Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

domingo, 31 de março de 2013

MARCHA CONTRA O EMPOBRECIMENTO

Marcha 
Contra o Empobrecimento
6  a 13 Abril

                                                                                                                                               
Ver Aqui: http://www.cgtp.pt/

sexta-feira, 29 de março de 2013

PCP APRESENTA INICIATIVA SOBRE PORTOS DO ALGARVE



PCP apresenta iniciativa legislativa sobre a criação da Administração
dos Portos do Algarve
                                           

Em 1998 foram criadas a Administração dos Portos de Douro e Leixões, a Administração do Porto de Lisboa, a Administração do Porto de Sines, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e a Administração do Porto de Aveiro. Para os restantes portos foi adotado o modelo de instituto público: Instituto Portuário do Norte (Viana do Castelo), Instituto Portuário do Centro (Figueira da Foz) e Instituto Portuário do Sul (Algarve).

Contudo, em 2002, com a criação do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) – que agrupou os Institutos Portuários do Norte, Centro e Sul –, os portos do Algarve perderam a sua autonomia, com enorme prejuízo para a região, que passou a ver a estratégia regional do setor marítimo e portuário a ser discutida e decidida numa estrutura centralizadora.

Uns anos depois, em 2008, com o objetivo de "libertar o IPTM da responsabilidade de gestão direta dos portos de âmbito mais regional", foram criadas a Administração do Porto da Figueira da Foz e a Administração do Porto de Viana do Castelo. De fora deste objetivo ficaram os portos do Algarve, que continuam até hoje integrados e sob gestão do IPTM (recentemente extinto e substituído pelo Instituto da Mobilidade e Transportes).

O Algarve é, assim, a única região do país que não possui uma Administração Portuária autónoma. Esta é uma situação inaceitável, que deve ser corrigida, com a criação da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região algarvia, com uma gestão pública e integrada numa estratégia nacional de desenvolvimento da atividade marítimo-portuária, que exerça a autoridade portuária e a gestão integrada das atividades marítimas e portuárias em estreita ligação com a economia e comunidades locais, através da adequação das infraestruturas portuárias, no conjunto dos portos algarvios e nas suas diversas valências, às necessidades das populações e da região.

Na passada quinta-feira, dia 21 de março, o PCP apresentou na Assembleia da República um Projeto de Resolução, que recomenda ao Governo a criação da Administração dos Portos do Algarve, integrando todos os portos comerciais, de pesca e de recreio da região algarvia. Esta iniciativa legislativa foi apresentada publicamente em Lagos no dia 23 de março, durante o debate “O Mar, alavanca do desenvolvimento local e regional”, promovido pela Direção da Organização Regional do Algarve e pela Comissão Concelhia de Lagos do PCP.


Ver aqui:http://www.pcp.pt/cria%C3%A7%C3%A3o-da-administra%C3%A7%C3%A3o-dos-portos-do-algarve

quarta-feira, 27 de março de 2013

DEBATE - O MAR ALAVANCA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL



“ O Mar,
 Alavanca de desenvolvimento
 local e regional”
                                                                        

Integrado na campanha nacional  “Por uma Política Alternativa, Patriota e de Esquerda” promovida pelo PCP, decorreu sábado á tarde dia 23 de Março, organizado pela Direção Regional do Algarve e a Comissão Concelhia de Lagos do Partido Comunista Português, um debate intitulado“ O Mar, Alavanca de desenvolvimento local e regional”. Participaram neste debate Paulo Sá, deputado do PCP, Graco Trindade piloto de barra e dirigente do Sindicato de Oficiais de Mar , e Jorge Amorim dirigente do Sindicato de Pescas do Sul, o debate ocorreu no clube Os Artistas em Lagos, e contou com a presença de algumas dezenas de pessoas, entre elas alguns pescadores de Lagos e até de Portimão.


O deputado Paulo Sá abriu a discussão, fazendo um enquadramento da situação política nacional, e apresentando as propostas do PCP para a região ligadas ao mar.


Graco Trindade entreviu sobre a importância dos portos marítimos para a economia regional, e da necessidade da valorização dos transportes marítimos como factor de desenvolvimento económico.



