Porquê este blogue?

Num tempo muito inquietante, marcado por uma forte ofensiva ideológica, com a qual os média dominantes fazem chegar todos os dias a milhões de pessoas a desinformação organizada com o objectivo de servir e defender os interesses do grande capital, a leitura e divulgação de informação progressista e revolucionária é crucial para todos os que assumem como referência maior os valores e ideais de ABRIL!

A LUTA CONTINUA!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pergunta ao Governo: por Paulo Sá deputado do PCP pelo Algarve



ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
PERGUNTA Número 1075/XII (1ª)
                                        
Assunto: Destruição do caminho da Meia Praia-Lagos, Algarve
                                   
Destinatário: Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do        Ordenamento  do Território
                                     
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
                     
Desde tempos imemoriais que um caminho de terra batida, conhecido como caminho da Meia Praia, liga, ao longo da orla costeira, o Vale da Lama a Lagos. Nos anos vinte do século passado, a linha de caminho-de-ferro (ramal de Lagos) foi construída, também junto à orla costeira, alguns metros a norte do caminho da Meia Praia.

Em 1978, a empresa Palmares construiu, na zona a nascente do apeadeiro da Meia Praia, um campo de golfe, obrigando a que o caminho da Meia Praia fosse desviado para norte do caminho-de-ferro. Apesar disto, o caminho da Meia Praia continuou a poder ser utilizado por veículos automóveis que se deslocavam no percurso Vale da Lama – Lagos. Mais tarde, este troço do caminho da Meia Praia, situado a norte do caminho-de-ferro, foi alcatroado pela
Câmara Municipal de Lagos, melhorando as condições de circulação.

Mais recentemente, a mesma empresa Palmares, durante obras de reconfiguração do campo de golfe, removeu terras num pequeno troço do caminho da Meia Praia, tornando-o intransitável.
Para poderem circular no caminho da Meia Praia, os peões e os automobilistas passaram a ter que fazer um pequeno desvio pelo areal da Ria de Alvor, desvio esse que só podia ser usado durante a maré baixa.

Há dois anos, a empresa Palmares tornou a fazer obras naquela zona, construindo uma passagem por baixo do caminho-de-ferro, para ser utilizada pelos carrinhos de golfe. Esta obra foi feita exactamente sobre o caminho da Meia Praia. Para impedir que os automobilistas pudessem contornar o obstáculo e continuar a circular no caminho da Meia Praia, a empresa Palmares colocou grandes blocos de pedra a obstruir o caminho. Mais a poente, a mesma empresa obstruiu o caminho da Meia Praia, na zona do Bairro 25 de Abril, também com enormes blocos de pedra.

Na sequência destas acções da empresa Palmares, os habitantes locais e os visitantes, para se deslocarem de automóvel do Vale da Lama para Lagos, têm que fazer um grande desvio, por Odiáxere. Além disso, o acesso à Meia Praia, em frente ao empreendimento turístico da Palmares, encontra-se bastante dificultado, tendo os automóveis que ser deixados na zona do Vale da Lama, a nascente, ou perto do Bairro 25 de Abril, a poente. Refira-se que a empresa Palmares começou a chamar àquela zona da Meia Praia, praia da Palmares, assumindo assim a “tomada de posse” daquele pedaço da orla costeira. 
Todo este processo mostra o profundo desrespeito da empresa Palmares para com as populações locais e uma inaceitável subordinação do interesse público ao interesse privado. Não é admissível que a empresa Palmares estenda o seu empreendimento turístico até escassos metros da praia, destruindo o caminho da Meia Praia e limitando, deste modo, o acesso das populações locais e de visitantes a essa mesma praia, além de impedir a deslocação de automóvel do Vale da Lama até Lagos.
Pelo exposto e com base nos termos regimentais aplicáveis, venho por este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, o seguinte:
1.    Tem o Governo conhecimento desta situação?

2.    Considera o Governo aceitável que para servir os interesses de uma empresa privada, a população local se veja privada de um caminho, o caminho da Meia Praia, que utiliza desde tempos imemoriais?

3.    Que medidas pretende o Governo tomar para que o caminho da Meia Praia seja reconstruído, permitindo a circulação de automóveis do Vale de Lama até Lagos?

