seu programa áreas tão diversas como a
música, o desporto, as artes plásticas, o teatro, o cinema, os debates e
exposições, a ciência entre outras. Um programa que, pela sua
variedade, é uma marca distintiva e pela constante inovação e renovação,
constitui um elemento de atracção para todos os que a visitam ano após
ano ou para aqueles que a procuram pela primeira vez, e do qual
gostaríamos de destacar:
A presença do Teatro com a Companhia de Teatro de Almada, com as
peças “Falar verdade a mentir” e “Dona Raposa e outros animais”, do
Teatro dos Aloés com a peça “Laurel e Hardy vão para o céu” e do Bando
com “Ainda não é o fim”.
O Cinema português terá também o seu merecido espaço, com mais de 20
obras de realizadores portugueses, entre outros destacamos “Sangue do
meu sangue” de João Canijo, “ O Barão” de Edgar Pêra e a trilogia
acidental, como lhe chamou o autor, “Arena”, “Cerro Negro” e “Rafa” de
João Salaviza e o documentário “Linha Vermelha” de José Filipe Costa.
O espaço da Ciência dedicado este ano à Eco-revolução, abordando as
questões da alimentação sob o lema “Mudar a tempo para garantir
alimento”. Haverá ainda apresentação de experiências e demonstrações
científicas, bem como um conjunto de debates científicos, políticos e
didácticos.
O Desporto, com milhares de atletas e dezenas de modalidades em
representação de mais de 300 colectividades, em que se destacam os
festivais de gímnico, de artes marciais, de patinagem artística, de
danças de salão e de hip-hop, além da já tradicional corrida da Festa,
este ano com cerca de 12 Km e em que o numero de participantes não tem
parado de crescer.
O Palco Novos Valores, junto ao Espaço da Juventude por onde passarão
as bandas vencedoras dos concursos que decorreram em todo o País,
promovidos pela JCP. A inscrição de 200 bandas e a realização de 40
eliminatórias, afirmam este concurso como um dos maiores promovido no
nosso país, abrindo espaço à afirmação de novos projectos.
A Festa do Livro, uma das maiores livrarias do país, com a presença e
proximidade dos autores com os seus leitores. Um dos lançamentos que
marcará a Festa deste ano é a tradução portuguesa de José Barata Moura
do Tomo IV de “O Capital” de Karl Marx.
Pelo empenho que colocamos na sua realização, pela receptividade que a
Festa do «Avante!» de 2012 continuará a ter junto dos trabalhadores, da
juventude e do povo português, estamos certos que poderemos continuar a
afirmar que Não há Festa como esta!