Por parte do sector das pescas falou Jorge Amorim, referindo a diminuição de rendimentos dos pescadores, devido ao aumento dos custos dos factores de produção e da degradação das condições de trabalho, foi referido também o importante relatório apresentado no Parlamento Europeu, e recentemente aprovado, do eurodeputado João Ferreira sobre as pescas.


Seguiu-se um período de intervenções, onde foram levantadas algumas questões pertinentes, em especial algumas sobre Lagos, como seja: a falta de dragagem do canal e da barra de Lagos; a submissão dos poderes políticos aos interesses económicos da Marina, no caso da cedência de terrenos do porto de pesca para aumentar a marina de Lagos; sobre a licença atribuída para a arte xávega utilizando meios mecânicos, que nada tem a ver com tradicional praticada na Meia Praia.



Nas conclusões do debate foi afirmado que o PCP tem estado atento aos problemas dos setores de atividade relacionadas com o mar, e dos problemas locais que afectam as populações, e que tem desenvolvido trabalho no sentido de expor e resolver esses mesmos problemas.
 O PCP tem utilizado os seus organismos locais, regionais e centrais no desenvolvimento dessas lutas.   

sábado, 23 de março de 2013

NOTA DO SECRETARIADO DA DORAL



Partido Comunista Português     
Direcção da Organização Regional do Algarve
                                       
Centralização e governamentalização das Entidades Regionais de Turismo prejudicam o Algarve
                                              
No passado dia 15 de Março foi aprovado na Assembleia da República com os votos da maioria
PSD/CDS, e o voto contra do PCP, a Proposta de Lei que enquadra as Entidades Regionais de
Turismo. Trata-se de uma decisão sobre um sector – Turismo – que é estratégico para o Algarve e
que merece as seguintes considerações:

1 – A proposta aprovada, que carece ainda de promulgação por parte do Presidente da República,
constitui mais um passo na centralização e governamentalização das Entidades Regionais de
Turismo e que entra em conflito com os interesses da região algarvia e do país, das autarquias, dos
agentes económicos que atuam no sector (particularmente os pequenos empresários) e dos
trabalhadores destas Entidades.

2 – O enquadramento legislativo aprovado aplica aos trabalhadores da Entidades Regionais de
Turismo o pior da legislação da Contratação em Funções Públicas e do Código do Trabalho. O
diploma estimula a passagem ao regime de mobilidade, promove o congelamento das progressões
na carreira e abre a porta a dezenas de despedimentos desta Entidade, incluindo no Algarve.

3 – Esta legislação inibe a possibilidade de os agentes se organizarem livremente em torno do
turismo – de acordo com vontades e especificidades locais e regionais. A atual proposta, que segue
neste aspeto o modelo de anteriores governos do PS, representa um desrespeito pelas dinâmicas e
vontades regionais. A presente legislação é agravada por fazer corresponder as áreas regionais de
turismo com as NUT II, estruturas que mantêm agrupados, por questões de acesso a fundos
comunitários, territórios bastante diferenciados. Para agravar esta situação, ao contrário do sentido
das propostas do PCP, rejeitadas pela maioria, mantém-se a impossibilidade de se criarem núcleos
regionais, dentro das Entidades Regionais de Turismo, correspondentes a espaços geográficos bem
delimitados e identificados com marcas turísticas relevantes.

4 – A legislação agora aprovada tem ainda elementos de constitucionalidade duvidosa,
nomeadamente ao fazer depender a participação de associações de âmbito regional ou nacional, em
qualquer das estruturas dirigentes das entidades, ao seu reconhecimento e aceitação por parte de
uma entidade privada – a Confederação do Turismo Português.

5 – O PCP não pode deixar ainda de chamar a atenção dos trabalhadores e das populações do
Algarve para o facto de mais uma vez ter sido aprovada legislação contra os interesses regionais
com o apoio e o voto dos deputados do PSD e do CDS eleitos na região. Uma situação recorrente, a
que se associa quase sempre o PS, e que neste caso concreto, teve ainda uma hipócrita
particularidade protagonizada pelo deputado Mendes Bota (PSD), que horas depois de ter votado a
favor desta Lei, estava a vociferar contra a mesma nos órgãos de comunicação social regionais.