Palácio de São Bento, terça-feira, 25 de Outubro de 20011

Deputado
Paulo Sá (PCP)

Pergunta ao Governo: por Paulo Sá deputado do PCP pelo Algarve



ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

  PERGUNTA Número / 1081/XII (1ª) 
               
Assunto: Encerramento da Escola Básica do 1 ciclo da Meia Praia-Lagos, Algarve
                                                  
Destinatário: Ministério da Educação e Ciência
                                                 
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
             
O Bairro 25 de Abril, na Meia Praia, foi construído em 1974-76, por iniciativa dos moradores ao abrigo do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), tendo contribuído para uma melhoria significativa das condições de vida da comunidade piscatória desta praia. A luta dos moradores pela construção e legalização do seu bairro foi imortalizada na cantiga de Zeca Afonso, “Os Índios da Meia Praia”.                               
A construção de empreendimentos turísticos de luxo, na zona da Meia Praia, e, em particular, de campos de golfe encostados ao Bairro 25 de Abril, deste separado por um muro de vários metros de altura, tem levado a um aumento significativo da pressão para que os moradores abandonem o seu bairro. Também a Câmara Municipal de Lagos se tem recusado a fazer as imprescindíveis obras de requalificação no Bairro 25 de Abril, pelo que o espaço público se encontra bastante degradado.
Foi neste contexto que, recentemente, o Presidente da Câmara Municipal de Lagos, numa visita à Escola Básica do 1º ciclo da Meia Praia, informou os moradores do Bairro 25 de Abril que a escola iria encerrar, definitivamente, no ano lectivo 2012/13. Esta informação não deixou de causar estranheza aos moradores do Bairro 25 de Abril, já que a escola foi remodelada recentemente e é frequentada por mais de 50 crianças, do pré-escolar ao 4º ano do 1º ciclo.
Torna-se assim necessário esclarecer se o actual Governo PSD/CDS pretende continuar o caminho dos anteriores governos do PS e encerrar a Escola Básica do 1º ciclo da Meia Praia, na senda daquilo que tem sido a destruição da Escola Pública e Democrática, significativamente aprofundada com a proposta de Orçamento do Estado para 2012, ou se a “informação” prestada pelo Presidente da Câmara de Lagos se trata apenas de mais uma tentativa de desmoralizar os moradores do Bairro 25 de Abril como forma de os pressionar a abandonar o espaço que ocupam há décadas.
Pelo exposto e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Educação e Ciência, o seguinte:

1.Pretende o Governo encerrar a Escola Básica do 1º ciclo da Meia Praia, concelho de Lagos, no próximo ano lectivo?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 26 de Outubro de 2011

Deputado(a)s
PAULO SÁ (PCP)
RITA RATO (PCP)
________________________________________________________________________________________________________________

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Visita do Deputado do PCP Paulo Sá ao concelho de Lagos


Visita do Deputado do PCP Paulo Sá ao concelho de Lagos
O deputado do PCP Paulo Sá, eleito pelo Distrito de Faro, visitou o nosso concelho, na segunda-feira dia 24 de Outubro.
                                                                         
Fez parte desta visita, uma deslocação á Ria de Alvor, para se inteirar da questão do encerramento, por parte da empresa gestora do golfe Palmares, da estrada de ligação da Meia Praia á Ria de Alvor.            

Para além de alguns militantes locais do Partido, também o Presidente da Junta de Freguesia de Odiáxere acompanhou o Deputado ao local.

Seguiu-se uma visita ao Bairro 25 de Abril na Meia Praia, onde foi feito um contacto com a população, que teve bastante adesão.
Foram ouvidas as queixas e os anseios dos moradores.

O degradado Forte da Meia Praia, esteve também no roteiro de Paulo Sá, breve passagem para constatar a desolação e abandono do histórico monumento.

Depois do almoço, foi o Hospital de Lagos o local a visitar, a comitiva foi recebida pelo Presidente do Conselho de Administração Dr. Luís Batalau, foi feita uma pequena visita pelas instalações, e seguiu-se uma conversa em que foram colocadas algumas questões, nomeadamente a de, para quando a construção de um novo hospital em Lagos?  

