Em resultado de uma política económica e social errada, o nosso país está confrontado com um alto nível de desemprego, uma enorme dívida e maiores relações de dependência.
O Algarve é bem expressão do resultado dessa política e de um errado modelo de desenvolvimento, sendo a região onde o desemprego mais tem subido, onde a precariedade maior expressão possui e as assimetrias tendem a acentuar-se.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) propõe aos trabalhadores e aos que vivem das suas pensões ou reformas mais sacrifícios. Propõe a privatização de sectores fundamentais ou estratégicos para a economia nacional – TAP, CTT, REN, GALP, entre outras.
O PEC propõe o prosseguimento da mesma política que conduziu à destruição do aparelho produtivo, ao aumento da nossa dependência, ao desemprego, ao aumento das falências e insolvências por parte de milhares de micro e pequenos empresários. Simultaneamente, o PEC tenderá a agravar as capacidades de intervenção das autarquias na prossecução dos seus objectivos.
Há outro rumo para a política nacional e regional, dignificando o trabalho e os trabalhadores, apoiando as micro e pequenas empresas, introduzindo uma maior justiça fiscal, defendendo e potenciando a produção nacional, reforçando o sector empresarial do Estado.
Neste sentido, a eleita da CDU Coligação Democrática Unitária propõe
Que a Assembleia Municipal de Lagos expresse a sua recusa às orientações do Programa de Estabilidade e Crescimento por serem lesivas dos interesses das populações, nomeadamente as de menores recursos.
Lagos, 26 de Abril de 2010
A Eleita da CDU
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