O Secretariado da Direção da Organização Regional do Algarve do PCP

quinta-feira, 21 de março de 2013

CAMPANHA NACIONAL DO PCP


Campanha Nacional do PCP
                  
"Por uma Política Alternativa Patriótica e de Esquerda"
                     
-Um caminho para o desastre que é preciso travar
 
-Política e Governo patrióticos e de esquerda
                   
-12 medidas imediatas contra a exploração e o empobrecimento
                    
                           

terça-feira, 19 de março de 2013

O MAR, ALAVANCA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL

Debate "O Mar, Alavanca do desenvolvimento local e regional" 
                        
Sábado pelas 15:30 no Clube Artístico Lacobrigense
                                                              






domingo, 17 de março de 2013

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PROPOSTAS DA CDU

Associação de Dança de Lagos
                                                                                  
A Associação de Dança de Lagos é uma escola onde são ministradas de dança, com especial relevo para o ballet clássico, segundo o método Vaganova.                                
. Este é o método usado no Conservatório Nacional e o mais pretendido para ingresso em profissões ligadas à dança.

  Entre 2004 e 2007 as aulas de dança decorreram no Espaço Jovem e desde 2007 em instalações da antiga Escola Secundária Gil Eanes.
  O número de alunos inscritos tem vindo a crescer, e  como consequência aumentou o número de professores, e a necessidade de mais salas para esta
prática.

  No Dance World Cup 2012, realizado na Áustria, na categoria “grupo national & folklore dance”, as jovens alunas da ADL ficaram em 1º lugar. Foi o reconhecimento internacional do bom trabalho executado nesta escola.
  O próximo objetivo da Associação é conseguir o ensino articulado com a disciplina de Dança, à semelhança do que já acontece com a Academia de Música de Lagos na área da Música.

Esta pretensão já foi apresentada á Câmara Municipal de Lagos, e á Direção Regional de Educação do Algarve.

A Assembleia Municipal de Lagos, reunida em 25 de Fevereiro de 2013 delibera:

1.Recomendar á Câmara Municipal todo o apoio e acompanhamento para o desenvolvimento deste processo, criando assim uma mais valia cultural para o município, apoiando a formação de jovens para prosseguirem carreira como bailarinos, como professores de dança ou coreógrafos.   

Lagos, 25 de Fevereiro de 2013
                                                O Eleito da CDU
                                                                 Celso Costa

