EM BUSCA DE UMA ALTERNATIVA
Estamos em cima da hora para procurar alternativa de governo, seja pelos acontecimentos que, por esse mundo, estão surpreendendo muita gente, seja pela situação em que, particularmente, foi feito cair o nosso País. As gentes olham à sua volta na procura da resposta, duma resposta credível, para as interrogações sobre o futuro, o seu futuro, e o daqueles que se lhes vão seguir, dos quais muitos já fazem parte deste mundo de dúvidas e incertezas. Sem falar do medo do presente que avassala e apavora as famílias.
Entre nós, já os oportunistas se perfilam na corrida para ocupar o espaço do Poder onde se poderão consubstanciar as respostas, e eles dizem que as possuem.
Ora vejamos que a grande, a básica caracterização das políticas seguidas até hoje, tem sido a desonestidade intelectual, e a desonestidade política. Não se incluem agora a desonestidade que redunda em benefícios directos, porque essa é a consequência inevitável das outras já ditas. Uma vez desaparecidas as corrupções intelectual e política, desaparece automaticamente, deixa de ter lugar e espaço, a corrupção material, nas formas do enriquecimento ilícito, dos compadrios, do tráfico de influencias, dos favorecimentos, do nepotismo, que estão emporcalhando a vida em sociedade. Diga-se, que estão sujando a democracia que o País pretendia limpa e transparente.
O PSD, já escolheu o mote, diz que o PS se esgotou, e que agora é a sua vez. E que, para isso, é preciso que receba o voto de todo o País. Para quê, exactamente, não fica nada claro, não se percebe bem, as falas são sobre generalidades, apoiadas em afirmações por provar, e com objectivos, e métodos para os atingir, não concretizados. As medidas anunciadas, são a continuação, para pior, das que têm vindo a ser aplicadas até agora pelo PS.
Não há nada dito pelo PSD sobre novas formas concretas, exactas, para garantir o direito público à saúde, o direito público a uma justa reforma e suporte na velhice, o direito publico à instrução até onde cada um puder, ou quiser, chegar, o direito público de acesso ao trabalho com plenos direitos laborais. Nada é dito pelo PSD sobre o papel do Estado na garantia, que lhe compete, do direito público à qualidade de vida, à paz social, à solidariedade. Nada do que é dito pelo PSD prima pela clareza e transparência onde se possa apoiar a certeza da honesta mudança de procedimentos, que substitua o método, do PS, de falsas promessas.
O que se sabe, de concreto, é que o PSD tem sido parte activa nas politicas seguidas pelo tal PS que agora diz esgotado. Não que o PSD se tenha oposto aos resultados das acções do PS, o que tem é achado poucos. Ou seja, que quer mais, muito mais, do mesmo que, a verdade é essa, provocou os problemas actuais.
O PSD, não é alternativa. A alternativa, é uma completa viragem na política nacional. Está em quem propõe uma nova política, em quem não permita a continuação da actual.
Enfileirando na primeira linha dessas propostas de verdadeira alternativa, onde sempre esteve, encontra-se, sempre, o PCP.
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