Foto galeria:                              Estrada da Meia Praia






                                              
                               Bairro 25 de Abril Meia Praia







Forte da Meia Praia



domingo, 23 de outubro de 2011

SESSÃO NA MEIA PRAIA

Sábado à tarde dia 22 realizou-se no bairro 25 de Abril 
na Meia Praia,
nas instalações do Centro Comunitário Dunas do CASLAS 
uma sessão do PCP. 
                                                                  
Após a visualização de um filme sobre a construção do bairro,
e das plantas originais apresentadas pelo arq. José Veloso,
 manteve-se um diálogo com os residentes acerca da situação actual
do bairro, foram tema da conversa a falta de condições gerais,
em especial a falta de arruamentos, assim como foi referido 
o injusto e ilegal corte da estrada de acesso á Ria de Alvor. 

BASTA CONTRA O PACTO DE AGRESSÃO

Distribuição de documento
                                                          
Sábado de manhã foi realizada uma distribuição de propaganda nos mercados da cidade, Santo Amaro, Mercado de Levante e Mercado da Avenida.







sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CONVITE À POPULAÇÃO - Meia Praia


                             
CONVITE À POPULAÇÃO 
                               
Associação de Moradores 25 de Abril, Apeadeiro,
Meia Praia
                       
Sábado 22 de Outubro às 15 Horas
no Centro Comunitário Dunas
                                                                
Projecção do filme do projecto das casas e da construção e inauguração do bairro, com a presença
do arquitecto José Veloso.

Segunda-feira 24 de Outubro
ao meio dia,
no café LARITA

Reunião para recolha de informações e documentos com o
deputado do PCP, Paulo Sá.

O deputado do PCP, Paulo Sá visita o bairro, para
esclarecimento e conversa com a população.


A Comissão Concelhia de Lagos do PCP

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

VAMOS LÁ FALAR DE PODER LOCAL

Texto por José Veloso
                
                                                                          
VAMOS LÁ FALAR DE PODER LOCAL 
                       

Foi posto em circulação pelo governo um DOCUMENTO VERDE (?) DA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL.                                                      
Vejamos a Constituição da Republica Portuguesa, lei fundamental:
Cap.III
artº 250
          Os órgãos representativos do Município são a Assembleia Municipal e a
          Câmara Municipal.

artº 266
          2. os órgãos e agentes administrativos estão subordinados à Constituição 
          e à lei e devem actuar, no exercício das suas funções, com respeito pelos
          princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade
          e da boa fé.

À atenção das instituições democráticas:
este documento ESTÁ A PREPARAR UM GOLPE DE ESTADO LEGISLATIVO:

1. confunde Poder Local e Municipalismo.

2. não fundamenta nada, nem em teoria politica, nem em experiência, é arbitrário, feito sobre generalidades e frases feitas, ocas de sentido, como “coesão e competitividade territorial”.

3. nunca, em 38 páginas, menciona  a Constituição da Republica, ignora as definições e o conteúdo democrático do Poder Local.

4. desaparece a Câmara Municipal, colegial e composta proporcionalmente, passa a Executivo Municipal “homogéneo” (leia-se, totalitário), escolhido pelo presidente.

5. inventa uma figura autárquica, o presidente do Município, patrão-cacique por excelência.

6. elimina a postura humanística do diálogo e ponderação democrática entre diferentes correntes de pensamento, e cria a brutalidade do autoritarismo fechado, com uma única voz.

7. impõe o desaparecimento dos vereadores sem remuneração, com o único efeito do empobrecimento da democracia representativa.

8. omite que a democracia, e a qualidade de vida da população, são preocupações básicas das autarquias locais, faz tábua rasa dos sucessos e benefícios de 36 anos de trabalho autárquico.

9. destrói o sentido de administração pública, e da sua função social, considera os bens públicos matéria de negócio.

10. não sabe o que é economia de escala, e não percebe a diferença de conceito entre cidadãos eleitos e quadros dos serviços.

11. não condiciona a organização da gestão à função social das autarquias. 

12. escamoteia questões estruturais, como a natureza e a qualidade  democrática dos órgãos autárquicos, e a sua essência solidária, não competitiva. 

13. na sua ideologia, os eleitores são números, não são cidadãos interessados nos destinos da sua terra.

14. não reconhece a vontade das populações para participar na vida municipal,    fabrica  “executivos municipais” e “dirigentes municipais” como únicos agentes com competência.

15.secundariza as Assembleias Municipal e de Freguesia, referidas em pouco mais do que na redução casuística dos seus membros, e desconhece a Junta de Freguesia.