-Aprovada por Maioria-

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PROPOSTAS DA CDU

Moção
                                            
Sobre a proposta de alteração 
da Lei de Finanças Locais
                                        
Considerando que a Constituição da República Portuguesa consagra, designadamente que                                                     
o regime das finanças locais visará a justa repartição dos recursos públicos pelo Estado e pelas autarquias e a necessária correcção das desigualdades”, o que ficou registado na primeira Lei das Finanças Locais – Lei 1/79, que correspondeu a um importante progresso na autonomia financeira das autarquias, seja quanto ao montante global da receita, seja no estabelecimento de critérios objectivos da sua distribuição pelos municípios e na simplificação do processo de transferência, seja da proibição da existência de quaisquer formas de subsídio ou comparticipação, combatendo a distribuição discricionária e só para alguns;
l Considerando que, no entanto, o pendor centralista dos sucessivos governos e a sua resistência ao cumprimento da autonomia financeira das autarquias conduziu a três décadas de conflito e de sucessivos incumprimentos, o que só foi travado com a luta persistente das autarquias, de que são exemplo a Lei 1/87 e a Lei 48/98, embora com insuficiências e recuos face à primeira Lei das Finanças Locais, mas, depois, novamente agravado com a Lei 2/2007, que ainda está em vigor, e que constituiu um rude golpe contra a autonomia financeira das autarquias locais;
l Considerando que esta evolução negativa dos regimes das finanças locais, com o conjunto dos constrangimentos que a acompanha, é o resultado das opções neoliberais e das principais concepções que as dominam: redução do papel do Estado, desinvestimento público, alienação de funções e serviços públicos, oneração crescente sobre as populações;
l Considerando que, desde 2010, se entrou numa nova fase de total arbitrariedade e violação do regime de finanças locais, usando como pretextos a “redução do défice” e o dito “memorando de entendimento” entre as troikas nacional e estrangeira, o que conduziu a novas reduções nas transferências para as autarquias locais (em 2010 foram reduzidas, a meio do ano, em 100 milhões de euros nas verbas inscritas no Orçamento de Estado para esse ano; em 2011 em 245 milhões de euros – menos 227 milhões de euros para os municípios e menos 18 milhões para as freguesias; em 2012 e 2013 novas reduções correspondentes a 0,1% do PIB, o que fará com que, em 2013, haja menos 480 milhões de euros inscritos no OE relativamente a 2010);
l Considerando que está já agendada na Assembleia da República uma nova proposta de lei para alterar a Lei das Finanças Locais, a qual pretende a total liquidação da autonomia financeira das autarquias locais, que, por exemplo:
Ø  em termos financeiros: a proposta reduz de 25, 3 para 18,5% a participação dos municípios na partilha de recursos públicos e de 2,5 para 2% a participação das freguesias; elimina o IMT enquanto receita de imposto devido aos municípios nas transacções imobiliárias; e cria um Fundo de Apoio (FAM) de resgate de municípios em falência que os outros municípios terão de pagar, desviando verbas que eram para todos;
Ø  no plano da autonomia – com diversas propostas, incluindo a possibilidade de serem estabelecidos, pela via da Lei do Orçamento de Estado, limites adicionais à dívida total autárquica, fixação de limites adicionais à assunção de actos que determinem encargos financeiros, novas reduções dos montantes que resultariam da aplicação da lei face a  situações ditas excepcionais, como o cumprimento das regras do Pacto de Estabilidade (PEC); novas restrições na área da financiamento municipal perante terceiros e mais ingerências do Governo, incluindo na retenção de verbas do FEF.
l Considerando que uma nova lei de finanças locais com base nesta proposta agravaria ainda mais a situação do Município de Lagos.

A  Assembleia Municipal de Lagos, reunida em 25 de Fevereiro de 2013, delibera:

1. Pronunciar-se contra a nova Proposta de Lei das Finanças Locais recentemente apresentada na Assembleia da República, por ser um verdadeiro atentado à autonomia das autarquias locais;
2. Apelar aos deputados de todos os Grupos Parlamentares que defendam o Poder Local Democrático e a autonomia financeira das autarquias, rejeitando esta proposta de lei quando for votada na Assembleia da República;
3. Divulgar e denunciar publicamente o grave conteúdo desta proposta de lei e o perigo que representa para as autarquias locais, que ficariam com mais dificuldades de responder aos problemas das populações, sem os adequados meios financeiros.

O Eleito da CDU
Celso Costa

Enviar ao Presidente da República, à Presidente e aos Grupos Parlamentares na AR, ao Governo, à ANMP e ANAFRE e à Comunicação Social
-Aprovada por Maioria-


ASSEMBLEIA MUNICIPAL - PROPOSTAS DA CDU

Moção 
        
Em defesa do Poder Local Democrático
                               
Nunca como hoje o Poder Local Democrático sofreu um ataque tão profundo e                                        
diversificado, nunca o pilar do Estado Democrático, tecido de proximidade e participação, nascido na Revolução de 25 de Abril,  foi tão fortemente abalado.
 
Sob um manto de loas e incenso às suas realizações concretas e por detrás de uma cortina farisaica de discursos sobre modernidade emergem propósitos de amputar o Poder Local de características que lhe são essenciais, de recursos financeiros e de meios humanos e técnicos necessários à sua ação.
A mentirola da escala pretende legitimar a destruição de mais de um milhar de freguesias e, a breve prazo, a liquidação de algumas dezenas de municípios.

A pretexto do controlo da dívida pública, controlam-se, de facto, as opções e as políticas das autarquias e a sua ação ao serviço das populações que as compõem. Como se não bastassem as obrigações de «informar» com detalhe e frequência que raiam a coscuvilhice e os despachos de autorização ministerial, pretende-se a criação de estruturas supramunicipais destinadas a sugar alguns dos poderes dos municípios e a exercer tutela efetiva em clara fraude à Constituição.

Reduzem-se os efetivos em pessoal, degradam-se a qualidade técnica dos serviços e a capacidade de enquadramento e direção do trabalho.
E prossegue a brutal asfixia financeira, com a diminuição do montante da participação nos recursos públicos que cabe às autarquias, a afetação de acréscimos de receita a fundos e outras formas de os sonegar à gestão autárquica, a elevação dos encargos existentes e a criação de novos encargos.

A Liquidação de Freguesias, a Lei dos Compromissos, o Orçamento de Estado e Leis de Execução Orçamental, a Legislação sobre pessoal dirigente e sector empresarial local, a  proposta de Lei de Atribuições e Competências, e a proposta de Lei de Finanças Locais constituem um ataque brutal ao Poder Local Democrático.
Tudo, enquanto aumenta exponencialmente a carga tributária sobre as populações e se degradam os serviços que lhes deviam ser prestados.

Tudo visto,

A Assembleia Municipal de Lagos, reunida em 25 de Fevereiro, delibera:

1.º Repudiar a eliminação de freguesias e reclamar a inversão do processo no sentido da real aproximação aos eleitores e da pronta resolução dos seus problemas;

2.º Rejeitar a ingerência governamental na gestão dos assuntos locais e todas as formas oblíquas de concretizar limitações à autonomia dos municípios e das freguesias, especialmente através da tutela de reguladores e de pseudogestores sem legitimidade democrática direta;

3.º Rejeitar o esvaziamento dos municípios inscrito na proposta de legislação sobre atribuições e competências, inseparável do projecto de liquidação de municípios presente no pacto subscrito pelas troikas; 

4.º Manifestar a sua oposição ao esbulho sistemático de recursos financeiros e ao acréscimo de encargos e exigir a progressiva reposição da capacidade financeira dos municípios, o alargamento dos recursos do Estado afetos às freguesias, o fim das consignações e a uma distribuição equitativa e transparente.

5.º Reafirmar o seu empenho na defesa do serviço público sob controlo democrático, do Poder Local Democrático e, sobretudo, das populações que representa.

                                                                                          O Eleito da CDU
                                                                                              Celso Costa
Enviar ao Presidente da República, à Presidente e aos Grupos Parlamentares na AR, ao Governo, à ANMP e ANAFRE e à Comunicação Social

APROVADA POR MAIORIA



quarta-feira, 13 de março de 2013

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA



Confiança na CDU   

 Um percurso comprovado de trabalho, honestidade e competência

                                

1. A Coligação Democrática Unitária, a CDU - pelo seu trabalho e reconhecido património de obra e realizações - assume-se como uma grande força política nacional nas autarquias, indissociavelmente ligada à construção do poder local, à sua afirmação como espaço de resolução de problemas e de intervenção a favor do desenvolvimento e bem estar das populações.
Com inteira verdade se pode afirmar que o Poder Local - enquanto conquista de Abril, espaço de realização e luta pela melhoria das condições de vida, factor de participação e mobilização cívica de milhares de cidadãos - é inseparável do trabalho e contribuição dada por milhares de activistas da CDU ao longo de sucessivos mandatos.