16. dá à luz um “sector empresarial local”, reforçando como sentido das autarquias a actividade empresarial, e não a função social do objectivo Constitucional “prossecução dos interesses próprios das populações”.

17. a cereja no bolo, o capítulo IV, é a descoberta de uma “nova democracia local”, mistificador manobrismo manhoso, que é o desprezo pela Constituição da República e pela Democracia, com letra grande.

donde:

Manifesto a indignação e o profundo desgosto de ver este documento provir de um governo do Portugal que fez o 25 de Abril.

José Veloso, Outubro, 2011





segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO-Declaração final



INTERVENÇÃO DA CDU NA

Assembleia Municipal de Lagos
                
DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO
                  
17 de Outubro de 2011
Declaração final
                   
A CDU continua a defender a elaboração do Orçamento Participativo,  envolvendo as populações na  resolução dos problemas da nossa Terra. Continuamos também a defender a realização de debates públicos dos órgãos do município com as populações, quer sejam sobre a situação financeira do município, quer seja sobre a implicação das alterações aos Planos de Ordenamento, ou sobre a classificação da Ria de Alvor, entre outros.  

Lagos pode e deve mudar, para bem das suas gentes, dos seus jovens que não vislumbram garantia no futuro, dos seus trabalhadores acossados por uma crise que não foram eles que provocaram, dos seus reformados que têm direito a um descanso condigno, dos seus visitantes que querem conhecer a nossa história, tradições,  gastronomia e belezas naturais.
Lagos está desde sempre ligada ao mar. E, em nosso atender, assim deve continuar. Desde as actividades ligadas à pesca até aos centros de investigação cientifica e técnica, da cultura ao lazer e ao desporto náutico, deve-se fortalecer essa ligação primordial e natural.

Mas o concelho tinha também uma componente  de ruralidade, hoje em dia posta de parte, mas que noutros  moldes, mais actuais e voltados para as necessidades  locais é necessário ressuscitar. Falamos da agricultura biológica, do investimento nas primícias e nos frutos secos.
Também as actividades tradicionais, quer na doçaria, no artesanato local e genuíno, na rica gastronomia da serra e da beira mar são vectores que interessam valorizar.
Estes factores de desenvolvimento ligam-se estreitamente com apostas no turismo de natureza e turismo cultural, se formos a tempo de inverter a tendência de construção desenfreada que hipotecou em termos irreversíveis alguns dos mais emblemáticos locais do nosso concelho.

Passado um ano a situação agravou-se e as perspectivas para 2012 são ainda mais desastrosas para os portugueses em geral, e os Lacobrigenses em particular.
A CDU considera que é necessário uma urgente mudança de rumo com outras politicas para Lagos e para Portugal.

Lagos 17 Outubro de 2011
O eleito da CDU
Celso  Costa




DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO-2ªparte



INTERVENÇÃO DA CDU NA

Assembleia Municipal de Lagos
                   
DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO
                      
17  de Outubro de 2011
          

 2ªparte
                
-ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PLANEAMENTO
    
Foi recentemente aprovado, pela Assembleia Municipal o Plano de Pormenor de Bensafrim, que levou 14 anos a ser elaborado, e passado mais um ano outros esperam ainda a sua conclusão como é o caso do PDM, dos PGUs, e de Planos de Pormenor.
O episódio da estrada da Meia Praia veio exemplificar mais uma vez a máxima popular “do poder económico acima do poder político”, como é possível a interdição de cerca de 1/3 de  acesso a uma praia pública, da obstrução de um caminho que sempre foi conhecido como público, que dava passagem para a zona de actividade económica e de lazer que é a ria de Alvor, por uma entidade privada.
O porto de Mós depois da massificação de construção, faltava a cereja no topo do bolo, foi aprovado recentemente pela Câmara a construção de um hotel na frente de mar, onde era feito o estacionamento da praia.
A nossa cidade tem cada vez mais edifícios fechados e abandonados, como são os casos do Hotel Golfinho, Hotel São Cristóvão, Torres da Torralta, Adega de Lagos, EDP, Brigada Fiscal, Casa dos Magistrados, entre tantos outros. Basta passear pelo Centro Histórico para constatar exemplos desta realidade.
Lagos precisa com urgência de um Plano Integrado de Reabilitação Urbana.

-DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Actualmente assiste-se a uma situação de definhamento de actividades económicas nas freguesias rurais, a existência de parques industriais para fixação de empresas geradoras de emprego localmente é uma solução, mas o nascer desses locais de desenvolvimento económico tornou-se numa agonizante e desesperante espera.
As povoações rurais vão definhando, torna-se meros dormitórios, as escolas fecham, as extensões do Centro de Saúde estão comprometidas e reduzidas, as associações culturais e desportivas sentem enormes dificuldades de se manterem activas.
Com a politica deste governo até  a existência das próprias freguesias estão comprometidas.

O nosso Município tem uma grande extensão rural com grandes tradições na Agricultura, actualmente o sector agrícola é pouco mais do que residual e de subsistência, a pecuária desapareceu do nosso concelho, o sector florestal é muito pouco desenvolvido e explorado.
O Algarve contínua á espera do matadouro regional, os criadores de gado desesperam por uma solução.

 A situação das pescas é outro absurdo, desinvestiu-se no sector, abateu-se frota, retira-se apoios e restringe-se actividade, e depois propagandeia-se o Mar como fonte de desenvolvimento, e alavanca estratégica. Lagos tem de voltar a dar a importância devida a este sector, que é somente o mais importante de toda a actividade económica do concelho, ou deveria ser, pela sua história e tradição secular.

Numa altura em que importamos mais do que o produzimos, era importante dar a volta a este rumo, e apostar na produção como factor de dinamização local.

Com a construção de parques eólicos no nosso município, criou-se a expectativa nas freguesias onde estão instalados, de que alguma das verbas da produção de energia fossem transferidas directamente para as juntas de freguesia, assim não acontece, e é de todo injusto.


A reabilitação da EN.125 avança lentamente, continuando a não ser alternativa á Via do Infante, apesar disso surge já o espectro assombroso das portagens, mais uma machada na economia das populações e em todos os sectores económicos da região.


-SAUDE
Continua-se sem saber para quando o novo Hospital de Lagos, entretanto vão-se reduzindo serviços no actual.
Continua a haver milhares e milhares de utentes sem médicos de família.
Continua a faltar médicos e enfermeiros no Município de Lagos.
Neste ultimo ano fechou a extensão do Centro de Saúde de Espiche, e na de Barão de São João o médico só lá vai de 15 em 15 dias.
A Saúde pública  está cada vez mais inacessível ao cidadão comum, Lagos  também sofre com a falta de um Hospital Central do Algarve, que garanta consultas de especialidade e outros serviços, que estando concentrados em Lisboa são um entrave ao seu acesso.

-AMBIENTE
Passado mais um ano continua por classificar a Ria de Alvor.
No âmbito do POOC continua por fazer o Plano de Intervenção na Ponta da Piedade.
Continua por concretizar o percurso da Ciclovia no concelho de Lagos.
A Mata Nacional de Barão de São João podia ser melhor explorada na sua vertente desportiva e de lazer, o Circuito de Manutenção está degradado e sem condições de utilização.
Foi encerrado o quiosque do ambiente em Lagos

-EDUCAÇÃO
O inicio do ano escolar foi abalado pela intenção, da Câmara Municipal, em encerrar a escola n:2 de Lagos e a escola do Sargaçal, o que iria originar a deslocação de cerca de uma centena de crianças para outras escolas do concelho, esta decisão ainda era mais grave porque foi tomada já com ano lectivo a decorrer,  os pais encarregados de educação opuseram-se e as escolas não fecharam. Vale sempre a pena lutar.
Ficou mais uma vez provado a necessidade da revisão da carta educativa de Lagos.

-PATRIMONIO
Mais um ano passado continua a degradar-se o Forte da Meia Praia, sem solução á vista, da Igreja das Freiras nunca mais se falou.
Neste último ano fechou o Armazém do Espingardeiro.
Continua por classificar alguns edifícios como património municipal ou regional.  

Lagos 17 de Outubro de 2011
O eleito da CDU
Celso Costa

DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO 1ªparte



INTERVENÇÃO DA CDU NA

Assembleia Municipal de Lagos
                                     
DEBATE SOBRE O ESTADO DO MUNICÍPIO
                            
17 de Outubro de 2011
                
1ªparte
                                 
A CDU procura com a sua participação no Debate do Estado do Município, contribuir na identificação e avaliação do estado do Município, e para isso usaremos uma posição crítica, que seja coerente com as nossas orientações e tomadas de posição, ou seja, defensora dos interesses dos lacobrigenses. Procuraremos com uma intervenção exigente e construtiva contribuir para elevar a qualidade de vida dos nossos munícipes, de quem cá trabalha, ou simplesmente de quem visita o nosso concelho.