2. Ao progresso que o Poder Local democrático representou no Portugal de Abril contrapõe-se um programa de descaracterização e retrocesso que, ditado por anos de política de direita, conhece hoje, a pretexto do chamado “programa de assistência financeira”, uma nova fase com vista à sua liquidação. À contribuição decisiva que o poder local deu para a transformação das condições de vida e satisfação de necessidades e aspirações, negadas por quase cinco décadas de obscurantismo e atraso, contrapõe-se agora uma ofensiva dirigida para reduzir ou mesmo negar a capacidade de realização do Poder Local, limitar ou mesmo impedir a concretização de políticas públicas. À dimensão e natureza democrática, plural e participada do Poder Local pretende contrapor-se um modelo assente no estrangulamento da autonomia financeira e administrativa e no empobrecimento da sua expressão representativa e participativa, conducente a uma reconfiguração da administração local para um modelo em muitos aspectos próximo ao anterior ao 25 de Abril.
A ofensiva dirigida contra o Poder Local democrático – da liquidação de centenas de freguesias ao ambicionado esvaziamento dos municípios, da intrusão na autonomia administrativa à imposição de uma lei dos compromissos destinada a paralisar o exercício de competências, da redução forçada da estrutura orgânica por via da lei do pessoal dirigente à redução de trabalhadores, da projectada privatização da água e saneamento a uma Lei de Finanças Locais que visa conduzir à insolvência as autarquias locais – é parte integrante do rumo de declínio económico e de empobrecimento que está a ser imposto ao país e que tem encontrado nas forças que integram a CDU o mais coerente e determinado elemento de denúncia, combate e resistência.
Nunca como hoje a defesa do Poder Local democrático, com o que ele representa de expressão das aspirações populares, de melhoria das condições de vida e de factor indispensável ao desenvolvimento e progresso locais, esteve tão associado à inadiável ruptura com a política de direita, à rejeição do Pacto de Agressão, à concretização de uma outra política que resgate o país da dependência e da submissão externa, e coloque no centro dos seus objectivos e orientações a elevação das condições de vida do povo português, o desenvolvimento económico e o progresso social.

3. A CDU, com as acrescidas responsabilidades que a sua intervenção autárquica lhe exige, confirma a sua determinação em assegurar, no futuro mandato, uma presença de trabalho, honestidade e competência que dê continuidade a um projecto com provas dadas e de reconhecida qualidade na intervenção e gestão nas autarquias. Uma acção que, no futuro, contará com a mesma disposição de fazer da CDU um ponto de encontro de vontades e energias, não só dos activistas e militantes das organizações políticas que lhe dão suporte — o Partido Comunista Português, o Partido Ecologista “Os Verdes” e a Intervenção Democrática —, mas também de milhares de cidadãos independentes genuinamente empenhados na acção para a resolução dos problemas, o bem estar das populações e o desenvolvimento das suas terras e cidades.

4. Nas próximas eleições autárquicas estará presente, para lá do significado que em si mesmo representam, a expressão da legítima indignação de milhões de portugueses perante o dramático rasto deixado em cada concelho e freguesia por uma política geradora de um desemprego massivo, de cortes brutais nos salários, apoios sociais e rendimentos, de uma carga fiscal insuportável sobre as famílias e as pequenas empresas, da destruição de serviços públicos e de comprometimento do direito constitucional de acesso à saúde e à educação.
Estas eleições assumem uma particular importância no tempo presente, em que muitas das inquietações de milhões de portugueses estarão fixadas na consequência de uma política de desastre nacional que lhes arruina a vida e nega o direito a um futuro digno. Importância tão mais relevante quanto mais delas resultar um expressivo reforço da influência e presença da CDU nos órgãos autárquicos a eleger em Outubro.
Mais CDU significará mais envolvimento das populações na vida local, mais capacidade de resolução dos problemas, uma sólida garantia do prosseguimento do trabalho, honestidade e competência que lhe é reconhecida, uma contribuição insubstituível para afirmar e dignificar o poder local democrático.
Mais CDU significará mais força posta na representação dos interesses populares, significará mais eleitos com que os trabalhadores e a população podem contar na defesa das suas aspirações, mais força na luta pelo direito a serviços públicos de qualidade, pelo direito à saúde e à educação.
Mais CDU significará acrescentar força à luta e à razão de todos os que, atingidos nos seus direitos e rendimentos, não aceitam o rumo de desastre nacional a que a política de direita do PSD, CDS e PS tem conduzido o país e aspiram a uma outra política, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e um futuro com segurança.