A CDU tem acumulado uma grande experiência de trabalho a nível autárquico, e desde sempre tem usado essa mesma experiência para dar voz e  corpo a causas e aspirações das populações.

O actual modelo de desenvolvimento para o Algarve é baseado apenas no turismo surgindo recentemente a “moda “ dos PIN’S, mais concretamente no segmento Resort. Este modelo de desenvolvimento só traz baixos salários e baixas reformas, uns e outros aqui no Algarve com medias inferiores ás medias nacionais, logo também os valores dos subsídios de desemprego são inferiores á media nacional, acrescentando a tudo isto uma enorme precariedade existente, o que leva a que o Algarve seja a região do pais com a maior taxa de desemprego registada.


Lagos continuam a viver do turismo, sector económico que directamente e indirectamente é responsável por mais de 60% do emprego no nosso concelho, e é este mesmo sector económico que contribui também para a maioria dos desempregados existentes, o que significa que qualquer alteração neste sector reflecte-se logo na vida dos lacobrigenses. Em Agosto ultimo estavam inscritos no Centro de Emprego de Lagos 1337 trabalhadores.
A construção civil parceira inseparável do sector turismo agoniza, registando-se o fecho de muitas pequenas e médias empresas, com o subsequente aumento do número de desempregados. No comércio, serviços e restauração o panorama não é melhor. Como é visível no Centro Histórico com cada vez mais estabelecimentos a encerrar.  
A monocultura do turismo não serve a população do Algarve e de Lagos.

O Algarve é das regiões mais afectadas pela crise . Em Portugal o governo PSD/CDS combate esta crise, com um aumento generalizado de impostos e serviços (ex. IVA, IMI, transportes); com cortes em salários, pensões e prestações sociais; corte e desinvestimento em serviços públicos (ex. escolas, serviços de Saúde); com privatizações em todos os sectores económicos do estado; e pretende alterações laborais que visam apenas exploração de quem trabalha (ex. despedimentos mais fáceis e baratos, generalização da precariedade), e tudo isto só para citar algumas das medidas de austeridade da Troika, e que certamente só conduzirão a mais recessão económica aumentado o desemprego e as injustiças sociais. Junte-se a tudo isto as medidas já apresentadas no Orçamento de Estado 2012, e temos a desgraça geral, medidas brutais e injustas, a recair em cima dos trabalhadores e da população.
A nível de administração local, a gestão da maioria PS nos órgãos autárquicos, caracteriza-se por uma gestão calamitosa, sendo atribuída a culpa á “grave crise mundial”, mas a redução de verbas provocada pelos problemas exteriores, só veio precipitar no abismo a situação económica e financeira da Câmara Municipal. A tomada de decisões erradas concentradas na construção de grandes obras num curto espaço de tempo e com avultados investimentos; a falta de planos de ordenamento território; a criação de despesas correntes desajustadas dos serviços; a inexistência de um  Plano de Municipal de Contenção de Despesas que seja de conhecimento público; a duplicação de serviços com a criação de empresas municipais; aumento de taxas e licenças assim como o lançamento de uma Derrama e do IMI com as taxas máximas; diminuição de algumas  prestações sociais á população como são exemplo as bolsas de estudo.
Está a Câmara Municipal a elaborar um Plano de Saneamento Financeiro, que a ser aprovado  irá comprometer gravemente a vida do Município nos próximos 12 anos.
  Tudo isto caracteriza o estado ruinoso do município de Lagos.

Com o estado actual do Município e com as medidas já anunciadas para 2012 perguntamos: Para onde vais Lagos dos Descobrimentos?...

Lagos 17 de Outubro de 2011
O eleito da CDU
Celso Costa








sexta-feira, 14 de outubro de 2011

NÃO ÀS PORTAGENS NA VIA DO INFANTE


NÃO ÀS PORTAGENS NA A22     
                                                          
ACÇÃO DE PROTESTO REALIZADA
NA ROTUNDA DA TORRE
           
 Formou-se uma caravana em marcha lenta.


 Colocação de panos pretos como símbolo de protesto. 


 "Sentido Proibido" para mais este roubo...




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