5. Ao longo de 35 anos, a CDU deu prova de uma intervenção distintiva nas autarquias. A CDU afirmou-se, como largamente é reconhecido, como uma força associada ao que de melhor e mais inovador tem sido realizado na gestão das autarquias. A CDU assumiu-se como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações, deu corpo a causas e aspirações locais e assegurou uma presença crítica, exigente e construtiva para garantir uma gestão transparente e eficaz em todos as autarquias onde, mesmo em minoria, se encontre presente.
O povo português pode confiar na CDU. No seu firme compromisso com os interesses populares, na sua vinculação à defesa e concretização de políticas públicas, na sua comprovada capacidade de realização e inovação, na assumida dignificação do exercício de cargos públicos, na sua inabalável atitude de afirmação e valorização do Poder Local.
 O povo português pode confiar na CDU porque a CDU cumpre o que promete, respeita a palavra dada, honra os compromissos assumidos; porque a CDU e os seus eleitos dão confiança pelo trabalho que realizam, pela honestidade com que exercem os seus mandatos, pela reconhecida competência no desempenho das suas funções; porque é na CDU e no seu reforço que reside a esperança de todos quantos aspiram a uma vida digna, uma esperança fundada na acção, que dá confiança e afirma que é possível um futuro melhor para o seu país e as suas vidas.

A Comissão Coordenadora da CDU – Coligação Democrática Unitária

segunda-feira, 11 de março de 2013

92º ANIVERSÁRIO DO PCP

Almoço/Comemorativo do 92º Aniversário do Partido Comunista Português
                                             
 Foi no Domingo, dia 10 de Março, no Restaurante "A Varanda" no Chinicato, que Comissão Concelhia de Lagos do PCP, organizou um almoço comemorativo do 92º aniversário do PCP.
 Almoço que juntou dezenas de camaradas e amigos do Partido, e que contou com a presença de Manuela Pinto Angelo do Secretariado do Comité Central.

                                                    

 No final do almoço, por parte da Comissão Concelhia, Celso Costa agradeceu a presença dos camarada no almoço comemorativo, e divulgou algumas iniciativas a acontecer em breve, como a manifestação da Administração Pública no dia 15 de Março em Lisboa, ou o debate no dia 23 de Março, no Clube Artístico Lacobrigense integrado na campanha nacional do PCP " Por uma política alternativa, patriota e de esquerda". Sendo 2013 ano de eleições autárquicas, foi feito o apelo a todos os camaradas e amigos na ajuda da preparação da campanha eleitoral da CDU em Lagos, e foi também divulgado um Ciclo de 5 Debates promovidos pela CDU sobre questões locais, a começar no dia 6 de Abril no Clube Artístico Lacobrigense, e que servirá para a ajuda da elaboração do programa eleitoral. 

A segunda intervenção, ficou a cargo de Gilberto Travessas, que  fez uma apresentação do trabalho autárquico desenvolvido na Assembleia Municipal de Lagos, neste mandato corrente, até Fevereiro 2013, pelo nosso eleito na Assembleia.

Na última intervenção, Manuela Pinto Ângelo, saudou o colectivo partidário de Lagos pela iniciativa, e de seguida fez a caracterização da situação económica e social do Algarve e do país, apontando a responsabilidade da situação de desastre ás políticas de direita praticadas por PS, PSD, CDS que nos governam há 36 anos, agravada com a assinatura do Pacto de Agressão.

Foi referido o XIX Congresso do PCP, que nos tornou um partido mais forte, coeso, unido, e preparado, e da importância do estudo e divulgação do programa: "Uma Democracia Avançada, Os Valores de Abril no Futuro de Portugal".

Na caracterização política nacional, Manuela Pinto Ângelo, destacou o facto do PCP ser uma verdadeira alternativa ás desastrosas políticas de direita, e como tal, e perante a imperiosa exigência de derrube do governo, o PCP afirma que só a luta consegue atingir esse objectivo, abrindo caminho a uma política alternativa e de esquerda , ao serviço dos trabalhadores, do povo, e do país.
    
De referência ás tarefas do partido, o destaque foi para as comemorações do Centenário do Nascimento de Álvaro Cunhal, assim como a preparação da campanha eleitoral autárquica, e o reforço do partido: a ligação ás massas; a impressa; o reforço financeiro; mais recrutamento; a presença nos locais de trabalho, apontado o reforço do partido como factor determinante, é que quanto mais forte o PCP está, melhor fica preparado para atingir os seus objectivos.

 
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